Tudo começou pela seção do Continente Ficaria Melhor Se, que ouve moradores da Grande Florianópolis sobre problemas que podem ser resolvidos pelo poder público. A história do pequeno Lucas Vinicius de Souza, de oito anos, mudou o rumo do que seria publicado.

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Em vez de uma nota, resolvemos fazer uma matéria, que contava a saga da família do garoto pela espera de uma cirurgia no Hospital Joana de Gusmão, em Florianópolis. Desde que nasceu, a tia e a mãe de Lucas não podiam, em nenhum momento, deixar a criança sozinha. Por causa da má formação dos pés, ele não conseguia ficar em pé, muito menos caminhar ou correr.

Bom, o sorriso de Lucas, que cativa a alma, tocou o coração de alguém após ler a matéria do Continente, em 17 de fevereiro deste ano. Na redação, ao abrir a caixa de e-mails, recebemos um pedido de contato. Queriam pagar a cirurgia dele, mas sem se identificar. Imediatamente, passei os telefones, claro.

Quatro meses depois, fomos visitar novamente o menino com cara de anjo, que não saiu do meu pensamento desde o primeiro contato. A alegria dele estava estampada no rosto! Pela primeira vez, Lucas conseguiu ver os pés retos, um do ladinho do outro. E agora, é só uma questão de tempo, pouco tempo, para realizar seu grande sonho, o de jogar bola com os primos e amigos.

Resultado mais que gratificante para um jornalista e para um jornal que carrega consigo a responsabilidade social de informar e, consequentemente, pela leitura, ajudar quem quer que seja.

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