As multas de trânsito estão gerando uma receita diária média de R$ 68,5 mil ao Departamento de Trânsito de Joinville. Até agora, o pagamento pelas infrações chegaram a R$ 14,4 milhões no ano, um salto de 50% em relação ao ano passado, na comparação com o mesmo período. Essa disparada é motivada também pelo fato de que somente em 2016 foi concluída a instalação de todos os cem radares, em serviço retomado em 2015. Também houve reajuste nacional nos valores da multas no final de 2016.
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A fatia mais expressiva dessa receita vai para os custos do sistema, como aluguel dos equipamentos de fiscalização, despesas bancárias e postais, taxas etc., mas a Prefeitura tem ficado com um montante maior porque não precisa mais repassar 20% da receita dos radares para a PM e Polícia Civil por causa do fim do convênio de trânsito com o Estado, em junho do ano passado. Em contrapartida, o município também recebia parte da arrecadação das polícias, mas em montante menor.
No azul
Com o maior receita com as multas, o Detrans voltou a ter superávit depois de três anos no vermelho. Em 2013, ainda como Ittran, o órgão teve R$ 18 milhões em receita com R$ 16,7 milhões em despesas. A situação se inverteu e em 2016 entraram R$ 22,5 milhões e saíram R$ 25,3 milhões. Agora em 2017, o azul voltou, com uma receita de R$ 14,9 milhões, com R$ 11,4 milhões em despesas.
Sem publicação
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Os dados sobre as receitas e despesas de multas são apresentados no Portal da Transparência da Prefeitura de Joinville, mas a divulgação trimestral mais detalhada, prevista em lei municipal de 2006, foi abandonada pelo atual governo. A legislação prevê publicação dos balanços no Jornal do Município. A lista dos veículos multados continua sendo apresentada normalmente.