O pagamento dos salários em dia passou a ser preocupação da Prefeitura de Joinville partir de março, com folha depositada no início de abril. Nos dois primeiros meses do ano, o IPTU reforça o caixa do município por causa da receita dos carnês pagos em cota única por causa dos descontos. Só que na folha de fevereiro será paga a maior parcela do reajuste salarial do ano passado, de 3,83% – as outras três foram de 2% cada, pagas em agosto, outubro e dezembro.

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O próprio prefeito Udo Döhler admite que o planejamento financeiro ainda não está fechado, isto é, ainda não há garantia de reserva dos quase R$ 65 milhões da folha de março (já incluída a última parcela do reajuste de 2016), embora ele acredite que os salários continuarão sendo pagos em dia.

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No final de 2015, a Prefeitura admitiu dificuldades com as despesas de pessoal, em especial com o décimo terceiro, mas tudo foi pago em dia – até porque foi aplicado pacote de contenção equivalente a uma folha mensal e os fornecedores passaram a ser pagos com atraso. Em março, começam as discussões com o Sindicato dos Servidores sobre o reajuste de 2017 do funcionalismo.

Turístico

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No primeiro projeto de 2017 na Câmara de Joinville, James Schroeder (PDT) quer adaptar a lei municipal de transporte turístico à lei federal, o que simplificaria e facilitaria a atividade. Pela lei joinvilense, só pode prestar o serviço quem tem veículo com dez ou mais lugares. Pela legislação federal, bastam quatro portas e ar-condicionado.

Reivindicação

Os veículos obrigatoriamente precisam ser registrados no Ministério do Turismo. O projeto de James atende a pedido de Ajorpeme, preocupada com as restrições sobre o transporte turístico. Um das queixas é de que de o serviço é fiscalizado em Joinville quase como se fosse um táxi, uma concessão pública, enquanto a lei federal prevê outras regras.

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“Disfarce”

Além de abrir mão do carro oficial na Câmara de Joinville, Rodrigo Coelho (PSB) é contra eventual ajuda de custo do Legislativo para bancar o transporte. A proposta foi levantada dentro da Câmara.

Para Coelho, tal ajuda seria aumento de salário “disfarçado” dos vereadores. Coelho também não vai usar diárias de viagem.

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Maus-tratos

Em um dos seus primeiros projetos em defesa dos animais, Tânia Larson (Solidariedade) vai propor multa mais alta para quem pratica maus-tratos contra os bichos (o que inclui o abandono) e proibição de que o autor venha ter posse de um outro animal por um período. A vereadora de Joinville reconhece a dificuldade de fiscalização, mas acredita que a rede de defensores da causa pode ajudar a fazer as denúncias contra os autores de maus-tratos.

Gastou menos

Depois de chegar a gastar R$ 534 mil em diárias em 2012, o último ano da legislatura anterior (naquele ano, o Legislativo de Joinville, com número maior de vereadores e de assessores, gastou R$ 535 mil), a Câmara de São Francisco do Sul terminou o ano passado desembolsando R$ 198 mil com a despesa.

Despesa

Desde 2012, ano a ano, a Câmara de São Chico tem reduzido a despesa com as diárias. A soma de todos os gastos do Legislativo, incluindo despesa com pessoal e custeio, entre outros, chegou a R$ 7,7 milhões em 2016, um avanço de 3,5% em relação ao ano anterior.

Permanência dos médicos

Os dois clínicos de posto de Pirabeiraba não serão transferidos caso concordem em aderir ao Saúde da Família, segundo a Secretaria de Saúde de Joinville. Caso contrário, a lotação será em unidades onde não há profissionais. Há movimento em Pirabeiraba defendendo a permanência deles no distrito de Joinville.

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A estratégia única

Os corredores de ônibus, praticamente a única estratégia da Prefeitura de Joinville para tentar baratear a tarifa de ônibus, ainda não surtiram efeito. Já se vão quase dez anos da retomada (antes só tinha trecho da JK), com as vias exclusivas na João Colin e na Blumenau e a passagem continuou subindo do mesmo jeito.

Meta de 80 km

Na campanha eleitoral, Udo disse que a tarifa poderá até cair quando os novos corredores forem instalados. A meta é chegar a 80 km até 2030. Hoje, Joinville tem 18 km de vias exclusivas para ônibus. Mas corredor, sozinho, não baixa tarifa, ainda que sejam necessários e ajudem a deixar as viagens mais rápidas.

Futuro indefinido

Mesmo depois da confirmação de Vicente Caropreso como secretário estadual de Saúde, Nilson Gonçalves não tinha informações sobre seu futuro político. “Ninguém me disse nada”, afirmou Nilson na início da noite de ontem. O deputado de Jaraguá aceitou o convite, mas ainda não há data da posse.

“Não sei de nada”

Com a ida de Leonel Pavan e de Caropreso para o governo Colombo, Nilson é o suplente da vez. Só que há a possibilidade de outro suplente, Marco Wanrowski, ser empossado na Assembleia e Nilson assumir um cargo no governo. “Mas como, se o suplente sou eu? E que cargo é esse?”, questiona Nilson.

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Bancada

Jaraguá do Sul contará com dois secretários estaduais, Carlos Chiodini (Desenvolvimento Sustentável) e Caropreso na Saúde. Os dois são deputados. Já Joinville conta com Carlos Adauto na Secretaria de Assuntos Internacionais. Em compensação, Joinville tem quatro deputados, com chance de chegar a cinco, caso Nilson venha a assumir.

Vai tentar

A Secretaria de Saúde de Joinville pretende conversar com o Hospital Bethesda para tentar manter aberto o pronto-atendimento sem restrições, mas adianta que não tem como renovar o contrato encerrado em dezembro no mesmo formato. O Tribunal de Contas alegou que a fonte do recurso não pode ser a Secretaria da Fazenda.

Restrição

O Bethesda ameaça restringir o PA apenas aos casos de urgência a partir de segunda se o convênio de R$ 110 mil mensais não for retomado. A Saúde alega ter marcado reunião com o hospital filantrópico de Pirabeiraba para tratar do novo convênio.

Outras posses

Patrício Destro alegou não ter ido à posse em Joinville porque preferiu prestigiar a solenidade em Balneário Camboriú, onde Fabrício Oliveira, colega do PSB, assumiu a Prefeitura. Já Kennedy Nunes atendeu ao convite de Renato Gama Lobo (PSD) e foi a São Francisco. O deputado também esteve na cerimônia em Barra do Sul e Araquari.

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Não queriam

A ida de Vicente Caropreso para a Secretaria de Saúde é uma derrota de Paulo Bauer e de Marco Tebaldi, que não queriam participação do PSDB no governo Colombo. Tebaldi não acreditava que Caropreso aceitaria o convite.