O cumprimento de planos de mobilidade de Joinvillemotivou inquérito civil do Ministério Público de Santa Catarina com uma série de questionamentos à Prefeitura. A apuração iniciou após representação ter apontado 18 situações na cidade sem atender ao previsto no Plano Diretor de Transportes Ativos (para pedestres e ciclistas) e o Plano de Mobilidade.

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No questionário preparado pela 14ª Promotoria de Justiça, há perguntas sobre os motivos pelos quais estão sendo instaladas ciclofaixas e não ciclovias nas vias onde são permitidos mais de 50 km/h. As metas de ampliação dos corredores de ônibus e os investimentos em educação de trânsito e fundo de mobilidade fazem parte da lista de questionamentos. Até a possibilidade de subsídio na passagem de ônibus, citada como possibilidade no Plano de Mobilidade, é tema de pergunta do MP – nesse caso, o pagamento de parte da tarifa pela Prefeitura está descartado.

A promotoria requisitou ainda dados sobre a redução da velocidade em trecho da Santos Dumont. A representação entregue ao MP se queixa também da liberação de calçadas sem atendimento de normas de acessibilidade, demora no sistema de aluguel de bicicletas, falta de campanhas sobre mobilidade, uso de cintas em postes de energias para sinalização, entre outros temas.

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