As campanhas de incentivo ao parto normal podem ser a causa da redução das cesarianas em Joinville. Pelo terceiro ano consecutivo, as cesáreas estão proporcionalmente em queda. Em 2013, em cada grupo de 100 bebês nascidos em Joinville, 57 eram por meio de cesarianas. Nos hospitais privados, esse número ficava em torno de 80. O parto normal foi avançando desde então e agora, em 2016, praticamente empatou com as cesarianas em Joinville, segundo as estatísticas ainda parciais do ano da Secretaria de Estado da Saúde. Está 50,2% a 49,8% a favor das cesárias. Os dados são referentes aos filhos de mães moradores de Joinville, não contemplam nascimentos de bebês com mães residentes em outras cidades. Até o final do ano, se encerra o prazo para hospitais e maternidades se inscreverem na segunda etapa do projeto Parto Adequado, criado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Na primeira etapa, os 26 hospitais do projeto piloto apresentaram avanço de 76% nos partos normais.
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Com a absorção do Ippuj, a Secretaria de Integração e Desenvolvimento Econômico ganhará mais musculatura administrativa, afinal, o instituto é maior do que a pasta. Quando a secretaria foi criada por Luiz Henrique, em 1997, com Edgar Meister no comando, a força política era grande.
Histórico
Além de ter no secretário o nome possível para ser vice de LHS na eleição de 2000 (Meister morreu em 1999), a secretaria tinha ingerência na Conurb e na Promotur. Mais do que isso, a pasta montava a pauta do Desenville, um grupo de empresários (Udo era um deles) que se reunia mensalmente com o prefeito. Era quase uma concorrência à Acij. Nos governos seguintes, o conselho perdeu força.
Mais corte
A redução de quase 50% em relação ao ano passado não quer dizer que o gasto foi pequeno com diárias de viagem na Câmara de Joinville: ficou em R$ 420 mil, levando em conta as despesas de vereadores, assessores e servidores (a despesa mais baixa da década). Para 2017, já tem vereadores eleitos pretendendo propor mais redução.
Já são 12
Mais dois postos de combustíveis pararam nos últimos tempos e já são 12 com portas fechadas no intervalo de um ano em Joinville. O levantamento do Sindipetro também aponta possibilidade de mais dificuldades devido à crise. Não bastasse o menor consumo de combustíveis, há crescente custo com segurança, além das pendengas ambientais e trabalhistas.
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Taxa do lixo
Nos últimos anos, se fosse aplicada apenas a inflação oficial, uma tarifa de coleta de lixo de R$ 100 em Joinville no final de 2014, por exemplo, custaria R$ 126 a partir do ano que vem. É o reajuste pelo IPCA. Mas como os três últimos aumentos foram acima da inflação, o valor subiu para R$ 141, ainda no exemplo dos R$ 100.
Sem varrição
A alegação é de desafasagem da tarifa em relação aos custos da coleta, os aumentos pela inflação em anos anteriores não teriam sido suficientes. Para 2017, o reajuste será de 12,61% em período no qual o IPCA ficou em 6,98%. Esse serviço banca a coleta e o tratamento de lixo. A varrição das ruas pavimentadas é paga de outra forma.
Não deve tentar novamente
Depois de tentar nas eleições de 2010 e de 2014, Fabio Dalonso (PSD) não deverá concorrer a deputado estadual em 2018. No seu partido, os pré-candidatos são Kennedy Nunes e Dalmo Claro, enquanto Darci de Matos irá atrás da vaga de deputado federal. Dalonso é vereador reeleito.
Pioneira
A alegação de inconstitucionalidade é o principal argumento da primeira ação judicial em Joinville contra a eventual nova lei do transporte clandestino, ainda a ser sancionada pelo prefeito Udo Döhler. A ação foi apresentada por motorista do Uber que não concorda em ser penalizado pela nova legislação.
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Até dia 31
Como a lei não está em vigor, foi solicitado um mandado de segurança para evitar a aplicação contra o motorista. O pedido “preventivo” ainda não foi julgado porque o Judiciário está em recesso. A previsão da Prefeitura de Joinville é de sanção até o final do ano. A lei prevê multa a partir de R$ 8,3 mil e possibilidade de apreensão do veículo em caso de reincidência.
Ainda o PIB
O estudo dos PIBs municipais produzido pelo IBGE mostra também a carga tributária suportada por Joinville. Em 2014, ano-base do levantamento divulgado na semana passada e que colocou novamente a cidade como a terceira maior economia da região Sul, o PIB chegou a R$ 24,5 bilhões.
O peso dos impostos
Só que desse montante, R$ 5 bilhões são referentes a impostos, um incremento pesado em relação ao ano anterior (2013), quando os tributos representaram uma fatia de R$ 3,8 bilhões. O IBGE inclui nessa conta os impostos federais, estaduais e municipais.
Sem trauma
“Tudo certinho” é o que Rodrigo Fachini tem a dizer sobre a relação com Udo Döhler, em sinal de que o atual presidente da Câmara de Joinville talvez não queira mais enfrentar o candidato do prefeito na disputa pela mesa do Legislativo em janeiro.
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Sondagem
Como quem não quer nada, Ninfo König (PSB) disparou na sexta pelo menos um telefonema para consultar sobre a possibilidade de vir a ser o vice de Fernando Krelling (PMDB) na eleição da mesa da Câmara. Por ora, o cargo está reservado para Lioilson Correa, agora no PSC e fora do PT, livre para ser governo.
Mais água
A Itapoá Saneamento colocou em operação nesta semana parte da ampliação da nova estação de tratamento, praticamente dobrando a produção de água do município litorânea.
Seprot não muda
Quando Nelson Coelho foi convidado para ser o vice de Udo, foi óbvia a especulação de que assumiria a Secretaria de Segurança em caso de segundo mandato. Mas Cesar Nedochetko fica na pasta. O vice pode vir a assumir uma outra função mais adiante.
Não indicou
Richard Harrison confirma ter feito a aproximação do PV com Udo e elogia a escolha de Jonas de Medeiros para o Meio Ambiente, um “nome técnico”. Mas não teve influência na indicação.
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