Além das belezas naturais, Florianópolis ostenta alguns dos melhores índices do país em hábitos saudáveis, que incluem atividades físicas regulares e boa alimentação.
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Dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico ( Vigitel 2014), divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde, reforçam que a cidadeainda é a que mais pratica exercícios no tempo livre, a que mais come frutas e hortaliças e a grande novidade: tem o menor índice de obesos entre as capitais.
Para João Luiz Bastos, professor do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o fator que mais impacta nesse cenário positivo é o alto nível de escolaridade e renda da população:
– A escolaridade é vista na área da saúde como uma característica muito importante para aquisição de bons hábitos de saúde.
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O uso de transporte alternativo, como bicicleta e caminhada, também favorece os bons índices.

Déborah Malta, diretora de Vigilância de Agravos e Doenças Não- Transmissíveis do Ministério da Saúde, afirma que ser uma cidade litorânea é um convite aos exercícios.
– Se você equacionar a alimentação saudável e a prática de exercícios, o índice de obesidade é consequência – diz Déborah.
Iberê do Nascimento, responsável pela área de promoção à saúde da Unimed Grande Florianópolis, defende que espaços urbanos, como ciclovias, parques, academias ao ar livre, além do acesso a serviços e programas de saúde também influenciam.
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Mas ainda há desafios. Para Bastos, o fato de Florianópolis estar melhor em relação às capitais não quer dizer que está bem. Ele cita que em outros países, além de incentivo ao transporte alternativo, há políticas para dietas saudáveis, com preços mais acessíveis a alimentos orgânicos.