As baixas temperaturas aumentam o desejo por amidos, gorduras, doces e tudo aquilo que é calórico: nosso organismo requer energia para suportar o frio.

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– Os sistemas de controle do apetite são mais voltados para o armazenamento. Tudo isto seria um bom motivo para ficar gordo se ainda precisássemos caçar e comer muito para sobreviver a longos períodos de fome – explica o diretor do Centro de Recuperação e Estudo da Obesidade (CREEO), Marcelo Kessler.

As proteínas, como carnes magras e ovos, são uma escolha que sacia o cérebro. Mas os confortos da atualidade e os anúncios da indústria de alimentos, que apelam de forma irresistível aos olhos e ao olfato, induzem à compulsão, ao sedentarismo e à obesidade.

– A educação alimentar deve estar aliada à cognição. Exercícios físicos ajudam a manter o equilíbrio entre corpo e mente, pois produzem sensação de bem-estar e ajudam no sono. Além disso, com a exposição ao sol, o organismo assimila vitamina D, que diminui o apetite – orienta.

Kessler lembra ainda de um desejo natural que fica encolhido nesta época, a sede. Uma opção para a ingestão de água no inverno é sob a forma de chás: aquecem e, desde que sem açúcar, não engordam.

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Sopas e caldos de legumes, por sua vez, são nutritivos, mas nada de pacotes prontos – eles contêm excesso de sal, o que induz à retenção de líquidos. Na falta de disposição para cozinhar, ou para quem segue uma dieta restrita, há sopas congeladas de qualidade que auxiliam a perder peso com mais sabor.