O roubo de veículos em Joinville dobrou ao longo da década e passou da marca de 12 casos por semana ao longo do ano passado, em média. São as situações nas quais a vítima está presente. Os furtos de carros e motos, entre outros, apresentam tendência inversa e caíram pelo terceiro ano consecutivo na cidade. As estatísticas de criminalidade, atualizadas na sexta pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), levam em conta os boletins registrados da Polícia Civil. No início da década, Joinville contabilizou 307 casos de assaltos contra motoristas para levar o veículo. No ano passado, foi mais que o dobro, com 662 ocorrências, um crescimento de 35% em relação ao ano anterior.

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Os furtos, sem a presença de vítimas, caíram 4% no ano passado, com 1,7 mil ocorrências. Ainda sim, o patamar continua elevado, com quase cinco veículos furtados diariamente em Joinville, em média. As tabelas da SSP não trazem dados sobre recuperação de veículos roubados ou furtados.

Os motivos da migração

Para o comando do 8º BPM de Joinville (onde área de abrangência ocorre a maior parte das situações de roubo), há uma tendência nacional de migração do furto para o assalto, em especial por causa da crescente dificuldade imposta pelos equipamentos de segurança dos veículos. O assalto acaba se tornando a opção para evitar os transtornos com os dispositivos. Os carros e motos são usados em boa parte para desmanche e também, cada vez mais comum, para outros assaltos.

Jantar

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O jantar da noite de quinta na casa do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (PMDB), conseguiu reunir cinco cotados para concorrer ao governo do Estado: os peemedebistas Dário Berger, Eduardo Pinho Moreira e Mauro Mariani, o tucano Paulo Bauer e Jorginho Mello, do PR.

A vantagem

O presidente estadual do PSDB, Marcos Vieira, participou ao telefone. Também estiveram presentes vereadores e secretários de Florianópolis. A eleição de 2018 esteve em debate, mas nada conclusivo, é claro. Para o vice-governador Pinho Moreira, se a aliança entre PMDB-PSDB-PR fechar, já larga com grande vantagem.

Antes do MP

Depois de mais um temporal, com alagamentos, a sexta foi mais um dia de limpeza em boa parte de Joinville. No caso da rua Bahia (foto), o Ministério Público prepara ação para cobrar da Prefeitura de Joinville a limpeza do rio Jaguarão. O protocolo ocorre nas próximas semanas.

Os pedidos

As ruas Prudente de Moraes (Santo Antônio) e Raul Seixas (Aventureiro) vão estar nos pedidos de Udo Döhler ao governo do Estado. Na próxima sexta, Pinho Moreira visita Joinville na condição de governador em exercício, devido à viagem de Colombo ao exterior.

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Drenagens

A pavimentação e drenagem da Prudente, perto da Blumenau, devem custar mais de R$ 4 milhões. Houve tentativa de incluir a obra em financiamento do BID 2, sem sucesso. A drenagem na Raul Seixas e ruas vizinhas tem estimativa de consumir R$ 4,5 milhões.

Demora

Em 2015, cidadão conseguiu alteração contratual junto à Secretaria de Meio Ambiente de Joinville (Sema). Agora, após mais de 60 dias de protocolo de pedido de aprovação junto ao Regin da pasta, nada ainda. Nem previsão. Contabilistas têm reclamado de atrasos. Sema diz regularizar logo, houve atrasos em nomeações.

Cosip

As entidades empresariais ainda andam fazendo estudos sobre o novo modelo de cobrança da Cosip em Joinville, a vigorar em janeirod de 2018. O diagnóstico será levado ao prefeito. Nenhuma ação judicial foi apresentada.

Manutenção contra chuvas

No melhor momento, a Prefeitura de Jonville chega a contar com três caminhões hidrojato para limpar a rede de drenagem. Mas às vezes só tem um ou dois em operação. São equipamentos alugados. O estoque de saibro já está no fim e terá de ser reposto, após nova licitação, com todos os prazos. Há ruas atingidas em janeiro ainda sem reparos.

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Sem recurso em caixa

Estes são exemplos da deficiente estrutura de prevenção e resposta aos alagamentos. Só virá pouco mais de R$ 1 milhão dos R$ 19 milhões solicitados ao governo federal, a serem usados em tubos, limpeza etc. E não tem recurso próprio para bancar essa conta. Ou seja, não é só a intensidade das chuvas que tem provocado os transtornos, há falha no dever de casa.

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Sem implicância

Ao citar Udo Döhler como pré-candidato ao governo do Estado, o vice-governador Eduardo Pinho Moreira nega interesse em fragilizar Mauro Mariani, também cotado para a disputa e com base eleitoral em Joinville. “Nada disso, já falei para o Mauro: temos que valorizar o Udo, sendo candidato ou não, ele será muito importante no processo”. Para Pinho, Joinville e Florianópolis são emblemáticas na disputa estadual.

“Udo tem méritos”

Para Pinho, Udo tem méritos por ter vencido a eleição “contra tudo e todos”, inclusive “parte do PMDB”. “Temos que reconhecer isso, além da boa gestão”, alega. O vice-governador alega que o PMDB não tem o direito de não ter candidato próprio ao governo do Estado, mas a escolha do ano não precisa ser antecipada, como fez o PSD ao lançar Gelson Merisio.

Troca na Civil

Como previsto quando assumiu o cargo no final de 2015, Akira Sato está deixando o comando da Delegacia Regional de Polícia após pouco mais de um ano no cargo. Ele havia substituído Dirceu Silveira Júnior, este delegado regional durante nove anos. Tânia Harada começa a atuar como nova delegada regional a partir de quarta. A meta de Akira era a implantação da Delegacia de Homicídios, instalada no início de 2016.

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Só silêncio

Pelas redes sociais, o ex-prefeito Carlito Merss se manifestou sobre o cancelamento do Carnaval de Joinville, lembrando da retomada por Rodrigo Bornholdt e as mais de 40 mil pessoas que curtiram os desfiles durante o mandato dele. “Pensei em cobrar duro dos que prometeram alegria e só entregaram silêncio”, ironizou. Ao final, o petista afirmou que quatro anos passam voando.

Por 5 a 2

A reforma administrativa de Barra Velha foi aprovada pela Câmara de Vereadores em sessão extraordinária. Assim, a Prefeitura criou mais 19 cargos comissionados.

Esperança

Pelos lados do PMDB, tem gente tão convicta em aliança com o PSDB que se surpreendeu com o artigo de Tebaldi sobre a ARCD, com críticas a Udo. O deputado aponta a candidatura própria do PSDB como irreversível.