A aproximação do Dia de Finados, quando diferentes recipientes e flores são levados até os jazigos dos cemitérios, traz à tona uma preocupação antiga entre os profissionais da vigilância sanitária: a contaminação de doenças graves transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, febre chikungunya e zika vírus.

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Isso porque, sem o cuidado correto, os cemitérios podem se tornar verdadeiros criadouros do inseto transmissor, que se desenvolve em qualquer recipiente onde a água se acumula.

De acordo com o gerente de zoonoses da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC), João Fuck, muitas cidades têm os cemitérios como ponto estratégico de monitoramento, justamente, por serem um potencial de procriação dos insetos:

— Imagina se em cada túmulo existir um recipiente onde a água se acumula, como pratinhos de vasos, plantas com embalagens plásticas ou aqueles vasos fixos, que não dão possibilidade de escoamento. Isso, somado as condições climáticas que temos nesta época. É uma oportunidade de reprodução para os mosquitos — esclarece.

E, para evitar o aumento dos transmissores, especialmente nesta época do ano, quando as temperaturas se elevam e as chuvas caem com frequência, cuidados devem ser tomados. As recomendações são da Diretoria de Vigilância Epideomológica de Santa Catarina (Dive-SC).

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Cuidados

– Evite usar pratos nos vasos de plantas;

– Quando usar prato nos vasos, coloque areia até a borda;

– Floreiras de concreto devem estar furadas, para permitir o escoamento da água;

– Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;

– As embalagens plásticas das plantas devem ser retiradas;

– Retire a água acumulada em lajes;

– Evite acumular entulho.