Tudo começou quando algumas pesquisas relataram que esquimós, consumidores de peixes gordurosos, apresentavam baixa prevalência de doenças cardiovasculares. Esses resultados evidenciaram a importância das gorduras insaturadas – gorduras “boas” – na alimentação. Com base nesses indícios, incluir o pescado na dieta regularmente passou a ser requisito para uma boa alimentação.

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De acordo com a nutricionista Joana Lemos, as gorduras chamadas ômega 3 e ômega 6 fazem parte do grupo de insaturadas.

– Nosso corpo não consegue fabricar essas gorduras, por isso a importância de ingeri-las pela alimentação – explica a nutricionista.

Pesquisas apontam que a deficiência de ômega 3 no organismo está associada às doenças do Sistema Nervoso Central, como a depressão, a esquizofrenia, o déficit de atenção, a hiperatividade e a agressividade, além de doenças cardiovasculares como um todo.

A recomendação para consumo de carnes, segundo Joana, é peixe três vezes na semana, carne de gado duas vezes, e frango duas vezes por semana.

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– Essa divisão faria com que estivéssemos prevenindo as doenças do coração – destaca.

Peixes como o salmão, a anchova, a tainha, a truta, a cavala, a sardinha e o arenque são os melhores em termos de quantidade de ômega 3. Eles podem ser comprados congelados ou frescos. Para o preparo, o ideal é que seja assado, grelhado ou ensopado. Nessas condições, as propriedades benéficas não se perdem. É importante evitar peixes fritos, que podem destruir os ácidos ômega-3.

– Vale ficar atento porque alguns frutos do mar têm excesso de colesterol, como camarão, lula, ostra e mexilhões – alerta a nutricionista.