A evolução de Joinville no ranking do Trata Brasil não foi suficiente para tirar a cidade de uma posição ainda ruim. Conforme estudo divulgado nesta semana pela ONG, com base em dados de 2015, Joinville passou da 78ª para 73ª posição entre os cem maiores municípios. O diagnóstico é montado com indicadores de água e esgoto, incluindo cobertura, valor da tarifa, perdas, faturamento e ampliação do sistema, entre outros. A baixa cobertura de esgoto, de 29,47% (2015), ajudou a empurrar a cidade para baixo no tabela: se a rede de coleta e tratamento fosse o único indicador, Joinville estaria no 86º lugar no ranking. As perdas no faturamento por causa do despercídio de água também colaboram para o desempenho ruim no levantamento.
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Hoje, a cobertura de Joinville está em 31%. Os planos da Águas de Joinville são chegar a 41% até o final do ano que vem, com ampliação na zona Sul. O passo seguinte é ampliar a cobertura para o Boa Vista. Quando esse investimento estiver concluído, finalmente Joinville atingirá a meta de coletar e tratar metade do esgoto produzido na cidade.
A instalação da rede nos bairros da região Leste, como Aventureiro e Iririú, vai elevar a cobertura a 70%, em 2023.
Ainda o atraso
A concentração dos inquéritos na delegacia do Vila Nova não se efetivou e o Juizado Especial Criminal e Delitos de Trânsito continua se queixando do atraso no envio das investigações dos acidentes de trânsito. A situação se repete desde o início do ano passado, quando a Delegacia de Trânsito foi extinta.
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Substituição
A unidade especializada no trânsito deu lugar à Delegacia de Homicídios. Desde então, os inquéritos dos acidentes são de competência das delegacias onde as ocorrências foram registradas. Para a direção da Delegacia Regional de Polícia Civil, as apurações do trânsito tramitam na mesma velocidade das demais investigações.
Vistoria federal
O Ministério Público Federal está requisitando aos bombeiros militares a inspeção de todos os prédios federais em Joinville. O MPF quer saber se os imóveis estão cumprindo as regras de segurança contra incêndios. O inquérito civil apura se não há irregularidades na prevenção adotada nos prédios.
Jovem Autor
Acompanhado de Mauro Mariani, Rodrigo Fachini entregou ontem ao ministro Mendonça Filho (Educação) material sobre o prêmio Jovem Autor, criado por projeto dele em Joinville. O concurso de redação e desenho tem a participação de milhares de alunos das redes de ensino pública e privada. O ministro ficou de examinar a adoção do concurso nos Estados.
Quanto valem
O terreno ocupado pelo 8º Batalhão de Polícia Militar, no Atiradores, é o terreno mais valioso do governo do Estado em Joinville. O imóvel está avaliado em R$ 35,7 milhões. As instalações da Udesc na zona Norte têm valor estimado de R$ 33,4 milhões e o Hospital Regional vale R$ 24,6 milhões. As avaliações são do próprio Estado. O patrimônio mobiliário do Estado em Joinville chega a R$ 340 milhões.
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Vagas em CEIs
Duas ações na Justiça apresentadas por centros de educação infantil questionam o resultado do credenciamento de vagas pela Secretaria de Educação de Joinville – as vagas são compradas para oferta aos matriculados na rede pública. Nesta contratação, a Secretaria de Planejamento substituiu a Educação na licitação.
Peneira
No debate sobre o tema terça-feira na Câmara, foi informado que 26 dos 49 CEIs inscritos no edital de credenciamento foram desabilitados por “questões administrativas”. A alegação foi do núcleo de educação infantil da Ajorpeme, em relato da assessoria da Câmara.
Rescaldo do vídeo de Ninfo
Pelo visto terça-feira na Câmara de Joinville, há vereadores que não gostaram do vídeo no qual Ninfo König pede atenção dos colegas (sucesso nas redes sociais) ao discursar na tribuna. O pessoal lembrou que outras tarefas dos vereadores são tão ou mais importantes.
Janot e o bloqueio
Em parecer sobre o bloqueio de recursos para pagar os atrasados do Hospital Infantil de Joinville, o procurador -geral da República, Rodrigo Janot, se disse favorável à medida. Além de tratar de repasse já previsto no orçamento, o chefe do Ministério Público Federal apontou que a verba é indispensável para a manutenção do hospital. A manifestação de Janot ocorreu no STF, onde tramita ação do governo do Estado contra o bloqueio.
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Agora, em dia
Em ação do Ministério Público em Joinville apresentada no final do ano passado, o Infantil recebeu R$ 13,9 milhões em atraso. A decisão foi mantida em outras instâncias e o recurso no STF – onde já foi negada liminar é o último possível. Depois dessa ação, o Estado passou a manter os pagamentos em dia, o que não ocorria desde 2015. São R$ 6 milhões mensais.
Queixas
O leitor Valmir Cunha cobra conserto de buraco deixado na rua Lacerdópolis após colocação de fiação elétrica para sinaleiro, equipamento necessário para a ampliação do binário da São Paulo com a Santa Catarina, na zona Sul de Joinville. Já o leitor que se identificou como Giovani, manda fotos mostrando precariedade da rua Nazareno, no Glória, uma via que há pouco recebeu operação tapa-buracos.
“É Pinho”
Para Marco Tebaldi (PSDB), sua convicção de que Eduardo Pinho Moreira quer ser o candidato ao governo do Estado pelo PMDB, formada há quase dois anos, nada mudou nos últimos dias, quando o nome de Udo Döhler passou a ganhar mais força. “Se ele assumir no ano que vem (no lugar de Colombo), vai tentar ficar”, diz o deputado.
Fator Udo
“Pinho não vai deixar o governo para ir ao Senado. Se concorrer a governador, não precisa sair”, complementa o deputado. O fato de Pinho Moreira citar Udo como pré-candidato, continua Tebaldi, seria uma forma de o vice-governador atrair o prefeito de Joinville para seu lado, em detrimento de Mauro Mariani, o outro pré-candidato do PMDB ao governo do Estado.
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Com apoio do PSB
Em encontro no início da noite de terça-feira entre lideranças do PSB e do PSD, em Florianópolis, o deputado Patrício Destro reafirmou que Gelson Merisio será candidato a governador em 2018. E terá apoio do seu partido, o PSB.
Assim, não passa
Marco Tebaldi não acredita que a reforma da previdência será aprovada do jeito que está sendo proposta. As regras ficariam duras demais para a aposentadoria.