Montar o quarto para um novo integrante da família é a realização de um sonho para os pais, principalmente os de primeira viagem. Os detalhes da decoração devem tornar o cantinho aconchegante, para que o bebê se sinta confortável e seguro para uma boa noite de sono. Nesse local especial, cada móvel tem uma função definida para tornar a rotina mais agradável em momentos como a troca das fraldas e a amamentação.
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Objetos que inspirem o desenvolvimento, luzes difusas e móveis multifuncionais que possam ser utilizados quando o filho crescer um pouco estão entre as principais dicas das arquitetas consultadas pelo especial Morar Bem.
Aposte em tons neutros e capriche nos detalhes
A arquiteta Jessica Duarte acredita que a primeira coisa para se levar em consideração é a base dos tons do quarto. Se for usar papel de parede, evitar exageros e muitas informações. A proporção ideal, segundo ela, seria de meia parede ou dois terços lisos e papel de parede utilizado dali para cima, para balancear.
– Indico bases neutras e oriento a evitar tons vibrantes, pois pode deixar o bebê um pouco agitado. Os pais podem usar tons assim em peças decorativas, para contrastar, mas manter a base mais aconchegante.
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Já a arquiteta Juliana Campelo aponta que o primeiro passo é pensar se o quarto vai ser usado a curto ou longo prazo. Se a decoração for mudar no futuro, uma opção é escolher um tema, com clima mais infantil, para trazer estímulos diferentes, mas sem excesso de informações. Ela também orienta a usar uma base neutra, mas não precisa ser apenas branco ou bege, os pais podem usar cores como amarelo, verde e lilás claro.
– Gosto de quartos um pouco mais clean, com pontos de cor e decoração mais infantil, com bonecos e ursinhos de pelúcia para o bebê.
Disposição e funcionalidade dos imóveis para o melhor conforto e segurança
Após a pintura, o próximo passo é dispor os móveis que vão compor o ambiente, como berço, cômoda, que pode servir de trocador, poltrona de amamentação e roupeiro.

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– A poltrona é legal levar em consideração que seja bem confortável para a mãe, importante que ela tenha braços para que a mãe possa apoiar, assim como um banquinho para os pés, ou um puff, para que a perna da mãe fique elevada, às vezes ainda tem um inchaço da gravidez. Também é bom colocar uma mesinha lateral para apoiar mamadeira, celular, bem prática, pertinho, só para auxiliar no uso mesmo – comenta Duarte.
Para o berço, os adaptáveis podem ser utilizados por mais tempo, pois viram uma caminha para a criança depois. Os do tipo evolution têm três fases, que mudam conforme o bebê vai crescendo, assim os pais conseguem usar o mesmo móvel. Os materiais não podem ser muito sintéticos, porque o bebê coloca a boca, morde, a pintura não deve sair fácil. Evitar também peças com quinas muito vivas, para evitar acidentes, e materiais de vidro.
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Outra orientação da arquiteta Juliana Campelo é o uso de materiais de fácil limpeza e capas para alguns móveis como colchão e poltrona. Quando o assunto é a segurança do bebê, Campelo destaca que a cômoda deve ser parafusada na parede, pois às vezes a criança tenta escalar o móvel, que pode cair.
– Para o quarto do bebê, é um momento super especial, os móveis planejados ainda são a melhor opção, pois são mais funcionais e ergonômicos. Conseguimos, com mais facilidade, pensar na altura dos pais e na disposição do quarto. Se os pais puderem investir, vale a pena.
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A iluminação é peça chave. Para as arquitetas, a dica é optar por luzes adaptáveis, mudando a intensidade segundo o que ocorre no ambiente, é mais confortável para o bebê. Se a mãe estiver amamentando ou beber enquanto está quase dormindo, é possível deixar a luz baixinha. O ponto de luz central – que é o mais comum nos apartamentos – não é indicado para o quarto do pequeno. A iluminação indireta, de forma difusa, que não esteja direcionada para o bebê, é a recomendação, com abajures e lâmpadas refletoras.
– Os pais podem optar por usar lâmpadas em LED, que esquentam menos e são mais seguras, direcionadas para a parede, quadros e nichos. Cores quentes são mais aconchegantes – reforça Duarte.
Modelo montessoriano é proposta pensada na ótica da criança
Quando a criança cresce, um modelo de quarto que está em alta na arquitetura e design de interiores é o montessoriano. Um dos exemplos é a cama em forma de “casinha”, com decoração ajustada às necessidades da criança, que reforça a educação e criatividade.

Jessica Duarte explica que esse é um método criado pela médica italiana Maria Montessori, para que a criança se desenvolva a partir de diversos estímulos, como visuais e auditivos.
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– Tudo é pensado no uso da ótica da criança, ela tem que se sentir à vontade para usar. Uma cama baixinha para ela sair sozinha, outros itens ficam na base do roupeiro. Essa proposta sugere que os brinquedos fiquem em cestos para que a própria criança arrume depois, que ela tenha autonomia – completa a arquiteta.
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