Desde o dia 18 de março, Santa Catarina aplica doses da vacina contra a gripe. Entretanto, segundo dados do Ministério da Saúde, atualizados nesta sexta-feira (19), apenas 24,82% do público-alvo recebeu o imunizante, sendo, Joinville, no Norte catarinense, e Florianópolis, a Capital do Estado, as cidades que mais vacinaram até o momento. 

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Segundo informações da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive), a meta de Santa Catarina é vacinar contra a gripe 2.721.352 pessoas, ou seja, 90% do público-alvo. A campanha de vacinação vai até o dia 31 de maio. 

Com 45.675 doses aplicadas, Joinville é o município com maior adesão da vacina. Entretanto, mesmo liderando o ranking, a cidade do Norte de Santa Catarina tem somente 24,44% do público-alvo vacinado. 

Florianópolis ocupa o segundo lugar entre as cidades catarinenses que mais vacinaram. Até esta quarta-feira, a Capital havia aplicado 43.932 de doses, com uma cobertura vacinal de 23,17% do público-alvo. 

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Após Dia D, cobertura vacinal contra a gripe segue abaixo da meta em SC

Chapecó, no Oeste do Estado, também aparece entre as cidades que mais vacinaram. Segundo o Ministério da Saúde, a cidade aplicou 25.750 de doses até o momento e tem uma cobertura vacinal de 27,45%.  

Em seguida está São José, na Grande Florianópolis, com uma taxa de vacinação de 27,51%. O município havia aplicado 24.730 doses até esta sexta-feira.

Confira as cidades de SC que mais vacinaram contra a gripe 

  1. Joinville – 45.675 de doses aplicadas
  2. Florianópolis – 43.932 de doses aplicadas
  3. Chapecó – 25.750 de doses aplicadas
  4. São José – 24.730 de doses aplicadas
  5. Criciúma – 23.544 de doses aplicadas
  6. Tubarão – 14.977 de doses aplicadas
  7. Itajaí – 14.668 de doses aplicadas
  8. Palhoça -14.524 de doses aplicadas
  9. Jaraguá do Sul – 12.138 de doses aplicadas
  10.  Balneário Camboriú – 10.220 de doses aplicadas

Baixa adesão à vacina contra a gripe em SC 

Devido a baixa adesão, Secretária de Estado da Saúde fez um alerta sobre a importância da vacinação da gripe em crianças e idosos para evitar internações. Mesmo com o “Dia D” de vacinação, que ocorreu no último sábado (13), apenas 20,7% das doses disponíveis foram aplicadas.

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Carmen Zanotto, secretária de saúde do Estado, reforçou a importância da vacinação contra a gripe durante a reunião da Comissão de Saúde na terça-feira (16), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

Com baixa adesão à vacina contra a gripe, SC alerta sobre a importância do imunizante

— A vacina que está aqui em Santa Catarina, precisa sair da rede de frio e ir para o braço daquele que tem direito de receber (…). Assim como a dengue no país, as doenças respiratórias também chegaram antes. Então, nosso grande apelo é que a população, que está elencada como público-alvo, compareça na sala de vacina e faça a imunização — alerta a secretária.

A secretária destacou, ainda, que o foco é continuar a imunização da população já identificada como prioritária. No entanto, se a adesão à vacina não apresentar avanços significativos ao longo do mês, será realizada uma conversa com o Ministério da Saúde (MS), assim como foi feito para a dengue, para expandir o alcance da campanha.

Os grupos prioritários para receber a vacina contra a gripe são:  

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
  • Trabalhadores da saúde;
  • Gestantes e puérperas (mães até 45 após o parto);
  • Professores do ensino básico e superior;
  • Povos indígenas e quilombolas;
  • Idosos com 60 anos ou mais de idade;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das Forças de Segurança e Salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
  • Trabalhadores Portuários;
  • População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

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