Protetor solar, álcool em gel e máscara prontos para o passeio? O verão do ano da pandemia no Brasil se aproxima e o momento é de adaptação ao chamado novo normal. De acordo com Regina Valim, médica infectologista, é possível aproveitar o tempo ao ar livre com atividades de baixo risco de contaminação com o coronavírus.
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— As pessoas podem sair e se divertir, mas usando máscara e mantendo o afastamento de outros grupos, sem fazer aglomerações. Pode ir pra parque, passear, desde que use a máscara, leve o seu álcool em gel e evite ficar próximo de outros grupos. A gente quer fazer atividades ao ar livre, mas devemos manter um afastamento — reforça a especialista.
Ouça a entrevista com a infectologista Regina Valim:
A dica fundamental é evitar os locais com maior circulação de pessoas e manter o distanciamento. Portanto, ir a praias, parques e trilhas ou fazer atividades como corridas e caminhadas são possibilidade seguras, desde que não envolvam a proximidade com pessoas fora do convívio habitual. Há restrições diferentes nas regiões de Santa Catarina, de acordo com a classificação do mapa de risco.
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— Ainda estamos vivendo a primeira onda da pandemia, não chegamos ao final dela. O nosso risco é não conseguir sair desta onda. São quebras de regramento que dificultam o controle da circulação do vírus. Temos que voltar ao dia a dia, mas precisamos inserir regras no nosso convívio, provavelmente até 2021 — comenta Valim.
O último fim de semana catarinense ficou marcado pelas cenas de aglomeração na Praia do Rosa. Imagens mostram centenas de banhistas concentrados na faixa de areia durante o dia e fazendo festa nas ruas à noite. A infectologista Regina Valim relembra que os jovens também podem desenvolver casos graves da Covid-19 e que este tipo de atividade não é recomendado no momento.
— As pessoas continuam sendo internadas com casos graves da Covid-19. É um vírus de transmissão respiratória e alta transmissibilidade. Ainda estamos vivendo a primeira onda da pandemia, não chegamos ao final dela. Temos que voltar ao dia a dia, mas precisamos inserir regras no nosso convívio, provavelmente até 2021 — completa a médica.
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