Ao chegarem em Itajaí, os veleiros que competem na The Ocean Race terão completado um percurso de 12.750 milhas náuticas (quase 24 mil quilômetros, mais de meia volta ao mundo) sem atracar desde a partida da Cidade do Cabo, na África do Sul, em 26 de fevereiro. Depois de cruzarem os oceanos Índico e Pacífico e enfrentarem os ventos e correntezas do temido Cabo Horn, no extremo Sul do continente americano, as embarcações vão passar por um merecido período de reparos na Ocean Live Park Itajaí, o nome oficial da Vila da Regata, em Itajaí.
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E o público poderá ver de perto toda a movimentação em um espaço especial, próximo ao Rio Itajaí-Açu. Justamente por ser o destino da maior etapa da prova, a parada em Itajaí conta com a maior área de manutenção (haul-out) de toda a The Ocean Race.
– Essa decisão se baseia na milhagem velejada e nas condições de navegação do percurso, que acabam tendo um imenso impacto na lista de trabalhos a serem realizados para colocar os barcos de volta para a água em excelentes condições para a largada da próxima etapa, em 23 de abril – explica o diretor técnico da prova, Neil Cox.
Barcos voadores na The Ocean Race: uma nova era na competição
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A próxima parada com oportunidade de manutenção será somente em Aarhus, na Dinamarca, 10 mil milhas náuticas depois de Itajaí. Além dessas duas, os barcos também passaram por reparos na África do Sul, antes do começo da terceira etapa. De qualquer forma, ao longo de toda a prova as equipes também precisam fazer reparos e usar toda a criatividade para resolver problemas com os barcos em movimento.

Cada time conta com uma equipe técnica de até 14 pessoas especializadas em construção naval, cordames, fabricação de velas, eletrônica, hidráulica e engenharia. Eles também contratam serviços de técnicos e empresas locais e têm apoio direto da Marina Itajaí, que recebe os barcos de suporte e gerenciamento da regata.
Primeiro barco da Ocean Race chega a Itajaí após ter problemas no casco
Segundo Cox, alguns dos momentos que mais chamam a atenção do público na área de manutenção são os serviços nos cascos, mastros e cordames, além do momento em que os barcos são retirados de guindaste das águas. As embarcações da categoria Imoca tem 60 pés (18,3 metros) de comprimento, atingem uma velocidade de 70 quilômetros por hora e são construídas com tecnologia de ponta para alta performance.
*Reportagem de Leo Laps.
Conheça as equipes que disputam a The Ocean Race
Cinco equipes competem na categoria Imoca. Estas embarcações competem em todas as etapas, de Alicante, na Espanha, onde foi o ponto de partida, até Gênova, na Itália, ponto de chegada. São estes barcos que estarão em Itajaí.
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A seguir, conheça os membros das cinco equipes que disputam a corrida na categoria Imoca.
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