O debate entre os candidatos à prefeitura de Criciúma, no Sul do Estado, ocorreu nesta quinta-feira (12) a partir das 16h, com transmissão ao vivo pelo YouTube do NSC Total. A conversa teve mediação do apresentador e colunista da NSC, Renato Igor. O repórter Eduardo Prestes e a colunista Dagmara Spautz também participaram com perguntas.

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O debate com os candidatos a prefeito de Criciúma ocorreu em três blocos. Nos dois primeiros, os candidatos fizeram perguntas de tema livre entre si por uma rodada e também responderam a questionamentos de jornalistas da NSC em outra rodada de perguntas. No terceiro bloco, os concorrentes fizeram as considerações finais e disseram qual deve ser a prioridade dos primeiros 100 dias de governo em caso de vitória nas eleições de outubro.

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Como foi o debate entre os candidatos a prefeito de Criciúma

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As perguntas da colunista Dagmara Spautz e do repórter Eduardo Prestes tiveram como eixo os cinco temas definidos no projeto SC Ainda Melhor: saneamento básico, atendimento em postos de saúde, mobilidade urbana, transporte público e educação básica.

Participaram do debate os candidatos Arlindo Rocha (PT), Jorge Godinho (Solidariedade), Julio Kaminski (PP), Paulo Ferrarezi (MDB), Ricardo Guidi (PL) e Vaguinho (PSD). Foram convidados a participar do debate os candidatos de partidos, federações ou coligações com pelo menos cinco parlamentares no Congresso Nacional, conforme determina a legislação eleitoral.

Como os candidatos avaliam o debate

Arlindo Rocha (PT)

— [Avaliação] muito positiva. Acho que o público que acompanhou o debate vai poder comparar os candidatos, suas plataformas, e principalmente as suas posições de pensamentos e de atos, relativo ao governo estadual, ao governo federal, e também às contas e aos projetos e à estrutura do governo municipal. Ou seja, dá para o eleitor apurar a capacidade de cada candidato — avalia o candidato.

Jorge Godinho (Solidariedade)

— A avaliação [do debate] eu deixo para a sociedade fazer essa avaliação. Mas eu quero dizer que dentro dessas propostas que tem sido aqui feitas, são propostas vazias, sem objetivos, de outros governos. Nós temos uma proposta própria. O Solidariedade quer trazer um Hospital Universitário para cá, com recursos que existe o governo federal. É isso que nós vamos fazer assim que for eleito — afirma.

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Julio Kaminski (PP)

— Importante, na realidade, um debate como esse, você mostra as propostas. Tem gente aqui que fala de orçamento, mas não faz uma proposta para o município. Não funciona dessa forma. Nós estamos aqui no momento de alertar as pessoas e mostrar qual é o nosso papel nesse processo todo: se preocupar com pessoas acima de tudo e mostrar que esse trabalho pode ser realizado com humanização. Nós estamos discutindo a questão da água e esgoto, que é uma vergonha que acontece em Criciúma; a questão funerária, que é outro absurdo; e propondo alternativas para a saúde. Por isso nós estamos aqui mostrando alternativa real — disse o candidato.

Paulo Ferrarezi (MDB)

— Importante debate para apresentar nossas propostas, nosso plano de governo para que as pessoas conheçam o que nós vamos fazer pelo nosso município, pela saúde, pela educação, pelo social, habitação, a construção do maior conjunto habitacional; construir a UPA Pediátrica; construir a nossa Policlínica Municipal; trabalhar a educação dos nossos alunos autistas. É isso o nosso compromisso. Nós trabalhamos com o coração, as pessoas sabem do nosso compromisso — disse o candidato.

Ricardo Guidi (PL)

— Muito positiva mais uma oportunidade para que a gente possa falar um pouquinho do nosso trabalho e das nossas ideias, das nossas propostas. Assim que se faz a democracia ouvindo os candidatos avaliando e eu convido a todos que conheçam melhor a proposta de cada candidato, para que você decida o futuro dos próximos quatro anos da nossa cidade. Lembrando que temos um orçamento de R$ 2 bilhões para ser gerido. Coloque pessoas limpas, pessoas que têm compromisso com cidadão — avalia.

Vaguinho (PSD)

— Debate muito positivo, né? O debate é sempre um momento que os candidatos podem apresentar as suas ideias, fazer os contrapontos também. É sempre um espaço democrático, mas também a oportunidade para aquele que está em casa, aquele que está nos acompanhando, o eleitor criciumense também possa sabe fazer a sua escolha, enxergar naquele candidato que está falando a verdade. Não aquele que vem aqui propõe mil e uma coisas e não diz de onde vem o recurso. Eu faço a campanha com a responsabilidade de quem vai governar essa cidade — disse o candidato.

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