Os números do técnico Pingo nos quatro primeiros jogos do JEC empolgam, mas ainda faltam duas conquistas para ele convencer o torcedor de que o Tricolor está no caminho certo. Uma delas é vencer fora de casa, algo que não acontece há mais de quatro meses. A outra é voltar ao G4. São oito rodadas distante do grupo dos quatro melhores. Tudo isso será novamente colocado à prova neste sábado, às 16 horas, contra o Tupi, em Juiz de Fora (MG).

Continua depois da publicidade

Leia as últimas notícias sobre o Joinville Esporte Clube no AN.com.br

Leia mais sobre o JEC no blog Toque de Letra

Mas a fórmula (vitória fora de casa = G4) depende de outros fatores. Para estar na zona de classificação do grupo B, além de ganhar, o Joinville terá de secar. No próprio sábado, os tricolores estarão de olho em tropeços do São Bento contra o Macaé; do Tombense diante do Mogi Mirim; ou, no domingo, do Volta Redonda frente ao Botafogo-SP. Caso os três vençam, mesmo ganhando, o JEC continuaria atrás do Botafogo-SP pelo saldo de gols.

Continua depois da publicidade

E se falta paciência ao torcedor joinvilense para os fatos finalmente acontecerem, ao técnico Pingo sobra tranquilidade. Na maioria das entrevistas, ele mantém uma postura serena, ciente de que faltam sete rodadas para o fim – e o mais importante é estar no G4 na última rodada.

Outra evidência da paciência de Pingo é a manutenção da equipe. A exemplo do jogo de Volta Redonda, ele repetirá a equipe. A confiança é no ajuste fino, no detalhe, que, na opinião do comandante, é o que falta para o Joinville deslanchar.

– Tudo questão de prática. Temos que praticar mais para não cometer esses erros no jogo. Em quatro jogos, há melhora visível na questão tática. Por isso, a manutenção é importante. Com bons resultados, conseguimos corrigir os erros e ganhamos entrosamento para a sequência do campeonato – avaliou.

Continua depois da publicidade

Nem o desequilíbrio entre ataque e defesa, registrado na semana passada após o recuo de Fernandinho na vaga de Kadu, preocupa Pingo. Segundo ele, a situação aconteceu pelo ineditismo da formação.

– Não preocupa porque foi a primeira partida com essa equipe. Coloquei essa equipe que julguei ideal, agora vêm os ajustes defensivos e ofensivos. Corremos riscos, mas não quero isso, quero o equilíbrio – concluiu o comandante.