Com bandana azul amarrada no pescoço, até o labrador dourado de dez anos da família parece animado ao brincar pelos jardins da Pedra Branca. Antes somente pais de pet, Lidiane e Tiago agora possuem dois filhos: Pedro e Marina.
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Criar raízes foi difícil, mas já faz seis anos que os cinco vivem em terras catarinenses.
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De mudanças constantes à viver para sempre
Tiago Furlanetto, de 40 anos, é de Porto Alegre e já passou por vários locais antes de vir a Santa Catarina. Morou doze anos no Nordeste. Primeiro em Pernambuco, depois em Sergipe. Tudo isso antes de embarcar em uma nova mudança, ainda mais desafiadora: pela mesma empresa em que trabalha ainda hoje, foi transferido para Montevidéu, no Uruguai.
A sergipana Lidiane, de 33 anos, encarou o desafio em conjunto. Trocou o calor do nordeste – local que ama e onde passa as férias quando consegue retornar ao calor e belíssimas praias – para acompanhar Tiago nessa jornada.
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– O Uruguai foi um choque pra mim. Lembro que nos mudamos em agosto e foi tanto um choque cultural quanto na questão do clima. Demorei muito para me adaptar, mas passamos quase seis anos. Até brinco que foi uma festa chegar aqui – conta, animada.
Pertencimento não depende da origem
Com o passar dos anos, o sentimento de não pertencer ao país vizinho fez com que a família resolvesse se mudar de vez para o Brasil, mas para o estado catarinense. A realidade foi outra: mesmo que não sejam daqui, a sensação é de ter achado o local para passar o resto de suas vidas.
A mãe de Lidiane já tinha em mente que não era muito do perfil da filha viver para sempre em um único lugar. Por isso, quando ela disse que além de continuar na Pedra Branca, queria comprar um terreno para construir uma casa dos sonhos, advertiu a filha, como se soubesse que ela iria mudar de ideia. Mas isso não aconteceu.
– Como mora muita gente que não é daqui, eu tive a sensação de que está todo mundo querendo se integrar. A gente tinha uma filosofia de não comprar nada, não querer se fixar. Mas a gente se apaixonou pelo bairro. É minha casa dos sonhos e é pra ser pra sempre – completa a sergipana.
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Tiago também mudou a filosofia de vida ao se apaixonar pela Cidade Criativa. A vontade era construir uma casa para a vida toda e, como surgiu uma oportunidade de compra de um terreno na região, essa foi a chance que a família precisava para ter um espaço maior para as crianças crescerem. Antes, ele gostava de não ter um local fixo para viver, para poder conhecer novos locais, culturas e pessoas. Mas hoje, com o passar dos anos, os benefícios de ter um cantinho para chamar de seu já fizeram dele fã de programas que envolvam casa e decoração.
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– O mais engraçado é que a gente muda até os tipos de canal na televisão. Eu via um tipo de canal, via várias séries, mas agora só vejo Discovery Home and Health. Fico a semana toda vendo programas de arquitetura, sobre como fazer uma reforma – brinca.
Hoje, a Cidade Criativa Pedra Branca possui uma população de 12 mil moradores, oito mil trabalhadores e sete mil estudantes.
– Estamos na fase de curtir essa mudança. Estamos super animados pra começar a obra e fazer uma casa para passar a vida. Nosso objetivo é fazer uma casa super do nosso jeito, temos conversado muito sobre como seria o projeto. O desejo é passar o resto da vida nessa casa – completa.
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Confira os depoimentos de quem já vive esta realidade.
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