Um concurso inédito promovido pela Epagri/Ciram no município de Lages, nos dias 29 e 30 de novembro premiou os melhores queijos artesanais de Santa Catarina. O objetivo do concurso é valorizar a diversidade cultural e geográfica do Estado, que se revela em alimentos únicos, com riqueza de sabores. A peça vencedora da categoria máxima foi o Queijo Colonial Curado, produzido na Queijaria Semprebom, de Nova Veneza, do agricultor José Carlos Semprebom.
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Além do queijo de José Carlos, outros 137 produtos foram avaliados. Destes, 14 receberam a premiação Ouro, 28 a Prata e 26 a Bronze. A escolha do queijo vencedor foi feita entre os medalhistas de Ouro. O produtor da Queijaria Superbom também teve outras duas peças premiadas com a medalha de prata. Ele comemora:
— Concorremos com queijos premiados internacionalmente e conseguimos a melhor premiação. Essa conquista é um reconhecimento da nossa qualidade, sabor e dedicação ao longo dos anos — diz José Carlos.
Os queijos premiados no concurso são produzidos em 30 municípios catarinenses. Confira as peças premiadas nas categorias Ouro, Prata e Bronze e descubra onde estão as melhores queijarias artesanais de Santa Catarina:
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Categoria Ouro
Categoria Prata
Categoria Bronze
A comissão técnica do 1° Concurso Estadual dos Queijos Artesanais de Santa Catarina foi composta por profissionais com capacitação técnica em análise sensorial e conhecimento técnico do processo produtivo de lácteos. Os jurados que avaliaram os queijos eram técnicos, lojistas e chefs de cozinha, entre outros.
A coordenadora do Programa Estadual Gestão e Mercados da Epagri, Telma Köene, considera que os queijos, além de economicamente muito significativos, representam a história, a tradição e a cultura local. Telma destaca que a notoriedade e a visibilidade dos produtos artesanais despertou diversas iniciativas de valorização do produto com identidade geográfica.
— As capacitações, concursos e trocas de experiências entre técnicos e agricultores são primordiais para a melhoria da qualidade das peças e real valorização dos costumes locais. Os técnicos precisam estar aptos e seguros para orientar os produtores, que por sua vez precisam entender os processos para produção de queijos com segurança e qualidade — diz a coordenadora.
*Sob supervisão de Andréa da Luz
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