O cadastro na plataforma Lattes é como uma versão acadêmica do currículo profissional, exigido nas atividades de pesquisa
O cadastro na plataforma Lattes é como uma versão acadêmica do currículo profissional, exigido nas atividades de pesquisa (Foto: Nereu de Almeida / Agencia RBS)

Dar início à carreira acadêmica é bastante parecido com o primeiro passo para uma seleção profissional: é preciso apresentar um currículo. E o Ensino Superior tem uma plataforma própria para isso, o Lattes. Pode conferir: todo professor universitário tem um, e todo aluno envolvido em pesquisas também.

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Cinco dicas para fazer seu currículo Lattes

– Inclusive estudantes do Ensino Médio e de escolas técnicas podem ter currículo Lattes, porque isso é exigência para participar de bolsas, como as do CNPq. Qualquer pessoa que deseja iniciar a vida na pesquisa acadêmica deve entrar nessa plataforma – diz Dorotea Frank Kersch, diretora adjunta de pesquisa e pós-graduação da Unisinos.

Quem se formou na universidade sem ter ingressado na pesquisa e agora pretende fazer um mestrado também precisa estar na plataforma Lattes para concorrer a uma vaga na pós-graduação. O processo de criação é relativamente simples: para uniformizar o sistema, o preenchimento é dividido em seções. E quem deixou a pesquisa de lado durante a formação não precisa se preocupar.

VÍDEO: dicas ajudam a formatar um currículo competitivo

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– Produções literárias, participações em projetos voluntários podem ser colocadas. Quem fez intercâmbio ou curso no Exterior também pode mencionar isso no Lattes – explica Cristiane Avancini Alves, assessora da Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (ProPEx) do UniRitter.

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Se você vai criar o currículo pela primeira vez, atenção: não é preciso incluir tudo. Destaque as atuações mais relevantes. As professoras reforçam a importância de apenas incluir informações corretas e mantê-las atualizadas.

Explore a ferramenta

O currículo Lattes (acesse lattes.cnpq.br) exige um cadastro diretamente ligado ao CPF, para evitar duplicatas e dar credibilidade às informações. Deve-se incluir dados pessoais e profissionais, além do principal: a formação acadêmica.