Fechado a partir deste sábado, o Museu da Bicicleta de Joinville é novamente tema de polêmica. Com a alegação de “cobranças” do Ministério Público sobre manutenção de acervo particular em espaços públicos, a Prefeitura não pretende nomear novamente Valter Bustos para a coordenação da unidade. Assim, foi dado prazo para Bustos retirar mais de 200 bicicletas dele do museu. Também devem ser levados os acessórios e quadros pertencentes ao colecionador.

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Atualmente, o Museu da Bicicleta recebe em torno de 1,5 mil pessoas por mês, em média.

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No espaço instalado no terminal de cargas da antiga estação ferroviária, vão ficar apenas com as 35 bicicletas doadas formalmente por Bustos à Prefeitura, já há anos.

Em nota, a Prefeitura cita em fechamento do museu por tempo indeterminado, mas o plano é reabrir entre o final de abril e início de maio. Até a reabertura, será montado novo modelo para o museu.

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O vizinho Museu do Ferro de Passar, também com acervo particular, não fechará, mas passará por mudanças – a estrutura não tem coordenador.

Bustos considera a medida como fechamento “definitivo” do museu e aponta a exibição do seu acervo como legal, consolidado por meio de contratos de comodato. O colecionador não foi chamado para discutir a questão com a Secretaria de Cultura e Turismo. O ex-coordenador procura agora local para depositar as bicicletas e outros materiais.