A Polícia Civil está montando novo modelo de atendimento em Joinville, com oferta de mais serviços nas delegacias, em formato de ¿complexos¿ e fechamento de duas unidades. A nova estrutura pretendida pela Delegacia Regional vem sendo apresentada às entidades e recentemente foi mostrada ao prefeito de Joinville e secretários.
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Uma das principais ações é a criação do complexo do trânsito, com a volta da delegacia especializada em espaço a ser usado também pelo Ciretran, NIP (defesa de multas), bombeiros militares, carteira de identidade e apoio a vítimas. O imóvel mapeado é o antigo colégio Conselheiro Mafra, na área central.
O estacionamento seria feito em adaptação no local da quadra coberta. Se não aparecer dinheiro para a reforma da antiga escola, o plano B é o prédio ao lado da DIC (investigação criminal), no Boa Vista. Nas demais delegacias, a meta inicial é oferecer a confecção da carteira de identidade.
Mas há mais serviços em estudos, como os núcleos jurídicos em parcerias com universidades. Há estudo para fechar duas das sete delegacias de bairros. Não há prazo para a Polícia Civil implantar as mudanças, mas há chance de adoção ainda neste ano.
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As delegacias com possibilidade de fechamento estão localizadas no Morro do Meio e no Vila Nova. Cada uma tem gasto anual perto de R$ 1 milhão, incluindo despesas com pessoal, aluguéis e custeio.
No caso do Morro do Meio, foram registrados 1,8 mil boletins de ocorrência no ano passado, um ¿custo¿ médio de R$ 554 por registro. No Vila Nova, o valor por boletim de ocorrência sobe para R$ 1,3 mil. As demais delegacias de área e as especializadas serão mantidas.