Em recuperação, o mercado de trabalho em Joinville está bem mais estável na comparação com anos anteriores, com queda acentuada no turnover, aquela rotatividade nos empregos. Em 2014, quando os impactos da crise ainda não haviam chegado aos empregos, o giro dos trabalhadores nas empresas era elevado, com 86 mil admissões e 79,5 mil demissões na iniciativa privada até agosto, com saldo de criação de 6,5 mil empregos.

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Em 2017, as 5,5 mil novas vagas até agosto são o produto de 56 mil contratações e 50,5 mil demissões. Ou seja, a rotação despencou. Um dos motivos está na maior resistência dos trabalhadores em pedir demissão; Naquele ano de 2014, 39% dos desligamentos em Joinville eram motivados pelo próprio trabalhador, que pediam a conta. O restante era demitido pelo patrão, acabava o prazo do contrato temporário ou se aposentava. Pois agora em 2017, só 28% dos trabalhadores pediram demissão. Seja por cautela ou falta de mais oportunidades, o pessoal está se arriscando menos.

Outra mudança no mercado privado de Joinville é referente ao primeiro emprego. Neste momento, está sendo mantida a média histórica de 10% das contratações ficarem com quem está assinando a carteira pela primeira vez. Só que a queda no número de contratações, com rotatividade menor, reduz o número de contratados no primeiro emprego.

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POUCOS

Até o momento, apenas Darci de Matos (PSD), Marco Tebaldi (PSDB) e Rodrigo Coelho (PSB) têm se manifestado com mais ênfase, entre os partidos de maior porte, em concorrer a deputado federal por Joinville. Carlito Merss (PT) talvez tente novamente e Richard Harrison (PMDB) é uma possibilidade. Segundo mais votado em 2014 na cidade, Dr. Xuxo (PP) não tem mais se envolvido nas atividades partidárias.

A QUEBRA

Mauro Mariani (PMDB) quer concorrer a governador. Na eleição passada, dos 386 mil eleitores de Joinville, 134 mil não escolheram candidato algum a federal, nem apareceram para votar ou foram de branco e nulo. Até então, na era da urna eletrônica, nunca havia tido tamanha “quebra” de votos.

COM LED

ATÉ DEZEMBRO, O CONSÓRCIO RESPONSÁVEL PELA ILUMINAÇÃO PÚBLICA EM JOINVILLE PRETENDE TROCAR MIL PONTOS, COM INSTALAÇÃO DE LUMINÁRIAS DE LED. A IMAGEM MOSTRA TRECHO DE RUA NO FLORESTA. ATÉ AGORA, AS SUBSTITUIÇÕES FORAM FEITAS EM 14 BAIRROS.

LADO DA LINHA

Em ação do Ministério Público Federal, a Justiça Federal determinou à Prefeitura de São Francisco do Sul o cadastramento dos moradores em áreas de preservação às margens da linha férrea (50 metros do eixo). Os imóveis vazios também devem entrar no levantamento. O mapeamento deverá servir para futuro programa de regularização fundiária.

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HÁ TEMPOS

No pedido inicial, o MPF quer a transferência de parte dos moradores para áreas a serem providenciadas pela Prefeitura de São Francisco. No entanto, em liminar mantida em segunda instância, a Justiça Federal entendeu que se trata de situação consolidada, passível de regularização.

O PARKLET

Na inauguração do primeiro parklet na área central de Joinville, havia planos de instalação de pelo mais sete espaços de convivência em vagas de estacionamento. Mas não foi adiante e o projeto ficou na unidade da travessa Bachmann, adotado por empresa. E com o estacionamento rotativo ainda desativado, é improvável que alguém venha a solicitar a instalação de mais parklets.

NÃO SERÁ DIFÍCIL

Pelo comportamento até agora em relação ao governo federal, os partamentares da região de Joinville não terão dificuldades em reforçar o repasse para a BR-280 no orçamento da União para 2018. Até agora, estão previstos R$ 30 milhões para um obra de R$ 1 bilhão, com investimento de R$ 171 milhões até agora. Paulo Bauer (PSDB), “em nome das reformas”, tem se mostrado defensor do governo Temer.

FACA E QUEIJO

Mauro Mariani (PMDB) sempre destaca a importância para Santa Catarina da escolha do seu aliado Dário Berger para o comando da Comissão Mista do Orçamento de 2018. E Marco Tebaldi – ainda de licença de saúde, mas logo de volta à Câmara – contou ter tratado da BR-280 na audiência que teve com Temer em agosto, antes da votação da denúncia contra o presidente.

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UMA MIGALHA

Portanto, os três parlamentares precisam fazer a alegada força junto ao Planalto. O ideal, segundo o DNIT, era de repasse mensal de R$ 25 milhões. Os R$ 30 milhões previstos na proposta só são suficientes para dizer que a obra não parou. E não dá a menor possibilidade de início dos trabalhos no lote entre São Francisco do Sul e Araquari, licitado há três anos.

MAIS OBESIDADE

NESTE ANO, ATÉ AGOSTO, A REDE HOSPITALAR PÚBLICA REGISTROU 18 CASOS DE INTERNAÇÃO POR CAUSA DE DESNUTRIÇÃO EM JOINVILLE. JÁ A OBESIDADE, EM 2017, TEVE 115 CASOS NOS HOSPITAIS DA CIDADE. EM UMA COMPARAÇÃO COM DEZ ANOS ATRÁS, OS REGISTROS HOSPITALARES PELO SUS ENVOLVENDO A DESNUTRIÇÃO CAÍRAM PELA METADE. E NO CASO DA OBESIDADE, QUASE DOBRARAM. OS DADOS SÃO DO DATASUS.

NO NOTURNO

A posição da ADR de Joinville sobre o futuro da escola Rudolfo Mayer, no Floresta, tem um asterisco: o colégio estadual não será fechado, os turnos diurnos serão mantidos, mas no caso do ensino noturno, se não for atingido o número mínimo de matrículas, poderá ser feita a transferência para outras escolas.

R$ 100 MI

Tem algo truncado na dificuldade da Prefeitura de Joinville para gastar os R$ 100 milhões do PAC da Mobilidade, com melhorias em 55 km de vias e construção de três pontes. Além da necessidade de refazer os projetos por causa na demora em lançar as licitações de um programa assinado em janeiro de 2015, tem a questão da contrapartida.

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MUITO POUCO

O governo Udo tem dito que, ao “salvar” o projeto junto ao governo federal em 2014, precisou ampliar a contrapartida. Ainda assim, a parte da Prefeitura ficou em R$ 5,2 milhões, uma fatia pequena para um investimento de R$ 100 milhões. O município tenta agora renegociar o programa para não perder o financiamento.

DE 2000

Depois de 17 anos de ação tramitando na Justiça, a Prefeitura de Joinville conseguiu regularizar área usada para moradias no Costa e Silva. A decisão judicial foi baseada no Lar Legal, criado pelo Tribunal de Justiça.

TAC DA ARENA

Na ação de 2014 sobre a regularização da Arena, o Tribunal de Justiça está mandando perguntar à Secretaria de Esportes se será atendido o prazo para a conclusão dos serviços para melhoria no sistema de prevenção de incêndio. A própria secretaria informou que o trabalho de R$ 1,3 milhão seria concluído até o dia 25. É praticamente o último item a ser atendido no acordo fechado com o MP.

É PARA FICAR

Os advogados de Natanael Jordão (PSDB) entendem que o vereador não deve se licenciar da Câmara de Joinville até que os processos contra ele na Justiça Eleitoral sejam encerrados. Duas das três ações foram apresentadas pelo primeiro suplente, Maycon Cesar.

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PRECISA?

Mas para os advogados se manifestarem, Natanael deve estar se precavendo de medida do PSDB envolvendo eventual regra de rodízio de suplentes: afinal, se não quiser se licenciar, basta ficar, não há necessidade de parecer de advogados.