No jargão interno da Casa, “raspar o tacho” é comprar todos os itens de uma espécie de licitação chamada de “tomada de preços”. Nesse tipo de compra, é como se a Assembleia estivesse sondando o mercado em busca de fornecedores. Quem fizer a melhor oferta, acaba obrigado a reservar determinada quantidade do produto, que a AL vai comprando conforme a necessidade.

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Nesse caso específico, eram computadores de mesa e notebooks, que tiveram o tacho respado no último dia 26 de março deste ano.

A assessoria da Assembleia garante que foi tudo dentro da necessidade e que a área de TI enviou ofício pedindo que fossem adquiridos todos os eletrônicos para substituir equipamentos mais antigos da Casa.

O contrato de reserva venceria no próximo mês de julho e a AL só tinha comprado cerca de metade dos itens até essa decisão de “exaurir” – forma como aparece no portal de transparência – esse contrato.

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