A Chapecoense conheceu nesta semana os seus rivais na fase de grupos da Copa Libertadores da América. No grupo 7, o clube vai enfrentar o tradicional Nacional, do Uruguai, o cada vez mais perigoso Lanús, da Argentina, e o desconhecido Zulia, da Venezuela. O DC levantou o perfil dos rivais da equipe de SC para analisar qual será o tamanho da pedreira. Confira o histórico das equipes, quem foram os atletas destaques da última temporada e a classificação de dificuldade indicada pelo Diário

Continua depois da publicidade

Zulia Fútbol Club

Fundação: 2005 (11 anos).

Cidade: Maracaibo, Venezuela.

Continua depois da publicidade

1ª participação na Libertadores.

2º lugar no último campeonato venezuelano.

199º lugar no ranking da Conmebol.

O clube

Fundado em 2005, o jovem time do Zulia chegou a sua primeira Libertadores por ter terminado o campeonato venezuelano na segunda posição – seu melhor resultado na história. Campeão da Copa da Venezuela em 2016, o time também foi o vencedor do Torneio Clausura (o segundo turno do campeonato nacional). Na decisão, perdeu para o Zamora. Os Petroleros – apelido pelo qual o time é conhecido – ficam sediados na cidade de Maracaibo, capital do Estado de Zulia – que empresta o seu nome ao clube. O time joga no Estádio José Encarnación Romero, que tem capacidade para 45 mil torcedores.

O destaque

Formado nas divisões de base do próprio Zulia, o camisa 10 Jefferson Savarino é a referência técnica da equipe negriazule. O baixinho destro de 1m69cm é descrito como um jogador de velocidade, habilidade, visão de jogo e versatilidade. Na última temporada, mostrou outra característica importante para o time chegar ao êxito: o faro de gol. Com cinco gols no Apertura, somados aos 13 no Clausura e três na Copa da Venezuela, totalizou 21 tentos na temporada – número bastante superior aos seis que fez em 2015.

Club Atlético Lanús

Fundação: 1915 (101 anos). Cidade: Buenos Aires, Argentina.

6 participações na Libertadores.

Eliminado nas quartas de final em 2014.

6º lugar no atual campeonato argentino.

42º lugar no ranking da Conmebol.

O clube

Em sua história, o time da região metropolitana de Buenos Aires conquistou dois títulos argentinos – o último deles justamente na última temporada, o que credenciou a equipe à disputa da Libertadores. Na atual edição, o time está na sexta colocação. Em 14 jogos, soma sete vitórias, cinco empates e duas derrotas. Nos últimos anos, tem se tornado uma figurinha carimbada na disputa da competição continental, tendo jogado em 2008, 2009, 2010, 2012 e 2014. Na última delas teve o seu melhor resultado, chegando até as quartas de final, tendo sido eliminado pelo Bolívar. Foi campeão da Sul-Americana em 2013.

Continua depois da publicidade

O destaque

Com poucos estrangeiros no grupo, o Lanús aposta no DNA argentino para compor o elenco. O time não tem nomes de grande destaque internacional, mas tem peças que ajudam a explicar o porquê de viver um bom momento. No ataque, a dupla formada por Lautaro Acosta e José Sand resolve. O primeiro tem cinco gols no ano, o segundo, seis. Lá atrás, o camisa 1 Fernando Monetti é a referência. Titular em todas as partidas do time no campeonato argentino deste ano, ele é o goleiro menos vazado entre os 10 primeiros colocados.

Club Nacional de Football

Fundação: 1899 (117) anos.

Cidade: Montevidéu, Uruguai.

44 participações de Libertadores.

Três títulos da Libertadores (1971, 1980 e 1988).

Atual campeão uruguaio.

4º no ranking da Conmebol.

O clube

É o time que tem a camisa mais pesada do grupo 7. O Rey de Copas já conquistou três vezes a Libertadores. O time também é tricampeão mundial. O último título conquistado foi em 1988, mas isso não significa que a tradição do clube tem menos importância. No ano passado, na fase de grupos, esteve no mesmo do Palmeiras. Venceu o time paulista dentro e fora de casa e avançou com um ponto a mais que o atual campeão brasileiro. Só não chegou à semifinal porque foi eliminado pelo Boca Juniors nos pênaltis. Mas, antes disso, eliminou o Corinthians nas oitavas. É o atual campeão uruguaio.

O destaque

Do atual elenco da equipe, 12 jogadores são formados nas categorias de base do Nacional. Um exemplo conhecido de atleta oriundo da equipe é o veterano meia Martin Liguera, de 36 anos. Ele é conhecido no cenário catarinense por ter defendido o Joinville em 2013, em uma temporada em que teve atuações bastante irregulares. Em Montevidéu, no entanto, ele continua mostrando a sua classe. No campeonato uruguaio, o meia entrou em campo 13 vezes e marcou seis gols – uma ótima média para um atleta da sua posição.

Continua depois da publicidade

Leia mais

Chapecoense conhece rivais na Libertadores de 2017