O DNIT estima em R$ 26 milhões o custo para ampliar a BR-280 em trecho de 11 quilômetros em Araquari, em um dos pontos de maior lentidão da rodovia federal. O estudo foi apresentado nesta terça-feira, em Florianópolis, a um grupo de prefeitos, deputados e lideranças empresariais da região Norte.

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— A terceira pista é um paliativo e não substitui a duplicação, mas melhora as condições de tráfego — diz o superintendente do DNIT/SC, Vissilar Pretto.

O próximo passo é buscar o dinheiro para o projeto (R$ 600 mil) e para as obras. Há uma possibilidade de parte dos R$ 103 milhões em caixa do Porto de São Francisco do Sul ser utilizada, o governo do Estado é simpático à proposta, mas é preciso de garantia legal para a liberação.

Em outra frente, serão tentados recursos no Ministério dos Transportes e junto ao governo do Estado – há tratativas para apresentação do estudo em Araquari no dia 28, com possível presença do governador.

O alargamento do trecho da BR-280 passou a ser opção para enfrentar os congestionamentos porque a duplicação do lote entre Araquari e São Francisco do Sul não tem recursos para o início e a concessão da estrada à iniciativa privada só deve deslanchar a partir de 2018.

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Como será o alargamento

O estudo do DNIT prevê o alargamento em 11 km, com terceira pista de seis quilômetros, sendo três logo depois do trevo do Itinga e três antes do acesso a Barra do Sul. Os demais cinco quilômetros seriam formados por laterais na área urbana de Araquari.

As pistas extras serão usadas no sentido em direção a São Francisco do Sul. Ainda estão previstas três rótulas e duas passarelas. A preocupação com a segurança é maior porque o trecho atravessa área de movimentação de pedestres.

Concessões

No mesmo momento da apresentação do estudo do DNIT, o governo do Estado aproveitava reunião da Amunesc em São Francisco do Sul para detalhar o programa de concessões de rodovias estaduais. O secretário de Planejamento, Murilo Flores, fez a defesa do alargamento de trecho da BR-280 enquanto a duplicação não vem.

— Vamos levar essa proposta ao Ministério dos Transportes — alegou o secretário.

Uma das vantagens da intervenção é que poderá ser aproveitada quando a rodovia for duplicada. Murilo acredita que os editais de concessão poderão ser lançados em 2018.

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SCs no pacote

Na região de Joinville, a Rodovia do Arroz (SC-108) e a estrada da Serra Dona Francisca (SC-418) serão concedidas junto com a BR-280, em conjunto com o governo federal – a empresa que ganhar a concessão do pedágio fica com o pacote.

— A prioridade na duplicação da 280 é iniciar a duplicação a partir do litoral em direção ao interior — diz Murilo Flores.

Um dos desafios da concessão é oferecer uma tarifa razoável em estradas ainda a serem duplicadas. Um dos modelos no contrato a ser usado é o do gatilho: quando é atingido um determinado volume de tráfego, inicia a duplicação.

Onde inicia

No dia em que tiver dinheiro para iniciar a duplicação da BR-280 entre São Francisco do Sul e Araquari, o DNIT vai começar pela área mais próxima do porto por causa do número menor de áreas a serem desapropriadas.

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O epicentro do congestionamento

Foi o conserto deste vazamento na rua Blumenau, perto do Hospital Dona Helena, o motivo dos transtornos ainda maiores no Centro de Joinville na tarde desta terça-feira, com congestionamentos em várias vias. O trabalho foi concluído no final da tarde.

Mérito LHS

Rodrigo Coelho (PSB) quer a criação da medalha de mérito cultural Luiz Henrique da Silveira, a ser concedida às personalidades com destaque no setor cultural. A definição dos agraciados será feita pelos vereadores. O vereador citou as realizações de LHS na cultura como motivo da escolha do nome da homenagem.

Lei do barulho

A lei de adequação dos limites de ruídos à LOT em Joinville entrou em vigor ontem. Há possibilidade de questionamentos por causa do teto de decibéis nas faixas viárias, que também são áreas residenciais.

Será vendida

O prédio da Escola Elpídio Barbosa, desativada no final do ano, deverá ser vendido pelo governo do Estado. Antes do leilão do imóvel na zona Norte de Joinville, é preciso aval dos deputados, o que demorou dois anos no caso da antiga Gerei, na Felipe Schmidt. A alegação para o fechamento da Elpídio foi queda nas matrículas.

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Não voltou

Prefeitura de Joinville e governo do Estado se entenderam sobre a documentação do PA Sul e, ainda assim, a obra não foi retomada. E nem se sabe quando vai ser.

Na Marquês

Leitor liga para sugerir alguma mudança no sinaleiro da rua Camboriú (Marquês), no Sadalla. A proposta é de mexida nos tempos de sinal verde para dar mais fluidez.

Mais buracos

É até impressionante a facilidade de um período de chuva em agravar a buraqueira nas ruas de Joinville. Parece que cada vez mais precisa de menos chuva.

Grana da ponte

A Câmara de Joinville autorizou nesta terça-feira a Prefeitura a buscar empréstimo de US$ 40 milhões para a construção da ponte do Adhemar Garcia, na zona Sul. Agora, o financiamento tem de ser aprovado em Brasília.

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Mais burocracia

Não é processo rápido: o primeiro contrato de Joinville com o fundo, os US$ 11,8 milhões para a linha de parques, foi aprovado pelos vereadores no final de 2004 e a assinatura só ocorreria no encerramento de 2006. O uso do dinheiro ainda levaria mais um tempo – e só foi concluído recentemente.

As óperas

Edson Machado escreve para cumprimentar a Harmonia-Lyra pela realização do 1º Festival de Ópera, mas lembra que houve apresentações de ópera em Joinville depois da década de 1930, quando uma companhia italiana esteve na própria Haromia-Lyra. Em 2003, a La Bohème foi exibida no Centreventos, para público de milhares de pessoas.

Em série

A Harmonia-Lyra alega ter feito a menção à década de 30 porque desde então Joinville não recebeu mais série de apresentações de ópera, como será o festival a partir de sábado. Nos anos 30, a apresentação foi única, assim como a La Bohème citada por Edson Machado ou mesmo as feitas na Harmonia desde 2014, como a La Traviata no ano passado.

Só 36 horas

Encerrada a greve-relâmpago, que só existiu pelo clima de confronto entre Prefeitura de Joinville e Sindicato dos Servidores, os dois lados vão dizer que conseguiram algo, embora todo mundo soubesse que seria concedida a inflação em parcelas, como realmente ocorreu. A Prefeitura pode alegar que se livrou de ter de pagar o ganho real de 5%.

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Os ¿ganhos¿

E como a data-base é maio e a primeira parcela, de 1%, só será paga na folha de agosto e as demais fatias nos meses seguinte, o Executivo não deixa de economizar alguma coisa, mais de R$ 10 milhões. Quanto ao sindicato, ainda que não considere a proposta aceita grande coisa, pelo menos pode dizer que o índice de reajuste passou de 2% para 4%. Uma conquista ¿graças à greve¿. No ano que vem, tem confronto de novo.

Com emprego

Apesar da queda de 20% na metragem autorizada pela Secretaria de Meio Ambiente de Joinville para novas construções, o setor conseguiu criar 450 vagas nos primeiros quatro meses de 2017. No mesmo período do ano passado, a construção civil tinha cortado 120 postos de trabalho na cidade.

Desova tradicional

Há mais de dez anos, um ponto na rua dos Bororós, no Distrito Industrial de Joinville, serve de depósito ilegal de pneus usados. O vereador Maurício Peixer esteve no local e pediu à Secretaria de Meio Ambiente o recolhimento dos resíduos. Os pneus geralmente são retirados, até que um novo lote seja jogado por ali.