É preciso ficar atento à quantidade de chocolate que as crianças comem. Nesta época, resistir à gula com tanta oferta é um desafio. Quase todas as crianças adoram doces e chocolates. Os pais se preocupam com questões como quantidade, que tipo de doces oferecer e a partir de quando.
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O pediatra Benjamin Roitman, membro do Comitê de Pediatria Ambulatorial da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, defende que a degustação de chocolate deve ser feita usando o bom senso. Para ele, não é necessário proibir que as crianças comam doces, mas, para isso, deve haver limites e horários. O chocolate, ou outros doces, deve ser sobremesa, jamais substituir uma refeição.
Conforme a nutricionista do Colégio Farroupilha, da Capital, Magali Martins, o chocolate é um alimento equilibrado do ponto de vista nutricional, pois contém carboidratos, gorduras e proteínas em valores próximos, proporcionalmente, ao recomendado para uma dieta saudável. Ainda é rico em cálcio, ferro e flavonoides, nutrientes importantes para o crescimento e desenvolvimento. No entanto, a profissional ressalta que, no primeiro ano de vida, as crianças devem experimentar alimentos naturais. Opinião compartilhada por Roitman, que sugere, ainda, que os pais não apresentem comidas ricas em açúcar, como chocolate e refrigerante, antes dos três anos. Essas guloseimas, por serem muito calóricas, são causadoras da obesidade.
– A criança obesa tende a se tornar um adulto obeso e tem mais chances de ter diabetes do que uma criança magra – afirma o pediatra.
A nutricionista lembra que quem tem intolerância à lactose, tem diabetes ou é celíaco também pode aproveitar essas delícias, mas os adultos têm de estar atentos aos rótulos, que devem conter os ingredientes utilizados:
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– Hoje, existe uma variedade grande de chocolates como, por exemplo, chocolate diet para diabéticos, chocolate de soja para intolerantes à lactose e a maioria dos chocolates não contém glúten na composição para os celíacos.
Alguns ovos de Páscoa trazem no seu interior um brinquedo – outra tentação para as crianças. Contudo, na hora de escolher o presente, é necessário verificar a faixa etária apropriada (impressa na embalagem), conferir a idoneidade do fabricante e se o objeto não apresenta pontas ou faces cortantes, que podem machucar.