O contrato da UFSC com o parque Perini prevê despesa de R$ 24,7 milhões, a serem pagos ao longo de cinco anos pela universidade federal para ocupar espaço no condomínio industrial instalado em Joinville. O modelo adotado é o built to suit (construir para servir), com as instalações sendo construídas especialmente para abrigar a federal, com possibilidade de renovação do contrato. A UFSC oferece cursos na área de engenharia em Joinville desde 2009, sempre em imóveis alugados porque a sede própria às margens da BR-101 teve as obras paralisadas logo após o início. Não há data para a retomada dos trabalhos no local conhecido como Curva do Arroz.

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A mudança da universidade para o condomínio será em fevereiro, com transferência de 1,8 mil alunos. Hoje, a universidade paga em torno de R$ 300 mil com os imóveis alugados, com estimativa de chegar a R$ 340 mil no primeiro semestre de 2018 se a instituição permanecesse nos atuais espaços. No Perini, o custo da locação será de R$ 412 mil mensais. A universidade aponta vantagens no novo modelo. A área total vai passa de 13,5 mil m2 para 44 mil m2, com a área construída chegando a 13 mil m2 no condomínio, 2,5 mil m2 a mais do que o locado atualmente. Hoje, as instalações da UFSC estão em cinco endereços, com unificação no campus no condomínio.

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Mais vantagens

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A universidade trabalha com estimativa de conseguir receita de R$ 40 mil mensais que serão cedidos dentro de sua estrutura, como restaurante, lanchonetes e setor de reprografia. A economia com a vigilância – será uma portaria em vez de quatro – está apontada em R$ 43 mil. Também está prevista economia com manutenção. A possibilidade de uso de equipamentos do condomínio, como quadra de esportes e estacionamento, e a oportunidade de contato com as empresas, com chance de estágio, também são listadas como vantagens.

Mobilização na praça

No início da tarde de sexta, um grupo de artistas de rua fez apresentação na praça da Bandeira em defesa da atividade em Joinville. A mobilização é uma reação à possibilidade de restrições às apresentações na rua. A Prefeitura alega que pretende apenas fazer uma ação de orientação.

Mais difícil

Na Câmara de Joinville, há o entendimento de que o projeto da Prefeitura de Joinville para regulamentar o transporte individual de passageiros (como o Uber) deve ser analisado porque tem relação com uma concessão pública, os táxis. Já a proposta de Ninfo König com regras sobre a hospedagem em residências (tipo Airbnb) seria mais complicado porque trata de setor sem concessão do poder público.

Remédios

A Secretaria de Saúde de Joinville abriu uma concorrência de R$ 11,6 milhões para a compra de medicamentos. Mas como se trata de um pregão para registro de preços, não quer dizer que necessariamente todos esse montante será gasto, a cotação é que chegará até esse valor.

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Onde guardar a água

A estiagem dos últimos meses levou Fabio Dalonso a retomar a cobrança sobre a necessidade de Joinville contar com reservatório natural de água e também buscar novas fontes de abastecimento, além dos rios Piraí e Cubatão. “Isso tem que começar agora porque são questões que levam tempo, não podemos esperar que a situação fique crítica”, diz o vereador, envolvido no tema dos recursos hídricos desde o início da década.

Vão receber os salários

Quatro vereadores de Barra Velha cassados de forma ilegal em 2002 por decisão da mesa diretora terão direito a receber os salários referentes aos 18 meses em que ficaram afastados. Os valores serão corrigidos. A decisão do Tribunal de Justiça, no entanto, não atendeu ao pedido de indenização por danos morais.

Nos jardins

Até o fechamento dos jardins, com adoção de horário de entrada e saída, apareceu como sugestão em reunião realizada na noite de quinta-feira sobre a segurança nas redondezas do Museu de Arte de Joinville. Há queixas sobre perturbação do sossego, motivo também de inquérito aberto pelo MP em julho.

Em outubro

Há também sugestões de instalação de mais câmeras, proibição de consumo de bebidas alcoólicas e maior presença de PMs e guardas municipais. Nova reunião será realizada em outubro, com definição dos pedidos a serem apresentados à Prefeitura, responsável pelo museu.

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Futuro da Vigorelli

O fotógrafo e jornalista Eberson Theodoro mostra um ângulo diferente da Vigorelli, ao lado da Babitonga. Em recente decisão judicial, registrada pela coluna, a Prefeitura de Joinville, Ibama e União conseguiram suspender os prazos para atender sentença de regularização ambiental, em ação do MPF.

Será que sai?

Apesar de toda a mobilização dos últimos meses, o alargamento do trecho da BR-280 em Araquari não tem definição ainda da fonte para bancar o projeto estimado em R$ 700 mil. O governo do Estado se comprometeu com a obra – que nem é de sua competência, afinal, trata-se de rodovia federal –, mas ainda não liberou os recursos nem para o projeto.

Ainda o porto

Até agora, ainda não foi decidido se o governo pode usar recursos do porto de São Francisco na obra. Assim, o alargamento, que era para ter sido concluída em 2017, como chegou a ser aventado, ainda não tem nada nem para a licitação do projeto. A obra em si, com mais pistas em trecho de 11 km entre o trevo do Itinga e o acesso a Barra do Sul está estimada em R$ 30 milhões.

Só vegetação

Um novo convênio será assinado com a Fatma e a Secretaria de Meio Ambiente de Joinville voltará a ficar com atribuição de autorizar a poda ou corte de até 20 árvores. Os demais licenciamentos ambientais continuam com a fundação estadual. Neste momento, os 20 técnicos da secretaria estão remetendo para a Fatma os pedidos de licenças.

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Sem cessão

Também está na pauta dos técnicos da secretaria a análise das notificações aplicadas pelos fiscais nos últimos anos. Neste momento, é improvável que os técnicos municipais venham a ser cedidos à Fatma, como chegou a ser especulado.

Nada disse

Na passagem por Joinville, Eduardo Pinho Moreira aproveitou a presença de Paulo Bauer em evento no Senai para fazer observações sobre a disputa ao Senado, amistosas com o senador tucano, mas desta vez o vice-governador evitou citar Udo Döhler como pré-candidato ao governo do Estado, um hábito nas últimas visitas à cidade.

Revogado

O edital para contratação de ONG para abrigar animais recolhidos nas ruas de Joinville foi revogado pela Secretaria de Meio Ambiente. Era essa licitação que previa R$ 3 de diária por bicho. Uma nova concorrência será lançada. Nos próximos dias, o contrato com o Abrigo Animal, a vencer na terça, deve ser prorrogado por três meses.