A velocidade pretendida pelo Governo do Estado para duplicar o acesso ao Distrito Industrial da Zona Norte pela BR-101 não se confirmou: mais de dois meses depois de receber as propostas, a Secretaria de Estado da Infraestrutura ainda não concluiu a licitação da obra estimada em R$ 50 milhões.

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Assim, as obras de novas pistas na Hans Dieter e na Edgar Meister não têm mais chance de começar em 2018. Quando o trabalho for concluído, o trecho entre a BR-101 e o Aeroporto de Joinville estará totalmente duplicado porque o trecho da Santos Dumont já recebeu novas pistas.

Atendimento estadual na unidade municipal

Já há temor em outras cidades de Santa Catarina, como na região Oeste, com a possibilidade de restrição no atendimento do Centrinho de Joinville. Em junho, a Prefeitura informou que a unidade de saúde para atendimento de casos de fissura labiopalatal e de deficiência auditiva custava R$ 640 mil mensais.

O Estado repassa R$ 50 mil para o Centrinho. Se a quantia estadual não fosse reforçada – ou se os municípios de origem dos pacientes não ajudassem – poderia ser adotada restrição a novos pacientes.

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Perfil

Em balanço estatístico sobre assassinatos ocorridos em Santa Catarina neste ano, a Secretaria de Estado de Segurança Pública aponta que 70,5% dos autores identificados dos homicídios tinham passagem pela polícia. Entre as vítimas, o índice é semelhante, com 70,1% com registro policial. Os dados apresentados em Joinville, se referem a todo o Estado.

Exemplos de demora

No pedido do MP pela realização de mutirão para atender a ortopedia, foram citados exemplos da demanda, como a demora na cirurgia de quadril na rede municipal e o prazo de um ano em média para consulta de retorno em ortopedia pediátrica pelo Hospital Infantil. A Justiça está analisando o pedido da promotoria.

Para o PSB

Depois de exercer o mandato por um mês na Câmara de Joinville, Allan Kardec Nogueira está deixando o PSDB e migrando para o PSB. O suplente será assessor de Rodrigo Coelho (PSB) no Legislativo. Ele fez 1,4 mil votos na eleição de 2016.

— Estou saindo porque quero, o vereador Coelho nem pediu isso, saio por questões nacionais envolvendo o PSDB — diz o suplente.

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No muro

Com exceção de Rodrigo Fachini, aliado antigo de Mauro Mariani em Joinville, os demais vereadores da bancada do PMDB não se manifestam muito sobre a eleição para governador. É o jeito encontrado para evitar melindres com Udo ou Mauro, conforme a abordagem sobre o nome preferido para concorrer ao governo do Estado. Mariani é abertamente pré-candidato e Udo diz que é cedo para se posicionar.

Acelerado

A Câmara de Joinville deve aprovar já na segunda o projeto da Prefeitura sobre renegociação de dívidas. A proposta chegou ao Executivo na quarta.

Quanto antes

O motivo para a rápida aprovação seria dar mais tempo para a adesão dos contribuintes.

Mais uma

Além do complexo do trânsito (Detrans, delegacia, Ciretran etc.), a Fatma também pode se instalar no prédio da Conselheiro Mafra.

Antes da conclusão…

Antes da inauguração, o elevado da Santos Dumont com a Tuiuti, na zona Norte de Joinville, foi alvo de furto na madrugada de ontem, com 600 metros de cabos de energia sendo levados. O material foi furtado após as caixas de passagem entre os postes serem desparafusadas.

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O sistema ainda não havia sido acionado, ou seja, a construção não contava com iluminação ativa. Na próxima segunda, a instalação elétrica começa a ser refeita. Durante as obras, foram furtados também cones e placas de sinalização. A inauguração do elevado, obra complementar à duplicação da Santos Dumont (foto acima), será realizada até o final do ano. Nesse momento, só falta liberar o trânsito na passagem superior do elevado.

Só R$ 6,2 milhões para desapropriações

Em praticamente cinco anos, as desapropriações feitas pela Prefeitura de Joinville somaram apenas R$ 6,2 milhões. A compra de imóveis usados em obras públicas se tornou um tormento para as prefeituras porque é necessário usar somente recursos próprios, da chamada fonte 100: não é possível fazer empréstimos ou fechar convênios para custear esse tipo de investimentos.

Foi por causa da falta de recursos para desapropriações de áreas que não saiu a duplicação da Santos Dumont no trecho entre o cruzamento com a João Colin/Dona Francisca e a rótula das universidades.

Pelo mesmo motivo, não foram feitas as aberturas da Almirante Jaceguay e da Max Colin (em direção a BR-101), apesar de as obras contarem com recursos previstos em financiamento do BNDES, contratado pelo governo do Estado. A duplicação da Santos Dumont em outros pontos, a ampliação do aterro sanitário e decisões judiciais determinando o pagamento de diferenças em compras anteriores de imóveis consumiram boa parte das despesas com as desapropriações.

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