O governo Udo não acredita mais em aprovação da LOT em 2016 por causa das pendengas envolvendo as emendas. E Udo Döhler reafirmou na quarta-feira o interesse de vetar as novas áreas de expansão urbana incluídas pelos vereadores, caso receba o projeto ainda em 2016. Com isso, não haveria tempo hábil de analisar os vetos ainda neste ano. A saída seria mandar o projeto da LOT para o Executivo sem tais emendas, essas que necessitam de mapas complementares.
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Mas nem o prefeito acredita nessa possibilidade porque as emendas já passaram em primeira votação no plenário. Assim, LOT só em 2017. A Câmara ainda tenta votar o projeto em 2016, mas não definiu quem fará os mapas das emendas de expansão. O projeto está em análise desde julho do ano passado.
Trânsito
Leitores se manifestam sobre o trânsito. Cidadão diz que a fila de veículos pela manhã formada desde o Hospital Regional, pela Helmut Fallgatter, até a rótula do Tênis Clube, poderia ser reduzida se os semáforos ficassem mais tempo abertos no sentido bairro-Centro. Principalmente em frente ao Tênis. Outro leitor, em tom de desabafo, alega que o binário da Santos Dumont com a Tenente “não funcionou”, embora ele fosse defensor da proposta. Ele alega que a lentidão no trânsito ficou maior no horário de pico no final da tarde, formando filas “gigantescas”.
Faixas no Infantil
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No protesto dos médicos do Hospital Infantil de Joinville, sobrou para o governador e o prefeito. No caso do governo do Estado, os atrasos nos repasses para a organização social responsável pela gestão se arrastam desde o ano passado. Agora, o débito está em R$ 13,5 milhões, equivalentes a dois repasses mensais (R$ 6 milhões cada) e um pouco mais. Os médicos, contratados como pessoas jurídicas, estão sem receber desde o ano passado.
Mais pediatras
Na lamentação contra a Prefeitura de Joinville, o motivo é a chamada “escala furada” da pediatria nos prontos-atendimentos (PAs): muitos pacientes que poderiam ser atendidos na unidades municipais, inclusive em procedimentos simples, acabam indo para o Infantil porque não encontram pediatras no PAs, em determinados momentos, seja por falta de profissional, licença, atestados etc.
Mudanças no ISS e IPTU
Depois da reforma do primeiro semestre de 2017, a Prefeitura de Joinville foi tentar mexer no ISS, o imposto municipal de maior receita, com previsão de arrecadação perto de R$ 170 milhões neste ano. Não há detalhes, mas possivelmente será para mudar alíquotas, como foi feito em 2014. Quanto ao IPTU, a atualização da planta dos imóveis só será feita após a aprovação da Lei de Ordenamento Territorial, o que só deve ocorrer em 2017.
Todos querem
Na reunião com um grupo de vereadores reeleitos e eleitos ontem, todos da base, Udo perguntou quem abriria mão de concorrer a presidente da Câmara da Joinville. Nenhum dos quatro peemedebistas presentes, Claudio Aragão, Fernando Krelling, Richard Harrison e Roque Mattei, levantou o braço. Ou seja, querem concorrer. O peemedebista ausente, Rodrigo Fachini, estava em viagem – mas também quer concorrer.
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A nova secretaria
Pelo menos duas das seis fundações a serem extintas pela reforma administrativa da Prefeitura de Joinville no primeiro semestre de 2017, a Fundação Cultural e a Fundação Turística (Promotur) estão com destino praticamente definido: serão transformadas em Secretaria de Cultura e Turismo – pasta existente nos anos 70, junto com o Esporte, e extinta com a Fundação Cultural, em 1982.
Histórico
As duas primeiras fundações municipais de Joinville foram criadas em 1966 por Nilson Bender. A Promovex, depois Promoville e extinta em 1997, seria de promoção da indústria. A Fundamas, com Udo como primeiro presidente, atuaria na formação de técnica. Em 1967, seria a vez da Fundaje, o embrião da Univille. Ainda nos anos 60, nascia a 25 de Julho.
Desaprovação
A emissão de recibos após a prestação de contas levou a Justiça Eleitoral a não aprovar as contas do vereador reeleito Maurício Peixer (PR). Como a decisão foi tomada em primeira instância, Maurício vai recorrer. A situação não impediria a diplomação dele em dezembro, segundo a assessoria jurídica do vereador.
Em massa
Foi definida ontem a exoneração no final do ano de todos os 479 ocupantes de cargos comissionados da Prefeitura de Joinville (há 26 postos de confiança desocupados). As exonerações, incluindo secretários, vão custar em torno de R$ 1,5 milhão. Ainda no início de janeiro, recomeçam as nomeações.
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Rumo do Ippuj
O futuro do Ippuj é um dos mistérios da reforma da Prefeitura de Joinville para 2017. O instituto também é uma fundação. A um grupo de vereadores reunidos ontem, Udo disse que “Ippuj é planejamento”. Quem estava lá, traduziu como anexação à Secretaria de Planejamento.
Correção
Leitor avisa que, pelo Código Ambiental de Joinville, o tamanho do imóvel não tem influência na definição do recuo para cursos d’água a ser respeitado por construções.
Em Joinville
A coletiva de Colombo em Joinville sobre as ações do do Estado na região será no dia 8.