O volume do bolo previdenciário é bilionário em Joinville e deu um salto no ano passado. A Previdência Social paga R$ 1,84 bilhão por ano na cidade em aposentadorias, pensões e benefícios para idosos e deficientes com baixa renda. O valor é referente a 2016 e foi atualizado na semana passada pelo INSS.

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Mais de 97% dos pagamentos são feitos na área urbana, com fatia diminuta na zona rural. Em dezembro, último mês do levantamento, foram concedidos 105 mil benefícios. Há cinco anos, no mesmo mês, eram 85 mil benefícios quitados. Na comparação com o ano anterior, o pulo dos pagamentos foi de 16% em período no qual a inflação ficou em 6,29%.

Por outro lado, a arrecadação do INSS em Joinville deu um salto ainda maior, chegando a R$ 1,79 bilhão, ainda que suficiente para um superávit. Um provável motivo para a maior receita foi a mudança na desoneração, isto é, o pagamento da contribuição patronal sobre a receita bruta e não sobre a folha de pagamento dos funcionários. A lei de 2011 foi revista em 2015, com maiores impactos em 2016. A receita previdenciária inclui contribuições sociais e pagamentos de dívidas.

A pretendida reforma tributária pelo governo federal não chega a trazer cálculos sobre os impactos por município na receita e pagamentos, até porque o movimento depende em grande parte do desempenho econômico.

Temperatura

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As pautas são diferentes, mas se a paralisação desta quarta-feira contra a reforma da Previdência foi um termômetro para a campanha salarial, o Sindicato dos Servidores Municipais de Joinville contou com forte mobilização, com mais de dois mil funcionários presentes nos atos de protesto – tinha mais gente, mas eram de outras categorias. O Sinsej, com pedido de inflação mais 5% de ganho real, aguarda contraproposta da Prefeitura.

Não parou

Apesar da redução no número de máquinas e de trabalhadores, a Prefeitura de Joinville garante que as obras de recuperação da rua Piratuba, na zona Norte, não estão paralisando. O repasse pelo governo do Estado está em dia e agora está na fase final de drenagem. Seja como for, a obra já atrasou porque o contrato foi prorrogado por cinco meses pela Prefeitura. Na manhã de ontem, leitor contou ter encontrado apenas dois trabalhadores na obra.

Preparação

Um grupo de 18 policiais militares de Santa Catarina está sendo treinado em Joinville para atuação tripulantes dos helicópteros da corporação. O curso de quatro meses, obrigatório para a tripulação dos aparelhos, realiza treinamentos para diferentes tipos de atendimento, incluindo resgate na água, por exemplo.

Reforma

O Museu da Bicicleta de Joinville vai fechar ainda em março para reformas, previstas para durarem dois meses. Até agora, não foi nomeado o coordenador da Estação da Memória, exonerado no final do ano passado junto com os demais comissionados.

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Ameaça

O Sintraej, o sindicato dos trabalhadores da Águas de Joinville, aponta o descumprimento da evolução salarial como principal motivo da mobilização da manhã de hoje. Em relação ao recesso no final do ano, tema de polêmica, a manutenção está na pauta, mas como cobrança pelo cumprimento do acordo coletivo.

O foco

A Prefeitura de Joinville quer acabar com o recesso com a alegação de que outras companhias de saneamento não têm direito a essa folga. O sindicato alega que o recesso está no acordo coletivo. Mas o Sintraej reforça o foco no cumprimento do plano de cargos e salários e adianta a possibilidade de greve.

Novo posto

A necessidade de adequação da rampa do heliponto da PM em Joinville está levando Fabio Dalonso a cobrar mais rapidez na transferência do posto da Polícia Rodoviária Estadual para a Pirabeiraba. É que a mexida no heliponto levará à demolição do imóvel usado pelos policiais rodoviários estaduais na área ao Norte de Joinville.

O que falta

Nos próximos dias, uma reunião em Florianópolis vai apontar o que falta para a construção do novo posto, na SC-418 (Estrada Dona Francisca), em Pirabeiraba. O subprefeito Sidney Sabel aponta a obra como “consenso”. O imóvel escolhido fica perto da BR-101.

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Caminhada na chuva

A caminhada de protesto contra a reforma da Previdência não chegou a atrair todos os presentes na mobilização na Sociedade Ginástica na manhã desta quarta, possivelmente pela chuva. Ainda assim, contingente expressivo participou da passeata, na grande maioria formada por servidores – a reforma também tem impacta os trabalhadores da iniciativa privada.

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Dois nomes

Se o pessoal do PMDB perguntar a Udo Döhler sobre a eleição para deputado em 2018, o prefeito dirá que Joinville poderá ter dois nomes para a Assembleia Legislativa. O colégio eleitoral local e regional comportaria dois nomes do PMDB. Hoje – e isso não é Udo que diz – são dois pré-candidatos, Fernando Krelling e Rodrigo Fachini.

Há tempos

O último deputado estadual eleito pelo PMDB de Joinville foi Sérgio Silva, em 1994. Desde então, o partido comandou a Prefeitura entre 1997 e 2002 e o governo do Estado entre 2003 e 2010. E está no comando do município desde 2013. Mesmo assim, não consegue a vaga na Assembleia. Na eleição passada, os candidatos foram Dalmo Claro, hoje no PSD; e João Carlos Gonçalves.

A defesa de Nilson

Na sua defesa na ação de acusação de infidelidade partidária, apresentada pelo PSDB/SC, o deputado Nilson Gonçalves alegou a impossibilidade de permanecer no partido, afinal, fora alvo de pedido de expulsão endossado também pelo deputado federal Marco Tebaldi.

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“Sem clima”

“Fui três vezes deputado estadual pelo PSDB sem convivência nenhuma com diretório de minha sede em Joinville. Não havia mais clima”, alegou Nilson. Depois de deixar o PSDB, o deputado, no cargo porque titulares assumiram secretarias, foi para PSD e PR e hoje está sem partido. A ação do PSDB quer o mandato dele.

O “bota-fora”

Participante das tratativas de doação pelo Estado à Prefeitura de Joinville de imóvel na zona Sul para instalação de complexo esportivo e de lazer, Darci de Matos aponta como “absurdo” o uso da área como “bota-fora”, para receber materiais recolhidos após os alagamentos. A Fatma já autorizou. “Uma área nobre foi doada para a Prefeitura com outro objetivo”, reclama.

Pressão

Na manhã desta quarta-feira, a bancada do PMDB cobrou de Udo com mais veemência a nomeação de indicados à Prefeitura. Além do atraso, há vereadores duplamente descontentes porque emplacaram menos do que determinados colegas da base. Udo apontou dificuldades orçamentárias, mas ficou de ver o que é possível fazer.

Precisa de licença

Uma demanda comum na Secretaria de Meio Ambiente de São Francisco do Sul são os pedidos de licenciamento para casar na praia – sim, há necessidade de autorização ambiental, a AuA.

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Saída

De volta à iniciativa privada, Lúcio Mauro Nedel deixou a assessoria do deputado Patrício Destro (PSB). A saída foi publicada nesta semana. O jornalista Átila Froelich é cotado para a vaga.