Experimente pesquisar as palavras “febre e dor de cabeça” no Google. Em menos de um segundo, o buscador trará algumas respostas: artigos, publicações em blogs, e também a caixinha “Doenças relacionadas”. Muito rapidamente o paciente mais suscetível a se impressionar com o que lê na internet pode se convencer de que esses sintomas, extremamente comuns a diversas doenças, são um sinal claro de meningite, dengue ou chikungunya.
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Um estudo publicado na revista científica The Medical Journal of Australia mostra que mais de um terço dos pacientes procuram informações sobre os sintomas antes de procurarem atendimento médico e mais da metade pesquisam continuamente sobre saúde na internet. Outra pesquisa, divulgada na mesma publicação, analisou 36 verificadores internacionais de sintomas para dispositivos móveis e baseados na Web e, como resultado, identificou que o diagnóstico correto é o primeiro resultado dos buscadores em apenas 36% das pesquisas, além de que os conselhos fornecidos sobre quando e onde procurar atendimento médico eram precisos em apenas 49% das vezes.
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— Quem nunca se rendeu a pesquisar sintomas e possíveis doenças na internet que atire a primeira pedra — brinca a médica Cristina Broilo, Head de Saúde Digital e Telemedicina, que atua diretamente no desenvolvimento de Algoritmos Médicos de Inteligência Artificial.
— Mas, a partir de informações como os resultados dessas pesquisas, devemos parar para refletir sobre a falta de confiabilidade dos dados da grande rede e como isso impacta na percepção dos usuários da internet, que podem acabar acreditando em diagnósticos que não são verdadeiros, comprometendo sua saúde mental gerando ansiedade e outros transtornos — completa.
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Outro risco que vem acompanhado das pesquisas na internet e dos diagnósticos incertos é a automedicação. O ato de ingerir medicamentos por conta própria e sem orientação médica pode, como explica Cristina, parecer tentador para aliviar os sintomas, mas pode também acarretar em sérios problemas, como o agravamento do caso ou fazer com que o microorganismo se torne mais resistente.
— Não estamos nem entrando no mérito de consequência mais graves, como interação entre dois ou mais medicamentos, reações alérgicas graves como a anafilaxia, o risco de intoxicação e até mesmo, infelizmente, a morte. A gente precisa lembrar que toda medicação tem efeito colateral e, portanto, tem riscos, como é possível ver na bula gigantesca de muitos deles. As pessoas às vezes se recusam a tomar medicação prescrita por um médico ao lerem a bula, mas tomam o analgésico campeão de qualquer balcão de farmácia, sem nunca nem ter se preocupado com isso e sem saber que em outros países essa medicação foi banida devido aos seus risco — explica.
O que faço se não posso pesquisar?
A questão não é nunca fazer pesquisas e, sim, tentar fazer buscas mais qualificadas. Com o acesso à informação avançando cada vez mais, é possível consumir conteúdos de revistas científicas revisadas por pares e outros materiais de qualidade. Como explica Cristina, é importante ter um olhar crítico sobre as fontes de informação.
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— Às vezes, as informações que são mais veiculadas não significam as mais indicadas, ou seja, com respaldo científico. Algumas dicas que podem ajudar é questionar quem é responsável pelo site, a missão e a política de publicação do site, se apresenta lista de referências, se a informação é atual e se o site exige cadastro para direcionar o usuário para diferentes níveis de profundidade da informação a depender se é leigo ou profissional da saúde. Alguns portais mais confiáveis para obtenção de informação de qualidade são sites de organizações científicas, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), organizações não-governamentais, sites de associações de especialidades médicas, órgãos governamentais como o Ministério da Saúde e plataformas científicas como a Scielo — relata.
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De forma geral, a dica da médica é que os pacientes sempre tomem cuidado com a alimentação, hidratação e busquem apoio da equipe de saúde de confiança. O atendimento médico é um momento importante para sanar dúvidas e guiar os possíveis caminhos terapêuticos, com base na experiência do profissional.

— É benéfico para a relação médico paciente que os médicos reconheçam e discutam sobre as informações de saúde encontradas na internet também, sendo improvável que os pacientes se utilizem disso para questionar ou discordar dos tratamentos recomendados — destaca.
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Em muitos casos, o uso da internet pode ir além das simples pesquisas online — a telemedicina, recentemente regulamentada no Brasil, é uma possibilidade que se expandiu no início da pandemia de Covid-19 e se mostrou uma alternativa positiva tanto para pacientes quanto para profissionais e instituições de saúde. Segundo Cristina, a teleconsulta é recomendada em situações que não requerem exame físico obrigatório e que não sejam emergenciais, permitindo que o paciente receba assistência médica remota sem sair de casa, o que muitas vezes amplia o acesso a diferentes especialidades.
— Não há mais como pensar em medicina sem incluir a telemedicina e o seu papel revolucionário na forma de praticar saúde e na relação médico paciente — finaliza Cristina.
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O atendimento disponível 24 horas é um dos maiores diferenciais da telemedicina. Em Biguaçu, na Grande Florianópolis, a Italife oferece teleatendimento, consultas por videoconferência com especialistas e desconto de até 80% em farmácias credenciadas em todo o Brasil.
— Minha experiência com a Italife foi ótima! Os funcionários são muito atenciosos e o atendimento é muito rápido e prático. Optei pela telemedicina por conta da praticidade, acredito que o atendimento virtual, atualmente, é muito mais fácil para a rotina e muito mais ágil quando precisamos — conta a cliente da Italife, Luiza dos Santos, Analista de Pós-Vendas.
A Italife funciona como um serviço de assinatura e é tão simples quanto a própria pesquisa em um buscador online. Além de não existir limites para o uso da plataforma – ou seja, você pode consultar quantas vezes quiser – é possível ser atendido por um médico através de um chat, telefone ou chamada de vídeo. As receitas médicas, atestados e outras indicações que o profissional fizer são todas válidas.
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A cliente da Italife, Gabrielly da Conceição, contou com a ajuda das consultas virtuais após ter uma experiência negativa de automedicação.
— Houve uma situação em que eu queria trocar meu anticoncepcional, não queria ter que ir até o posto de saúde só para falar sobre isso e, antes, já tinha trocado o medicamento por conta própria e tive problemas. Por isso, com as teleconsultas, liguei lá e me explicaram bem certinho qual era o melhor a tomar junto à receita — conta a Coordenadora de Operações.
Diferente dos planos de saúde, pela Italife o atendimento com especialistas como cardiologistas, pediatras e dermatologistas é agendado rapidamente, além de contar com os serviços de orientação psicológica, nutricional, desconto em medicamentos, exames e outros serviços.
Veja qual é o plano ideal para a sua necessidade no site da Italife.
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