Após um início lento da vacinação contra a Covid no Brasil, o Ministério da Saúde organiza um calendário de recebimento de doses do imunizante para garantir que toda a população brasileira seja vacinada até o final de 2021. As remessas de vacinas são adquiridas diretamente dos laboratórios produtores ou pelo consórcio Covax Facility, uma espécie de centro de distribuição internacional de vacinas.
Continua depois da publicidade
> Tire as dúvidas que ainda restam sobre a vacina da Covid-19
> SC passa de 150 mil vacinas contra o coronavírus aplicadas
No início do mês de fevereiro, o Senado aprovou a adesão do Brasil ao consórcio Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS). A Anvisa, por sua vez, dispensou o registro ou a autorização do uso emergencial das vacinas que o Brasil receberá por meio do consórcio internacional. A estimativa é de até o final do ano 42,5 milhões de doses enviadas pelo Covax cheguem ao país.
A primeira remessa enviada pela OMS será de um pouco mais de 10,6 milhões de doses:
• 2,65 milhões da AstraZeneca em março
• 7,95 milhões da AstraZeneca até junho
Continua depois da publicidade
Até o final do ano, o Brasil receberá mais aproximadamente 32 milhões de doses produzidas por laboratórios de escolha do governo, conforme cronogramas estabelecidos exclusivamente pelo Covax Facility.
> Se mantiver o atual ritmo, SC vai concluir vacinação contra o coronavírus em novembro de 2023
> Anvisa libera importação ilimitada de doses da vacina de Oxford contra a Covid-19
As vacinas adquiridas pelo Brasil diretamente dos laboratórios produtores nacionais e internacionais também devem chegar durante todo o ano. Até o final de 2021, espera-se receber do Instituto Butantan, de São Paulo, 100 milhões de doses da vacina CoronaVac:
• 8,7 milhões de doses em janeiro (já entregues)
• 9,3 milhões em fevereiro
• 18,1 milhões em março
• 15,93 milhões em abril
• 6,03 milhões em maio
• 6,03 milhões em junho
• 13,55 milhões em julho
• 13,55 milhões em agosto
• 8,8 milhões em setembro
O calendário estima o recebimento de 222,4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz):
Continua depois da publicidade
• 2 milhões de doses em janeiro (já entregues)
• 4 milhões em fevereiro
• 20,7 milhões em março
• 27,3 milhões em abril
• 28,6 milhões em maio
• 1,2 milhão em junho
• A Fiocruz deverá produzir e entregar mais 110 milhões de doses no segundo semestre
> Vacinação: a nossa vez vai chegar
> Alda Niemeyer, sobrevivente da 2ª Guerra Mundial, é vacinada contra Covid-19 em Blumenau
O calendário ainda prevê o recebimento de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V do Instituto Gamaleya, importadas da Rússia, pela farmacêutica União Química, que ainda não possui registro ou autorização emergencial para uso no Brasil. De acordo com a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Seas), a previsão é de que o contrato seja assinado esta semana e a entrega seja realizada dessa forma:
• 800 mil doses 15 dias após a assinatura
• 2 milhões após 45 dias da assinatura (abril)
• 7,6 milhões após 60 dias de assinatura (maio)
A previsão é de que a União Química comece a produzir mais 8 milhões de doses por mês até o final de 2021.
Continua depois da publicidade
> Primeira vacina brasileira contra Covid-19 é desenvolvida pela UFMG
A vacina Covaxin, que também está sendo analisada pelo governo brasileiro e não possui autorização para uso no país, deve entregar 20 milhões de doses importadas da Índia. A expectativa é de que o contrato também seja assinado nesta semana e o imunizante chegue ao Brasil seguindo a ordem:
• 4 milhões 20 dias após a assinatura do contrato (março)
• 4 milhões 30 dias após a assinatura do contrato (março)
• 4 milhões 45 dias após a assinatura do contrato (abril)
• 4 milhões 60 dias após a assinatura do contrato (abril)
• 4 milhões 70 dias após a assinatura do contrato (maio)
*Com informações de Agência Brasil e supervisão de Raquel Vieira
Leia também:
Florianópolis tem hospitais com UTIs lotadas e maior número de casos ativos de Covid-19 em SC
Volta às aulas em SC: Estado libera 100% da capacidade das salas
“Quero deixar meu legado”, diz gêmea que fez mudança de sexo