Uma das franquias comercialmente mais bem-sucedidas do cinema está chegando ao fim. No próximo dia 15, estreia A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2 (2012), derradeiro episódio da série sobre vampiros e lobisomens juvenis.
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A estratégia de lançamento é ambiciosa: o filme vai entrar em cartaz em cerca de 1,3 mil salas no Brasil, em cópias legendadas e dubladas, com estimativa de público superior a 10 milhões de espectadores. Para aguçar ainda mais a expectativa dos fãs, o ator Taylor Lautner esteve no Rio de Janeiro na semana passada para uma série de entrevistas.
No último segmento de Crepúsculo, Bella (Kristen Stewart) desperta já como vampira após dar a luz a Renesmee (Mackenzie Foy). A felicidade da mocinha ao lado do vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson), porém, está ameaçada por causa do nascimento dessa menina com poderes especiais, o que coloca a família Cullen novamente no alvo do clã Volturi. Com o apoio do lobisomem Jacob Black (Taylor Lautner) e de sua alcateia, os Cullen decidem convocar todos os vampiros da região para uma batalha final contra os sanguessugas do mal. Em Amanhecer – Parte 2, Jacob vai revelar a Bella que teve um “imprint” com Renesmee antes mesmo do nascimento da vampirinha. No encontro com jornalistas no último dia 25, em um hotel de luxo na zona sul carioca, Zero Hora pediu a Lautner que explicasse o que é um “imprint”.
– Eu me fiz essa pergunta muitas vezes e pedi para Stephenie Meyer (autora dos livros da saga Crepúsculo e produtora do filme) me explicar. Ela me disse: “Taylor, é muito simples, é uma ligação de vida inteira entre duas pessoas. Não faça elucubrações, não pense no que isso vai se tornar. Não pense em nada mais”. Em Amanhecer – Parte 2, acho que nossa relação, Jacob e Bella, é mais uma relação de irmão e irmã, de proteção – esclareceu o jovem astro de 20 anos.
Lautner encontrou-se também com os admiradores que fizeram campana na frente do hotel na Cidade Maravilhosa – e lembrou da agitada vinda anterior ao Brasil, em 2009, com Kristen Stewart, para divulgar Lua Nova, com fãs desesperadas tentando invadir o prédio em São Paulo onde a dupla estava hospedada:
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– Elas foram incríveis, são muito apaixonadas. É divertido. Elas são muito agressivas, mas eu adoro. Nossas fãs têm o mesmo nível de paixão no mundo inteiro, mas expressam isso de maneiras diferentes. Na América Latina, elas são mais físicas.
O menino lobo não escondeu a tristeza pelo fim da série, revelando do que vai sentir falta:
– Foi uma experiência incrível e totalmente inesperada desde o começo. Nunca imaginei que estaria falando sobre o quinto filme. Para mim, o melhor de tudo foram as amizades que fiz, com todo o elenco e a equipe. Também vou sentir falta de interpretar esse personagem, que vivi por quatro ou cinco anos. Fiquei muito ligado a Jacob. O que não vou sentir falta mesmo é de ter que tirar minha camiseta o tempo todo. Não vou mesmo!
O filme anterior teve cenas rodadas no Brasil, para onde os personagens Bella e Edward vão depois do casamento – e ZH quis saber de Taylor se Amanhecer – Parte 2 também tem referências ao país:
– Acho que sim, não lembro ao certo, mas acho que eles falam da lua-de-mel no Brasil… Eu fiquei com muita inveja porque Kristen e Robert vieram para o Rio filmar e eu tive que ficar preso no frio de Vancouver (cidade canadense onde o filme foi parcialmente rodado).
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O simpático ator comentou ainda o final da franquia – que já arrecadou US$ 2,5 bilhões no mundo todo – e os boatos sobre uma eventual continuação com algum personagem:
– É extremamente triste ver que tudo está terminando. Mas acho que termina de maneira ótima, acho que os fãs vão adorar. Não sei nada sobre um possível desdobramento da história, mas é uma ideia interessante. Tudo o que Stephenie considerar eu vou querer fazer. Ela é um gênio!
* Roger Lerina viajou a convite da Paris Filmes