Os consumidores de Joinville se mostraram mais comedidos neste Natal em relação ao ano passado e às demais cidades pesquisadas pela Fecomércio. No ano passado, os joinvilenses pretendiam gastar em média R$ 389 com os presentes. Agora, a estimativa de gasto despencou para R$ 304.
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É o montante mais baixo entre os sete municípios pesquisados. A média estadual ficou em R$ 446. Quase metade dos consumidores entrevistados pela federação pretende comprar roupas em Joinville. Os brinquedos ocupam a segunda colocação na lista, com 25%. Mais abaixo, estão os eletrônicos e calçados.
“Sem prejuízo”
No recurso contra o bloqueio de R$ 16,1 milhões para pagamento da dívida com o Hospital Infantil, o governo do Estado alegou não “vislumbrar prejuízo de relevante monta” ao hospital ou à organização social encarregada da gestão porque houve depósito de R$ 2,2 milhões e mais R$ 7 milhões estão previstos até o final do ano. O TJ analisa o recurso.
Para oito anos
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Assinado em 2009 com o governo do Estado, ainda no governo Carlito, o pacote de obras com os R$ 40 milhões do BNDES foi prorrogado, em portaria divulgada ontem, até o final de 2017. Com esses recursos, foi construído o binário do Vila Nova e feitas as pavimentações da Albano Schmidt, Tuiuti e Minas Gerais.
O que não saiu
Por falta de dinheiro da Prefeitura para as desapropriações, não saíram as aberturas da Max Colin em direção à BR-101 e da Almirante Jaceguay em todo o trecho entre a Blumenau e a BR-101. O convênio foi prorrogado para permitir a segunda etapa do corredor da Nove de Março, obra paralisada.
Impactos
O bloqueio foi determinado na semana passada em primeira instância pela Vara da Infância e Juventude, atendendo a pedido do MP. Hoje, o débito do Estado com o Infantil está em R$ 13,8 milhões. Em nota na semana passada, o Infantil cobrou novo repasse até amanhã para evitar impacto no atendimento. O pagamento dos médicos continua em atraso.
Ao lado dos rios
Em iniciativa inédita, rios procurados por banhistas no interior de Joinville estão ganhando banheiros químicos, alugados pela Secretaria de Meio Ambiente. As instalações serão oferecidas em cinco pontos e serão abertas a partir de hoje até março.
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Arquivo
Com a apresentação do relatório pelo arquivamento, o único impacto prático da CPI da rolagem do Ipreville foi dar o PP a desculpa final para excluir Sidney Sabel, hoje sem partido, da lista de candidatos a vereador. A investigação foi aberta para apurar a legalidade das rolagens da Prefeitura com o instituto de previdência de Joinville: a contribuição patronal não é paga em parte do ano e o débito é parcelado pelos cinco anos seguintes.
Pedaladas
O relator Jaime Evaristo (PSC) não apontou irregularidades em seu relatório lido ontem. “Não se encontrou qualquer prática ilegal (…) assim, “sine crimen sine pena”, alegou Jaime. A acusação do vereador Maycon Cesar (PSDB) era de “pedaladas”. O vereador também alega atraso nas rolagens. A CPI concluiu que só seria pedalada caso a Prefeitura tivesse se socorrido de operações financeiras. Quanto às rolagens, todas estão em dia.
Sem legenda
O imbróglio com Sabel foi criado em junho, quando ele virou o presidente da CPI. O PP queria que Sabel indicasse alguém da oposição para a relatoria. O partido não disse, mas queria Maycon Cesar no posto. Sabel não aceitou e colocou Jaime Evaristo como relator. Na convenção, o PP não deu legenda a Sabel, que queria concorrer à reeleição. A relação do partido com a sigla já estava desgastada. A CPI foi a gota d?água na relação.
Sobras
Neste ano, as sobras da Câmara de Joinville devem ficar em R$ 5,5 milhões. Desde os anos 90, com exceção do período em que o dinheiro foi guardado para a sede própria na Beira-rio, o Legislativo joinvilense não consegue gastar todos os repasses e é obrigado a fazer a devolução. O orçamento é superestimado.
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Para mais
Dos quase R$ 44 milhões previstos, a Câmara de Joinville deverá gastar pouco mais de R$ 32 milhões. Mas a Prefeitura nem chega a liberar tudo o que está previsto no orçamento. Mas o que é liberado a mais sempre acaba devolvido no final do ano, curiosamente apresentado pelo Legislativo como “economia”.
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Meta do ensino integral
Até o momento, ainda não foi atingida a meta de matrículas em duas das três escolas estaduais com ensino médio de Joinville previstas para contar com ensino integral. O objetivo é atender a 120 estudantes em cada um dos estabelecimentos. No Presidente Médici (Boa Vista), já são 119 matriculados, quase lá.
Atrás de mais estudantes
Na Annes Gualberto (Iririú) há 97 matrículas e a Rodrigo Lobo (Jardim Sofia), 47, distante do objetivo. A Gerência Regional de Educação está tentando atrair mais estudantes. Uma das estratégias é apontar o ensino integral como diferencial na formação e no mercado de trabalho. O ensino integral, oferecido apenas no diurno, tem carga horária anual de 1,4 mil horas (são 800 no ensino regular).
Mais um dia
Jaime Schroeder (PDT) pediu mais um tempo para analisar a redação final, e a votação final da LOT ficou para hoje. Há um questionamento interno em relação ao corte de parte das emendas aprovadas em primeira votação. A alegação é de que as propostas já não podem mais ser rejeitadas nesse momento.
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De volta
De acordo com esse raciocínio, a saída seria fazer o projeto retornar à Comissão de Urbanismo e lá fazer uma nova análise da LOT, aí com possibilidade de eliminação de emendas. Já os vereadores que querem levar a votação adiante apontam que a exclusão pode ser feita por meio de destaques. A tesourada é considerada necessária porque faltam mapas complementares às tais emendas e não foi definido quem elaboraria os documentos.
Sem vetos
Se o projeto da LOT for aprovado sem as emendas de expansão urbana, o governo Udo vai avaliar se não houve nenhuma outra emenda com mudanças profundas e deverá sancionar a lei sem vetos.
Apoio público
O Conselho dos Pastores de Joinville está exibindo outdoors a favor da Lava-jato e contra a corrupção. Tem também outdoor em defesa de Sérgio Moro na cidade, mas, nesse caso, a autoria não é identificada.