As fraturas e traumatismos estão motivando mais de dez internações hospitalares por dia em Joinville na rede pública de saúde, aquela bancada pelo SUS. Os registros do Datasus neste ano, com dados atualizados até abril, apontam 13,5 mil situações (um paciente pode ser internado mais de uma vez), incluindo ainda as entorses e luxações. Na comparação com o início da década, o número de casos cresceu mais de 40%, enquanto que o elevação das internações em geral ficou em 21%.
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Além dos acidentes de trânsito, apontado de forma recorrente como motivo pelo avanço da morbidade hospitalar, os acidentes em casa ou no trabalho, as agressões e os casos em práticas esportivas também contribuem para as internações por fraturas. Depois dos partos, a principal causa de atendimento dentro dos hospitais públicos de Joinville são os problemas do aparelho circulatório, principalmente devido aos AVCs e aos infartos.
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Vez da ciclovia
O Plano de Mobilidade de Joinville, motivo de cobranças do Ministério Público em relação ao cumprimento das metas, é claro ao prever que em ruas onde a velocidade permitida é acima de 50 km/h, o modelo a ser usado para bicicletas é o de ciclovias, isto é, faixas exclusivas separadas fisicamente da pista para os demais veículos.
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70 km por ano
Nas demais ruas, o formato pode ser de ciclofaixas, vias para bicicletas delimitadas apenas pela pintura no chão. Também estão previstos 730 km de ciclofaixas, ciclovias e ciclorrotas até 2025. Como hoje são 140 km, teriam de ser acrescidos mais de 70 km anuais.
50% até 2025?
Ainda que a ação esteja descartada pela Prefeitura, o Plano de Mobilidade traz a meta de subsídio de até 50% da tarifa, a ser adotado até 2025. Não há nem estudos nesse sentido. Ainda que o plano não traga punições em caso de descumprimento, a meta será revisada.
Atrás da buraqueira
Neste final de semana, a Prefeitura de Joinville três equipes terceirizadas consertaram buracos no Centro, Aventureiro e Itaum. No próximo final de semana, a promessa é colocar seis equipes para os reparos. A administração municipal tem reconhecido, nem poderia ser diferente, que a buraqueira se transformou em um dos principais problemas da cidade.
Sem bulevar
Em decisão divulgada na sexta, a Justiça arquivou a ação de 2008 do Ministério Público contra o município de Joinville por causa do bulevar do rio Cachoeira. A decisão foi tomada porque a obra parou há tempos e nem deve ser retomada, ficando restrita ao ponto em frente à sede da Prefeitura, realizada ainda em 2008.
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As figueiras
A promotoria cobrava licenciamento ambiental mais complexo (EIA-Rima) da obra, entre outras exigências. Foi naquele momento, há quase dez anos, que surgiu a polêmica da derrubada das figueiras, afinal, o bulevar se estenderia mais adiante na avenida Hermann Lepper – as árvores permaneceram. A ação ficou oito anos em tramitação na Justiça Federal até voltar à Justiça comum.
Presença na catedral
Na tarde de sábado, prefeito, deputados, secretários, vereadores, entre outras lideranças, participaram da posse de dom Francisco Carlos Bach como o novo bispo de Joinville. Em 90 anos da diocese, completados em janeiro, Bach será o quinto bispo.
Não voltou
Apresentado e retirado no mesmo dia, em 8 de junho, o edital para a contratação de organização social para administrar o Hospital Infantil de Joinville ainda não foi relançado pela Secretaria de Estado de Saúde. O plano era reabrir na semana passada após ajustes na documentação.
Sem aditivo
A concorrência será feita porque novos serviços serão oferecidos pelo hospital (leitos de UTI neonatal e psiquiatria) e o contrato deverá passar de R$ 6 milhões mensais para algo perto de R$ 8 milhões. Com tamanha elevação, não dá para fazer aditivo, só com nova licitação. A Nossa Senhora das Graças, atual OS no gestão do Infantil, deve participar da disputa.
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Núcleo de apoio
Rodrigo Fachini (PMDB) quer a criação de um núcleo em Joinville para identificação de dificuldades de aprendizagem de estudantes e também de altas habilidades, como superdotados. Para o vereador, nem sempre os professores e pais têm como fazer a avaliação. Pela proposta em análise na Câmara, o núcleo de apoio pedagógico terá profissionais de diferentes áreas.
Como saber
O projeto prevê que o atendimento comece pelo diagnóstico e se mantenha no tratamento, com trabalho em conjunto com a escola – o núcleo é uma atividade complementar, sem substituir a sala de aula. ¿A criança pode estar sofrendo com um distúrbio que não é identificado em casa ou na sala de aula. O núcleo ajudará nisso¿, diz Fachini.
Corte na Seprot
A Secretaria de Proteção Civil e Segurança Pública, ainda que exista a previsão de concurso para mais guardas, deverá sofrer uma tesourada nos recursos para o ano que vem. Para 2017, o orçamento reservou R$ 51,6 milhões para a pasta. No projeto de diretrizes orçamentárias para 2018, ainda em análise pelos vereadores, o valor cai para R$ 41,4 milhões.
Mais no Detrans
O fato de existir uma previsão não quer dizer que o montante será efetivamente gasto, mas o orçamento serve como parâmetro. No caso do Detrans, departamento gestor da multas de trânsito, por exemplo, o orçamento previsto passa de R$ 38,4 milhões para R$ 43 milhões –esse último valor ainda pode ser revisto.
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Ações em queda
Depois da avalanche no início do ano passado, caiu o número de ações trabalhistas em Joinville. A queda foi de 14% na comparação entre janeiro e maio. Ainda assim, foram 3,5 mil novos processos apresentados nas cinco varas neste ano, até o fim do mês passado.
Guarda portuária
Nos próximos dias, vai começar a convocação dos aprovados no concurso para guarda portuário em São Francisco do Sul. Foram aprovadas 51 pessoas. A garantia foi dada pela Casa Civil ao deputado Darci de Matos. A contratação deve ocorrer antes que a atual administração do porto seja substituída por novo modelo de gestão.
Colombo em Araquari
Ao participar de reunião da Associação Empresarial de Araquari, na quarta, o governador Colombo deverá confirmar a liberação de R$ 26 milhões pelo Estado para a obra de alargamento de trecho de 11 km da BR-280, um paliativo enquanto não vem a duplicação. Serão utilizados recursos do Porto de São Francisco do Sul.
Caixa do porto
Como o terminal tem R$ 103 milhões em caixa, está sendo costurado acordo sobre os R$ 77 milhões. Os investimentos já contratados, como o sistema de iluminação, ou em fase de contratação, como o novo acesso (gate), serão bancados com esses recursos. O restante vai para o caixa do Estado.
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Boas-vindas ao bispo
Na posse do novo bispo de Joinville, as faixas de boas-vindas a dom Francisco Carlos Bach na catedral. Grupos de jovens também compareceram na celebração de sábado.
30 mil
O comitê Vale Verde alega que caso Udo Döhler aceitasse receber os formuladores do projeto, seria explicado que o novo modelo de ocupação em área rural ao Norte de Joinville não prevê até 311 mil pessoas (como alegam técnicos da Prefeitura) e sim um teto de 30 mil pessoas.
Quem paga
Além disso, os custos da infraestrutura ficaram sob a responsabilidade dos investidores e não da Prefeitura, como teme Udo. Para o Vale Verde, os empreendimentos vão trazer mais empregos e receita em impostos. E Alodir Cristo alega não querer intimidar os vereadores, como vem sendo acusado, mas sim ¿atender os interesses da comunidade¿.