Kennedy Nunes (PSD), se eleito prefeito de Joinville, precisará mais do PSDB do que Udo Döhler (PMDB). Essa consideração, aliada às propagandas e referências da campanha peemedebista “às mãos limpas”, a amizade entre o tucano e o deputado estadual Darci de Matos (PSD) e a semelhança do perfil do eleitor de Tebaldi com o pessedista foram alguns dos motivos que levaram Tebaldi a colocar o PSDB ao lado de Kennedy no segundo turno das eleições municipais.
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Nesta quarta-feira, em coletiva à imprensa, Tebaldi confirmou que apoiará Kennedy no segundo turno.
– Essa é a decisão do partido. Não precisamos personalizar esse apoio, mas o Kennedy é o meu candidato -, afirmou. Ressentido pelas propagandas que faziam referência às mãos limpas feitas pela campanha do PMDB – que considerou preconceituosas – e das menções ao fato de responder a processos na Justiça, Tebaldi falou que a escolha do partido entre as opções de permanecer neutro na disputa e de apoiar Kennedy passou por entender que o eleitor quer votar no novo.
E entre Udo e Kennedy, o novo para o PSDB, seria o deputado estadual.
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– Ouvimos o clamor das ruas -, diz.
Mesmo não tendo o consenso de todos os vereadores eleitos – Fábio Dalonso deve apoiar Udo Döhler -, os tucanos já entregaram uma cópia do plano de governo para a coordenação da campanha de Kennedy, que deverá incluir algumas propostas do tucano, especialmente a implantação do ensino em tempo integral.
No início, Tebaldi não irá participar da campanha de Kennedy. A ideia é colocar apenas militância trabalhando para o deputado. Cromácio da Rosa, integrante do diretório tucano, irá se integrar à campanha de Kennedy.
Tebaldi não quer vincular sua imagem à do pessedista porque considera que poderia atrair muita rejeição ao candidato.
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– Não posso participar da campanha e acabar gerando um desgaste para ele. Eu tenho uma certa rejeição e tenho que compreender isso -, diz.
Antes de confirmar seu apoio a Kennedy, o tucano chegou a conversar por telefone e depois pessoalmente com o senador Luiz Henrique, mas preferiu fechar com Kennedy porque este teria o “eleitorado na periferia, onde está o do PSDB”.
Com o acerto, Kennedy Nunes diz que está apto a buscar os votos de Tebaldi.
– Vamos buscar o voto do 45. O Darci comandou esse processo e tenho que agradecer a ele -, completou o pessedista.
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