Para que a organização tenha resultado uma aplicação “Planning” deve ir muito além de prever o futuro. Ela deve sustentar a mudança cultural da organização, permitindo que os próprios usuários gerem análises “self-service”, possibilitando que os gestores tenham assertividade na tomada de decisão e, consequentemente, que a empresa obtenha melhores resultados com este “novo normal” que se iniciará em breve.

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Uma boa ferramenta de Planning, deve contemplar todas as áreas da organização, incluindo vendas e pessoas, amarrando o cenário macroeconômico – imposto pelo Covid-19 – aos anseios internos de cada organização.

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É justamente essa necessidade de equilibrar os fatores externos e internos da organização que torna a tecnologia tão diferenciada: a possibilidade de simular em segundos o impacto de um grande número de variáveis (do cenário macroeconômico) no contexto empresarial.

— Uma empresa que vende, por exemplo, 10 mil produtos, para mil clientes, com 200 representantes espalhados por diversas regiões do Brasil, gera um volume de mais de 2 bilhões de registros, os quais precisam ser impactados (em tempo real) pela expectativa cambial futura, a qual oscila, por sua vez, conforme o número de infectados pelo coronavírus. Amarrar os impactos deste grande número de variáveis em modelos matemáticos só é possível com tecnologia Planning Analytics. — comenta Lucas Martins da Costa Moreira, co-fundador da Startup Catarinense BSuite.

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Como ainda não sabemos como será o mundo no pós-pandemia, as organizações que adaptarem os seus negócios mais rapidamente ao “novo normal”, estarão um passo à frente de seus concorrentes, sendo imprescindível, para tanto, simular todos os novos cenários, antecipando-se às ameaças e às oportunidades e, consequentemente, mitigando o risco empresarial.

Como a tecnologia auxilia no enfrentamento da crise

Mas, para que o ‘Planning Analytics’ seja aplicado com eficácia, é essencial agregar método e tecnologia. Alguns métodos são consagrados, como por exemplo: Planejamento Matricial, Base Zero (OBZ) ou Base Histórica (OBH). Cada um com suas vantagens e desvantagens, mas todos com um ponto em comum: buscam perder menos (ou ganhar mais), minimizando os impactos negativos (ou maximizando os positivos) desta crise sem precedentes.

Já sob o aspecto tecnológico, a aliança entre Computação em Nuvem e Inteligência Artificial é uma das melhores formas de “preparar o terreno” para a transformação digital do Planning Analytics. Embora seja visto com desconfiança por muitos empresários, a utilização de servidores in cloud viabiliza uma solução Analytics para empresas de menor porte.

— Soluções de Planning instaladas “on premise” são realidade para grandes corporações a alguns anos. Já para as pequenas e médias empresas, essa tecnologia só se tornou acessível com o advento da computação em nuvem, diminuindo os investimentos necessários em licenciamento e infraestrutura — diz o especialista.

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Já o uso de inteligência artificial nos modelos de planejamento orçamentário, pode gerar insights significativos, não detectados pelo olho humano.

— Não temos “base histórica” de como será o mundo pós pandemia, deixando a nossa visão míope – sem estimativa de longo prazo. A verdade é que, em um mundo em constante evolução, soluções ágeis e flexíveis que preveem um cenário futuro em minutos, podem definir os rumos da sua organização, tornando-se importante vantagem competitiva frente aos concorrentes — afirma.

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Afinal, da mesma forma como os carros autônomos, podemos imaginar um modelo de gestão autossuficiente, no qual, analisando as variáveis internas, as necessidades socioambientais, as normas legais e as diretrizes políticas do país, o próprio “Planning Analytics” saberá exatamente, conforme curva de oferta e demanda, o melhor momento para aumentar (ou diminuir) os preços de suas mercadorias, garantindo, sobretudo, a margem pretendida ao acionista.

— Bom, mas isso já é um exercício de futurologia, que vai ficar para um momento pós pós COVID. Por enquanto, vamos apenas planejar os próximos meses e garantir a sobrevivência dos nossos negócios no segundo semestre de 2020 — incentiva Lucas.

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