No ano passado e em 2017, até agora, foi quebrada uma escrita de mais de duas décadas da Prefeitura de Joinville: não foi fechado nenhum novo convênio com o governo federal tendo a Caixa como intermediária dos recursos. Até então, não teve ano desde 1995 em que não fossem fechados contratos. Mesmo no atual governo, foram assinados convênios expressivos, como os R$ 105 milhões para obras de mobilidade e três contratos de saneamento, de R$ 149,6 milhões. Há outras contratações feitas em 2013 e 2014. A crise reduziu os investimentos do governo federal em todo o País.
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Só que em 2016 e 2017 prefeituras de Santa Catarina conseguiram fechar novos convênios com a União por meio da Caixa. Os montantes não são elevados, só um passou de R$ 1 milhão, com Palhoça. Os contratos de 2016 foram mais expressivos, com Florianópolis conquistando R$ 37 milhões para mobilidade.
Cargo mantido
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região não aceitou o recurso da União contra decisão de primeira instância e Carlito Merss permanece como vogal da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina. O ex-prefeito era representante da União e foi exonerado depois que Temer assumiu. Como Carlito ainda tinha mandato a cumprir na Junta, conseguiu decisão pela reintegração.
Como resolver
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Após a coluna mostrar problema por aqui, cidadão manda fotos para a coluna com solução adotada nos Estados Unidos para a passagem de nível de linha de trem. Em Joinville, a retirada parcial de trilhos tem criado buracos em cruzamentos, aumentando risco de acidentes.
Reação
Depois de cortar quase mil vagas nos últimos dois anos, a construção civil deu uma reagida neste ano em Joinville e conseguiu abrir 450 vagas até abril. Se ainda não recuperou o prejuízo, pelo menos voltou a contratar depois de um período ruim, principalmente em 2015.
Na mesma
Apesar de o projeto ter ficado mais enxuto, sem duplicação nos dois quilômetros no trecho mais perto do Centro de Joinville, a duplicação da Santos Dumont vai custar ao governo do Estado praticamente o mesmo do contratado em 2013, em boa parte por causa da demora nas obras. Quando a obra iniciou, em 2013, o contrato previa gasto de R$ 47,9 milhões.
Desapropriação
O projeto foi revisto por causa da falta de dinheiro da Prefeitura para as desapropriações e foram suprimidos R$ 3,6 milhões. Só que os reajustes elevaram o valor para R$ 50,5 milhões. Já foram pagos R$ 33,4 milhões dessa obra com previsão para ser concluída em janeiro do ano que vem.
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R$ 81 milhões
A supervisão vai consumir mais R$ 5,5 milhões, em dois contratos. Já a construção do elevado na Santos Dumont com a Tuiuti passou de R$ 22,2 milhões para R$ 24,4 milhões. Aditivos e reajustes motivaram a elevação. Na íntegra, o conjunto de obras da Santos Dumont está saindo por R$ 81 milhões ao Estado.
De volta
Depois de passar por cirurgia, Richard Harrison (PMDB) retorna à Câmara de Joinville na segunda. Como o tempo da licença foi curto, não precisou o suplente assumir. Está em avaliação se haverá necessidade de outro procedimento cirúrgico.
PSB em 2018
Patrício Destro aponta o PSB de Joinville como definido para a eleição proporcional para 2018: ele concorre à reeleição na Assembleia Legislativa e o vereador Rodrigo Coelho tenta para federal. A partir do segundo semestre, Coelho se junta a Patrício nos contatos com as demais cidades da região.
Mesma reação
Citado mais uma vez em delação, desta vez pela JBS, e novamente com a venda da Casan como pano de fundo, o governador Raimundo Colombo repetiu o comportamento do caso anterior e negou irregularidades. A defesa foi feita em nota oficial de três frases, sem entrar em detalhes. Na mensagem gravada, mais extensa, Colombo manteve a mesma posição sobre a legalidade das doações da empresa, pois foram registradas na Justiça Eleitoral.
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Até acalmar
Também foi dada a ênfase pelo governador ao fato de as doações terem sido feitas por meio do diretório nacional — aspecto este também citado no depoimento do delator. Apesar do conteúdo da delação, a tática é não fazer muita coisa esperando que a poeira baixe.
Se for bem…
O vereador Rodrigo Fachini (PMDB) já disse estar focado em preparar a candidatura a deputado estadual em 2018, sem pensar em se candidatar a prefeito em 2020. Mas caso tenha mais votos em Joinville do que o outro candidato peemedebista da cidade, pode ser que mude de ideia. Udo acredita que cabem dois candidatos do PMDB por Joinville — imagina se vai deixar Fachini sozinho em 2018, passaria a ser nome natural em 2020…
Piratuba ainda parada
Apesar dos contatos entre prefeito e governador, o Estado ainda não fez o repasse para permitir a retomada das obras na maltratada rua Piratuba, ao Norte de Joinville. A revitalização de R$ 5,2 milhões está prevista no Fundam, um fundo de apoio aos municípios. A imagem é de fevereiro, quando as obras começaram a parar.
Complicado
Marco Tebaldi (PSDB) considera a situação de Temer “gravíssima” e “insustentável”, mas vê a necessidade de negociação para a saída do presidente do cargo. Para o deputado federal, as lideranças dos partidos precisam se reunir e definir como preservar as ações do governo que estão dando certo.
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Não é fácil
A escolha desse nome a ser apresentado ao plenários dos deputados e senadores seria tarefa difícil, segundo Tebaldi. Só depois disso Temer sairia. Um processo de impeachment, segundo Tebaldi, paralisaria novamente o País. “Seriam meses sem votações no Congresso Nacional”.
CURTAS
Reclamação
O pessoal da Eusébio de Queiroz está reclamando de vazamento de esgoto na rua, em ponto perto das obras do rio Mathias.
Mais tempo
A ativação dos escâneres corporais do Presídio Regional e da Penitenciária Industrial em Joinville, prevista para esta segunda, deve levar pelo menos mais um mês porque é preciso a autorização da Comissão Nacional de Energia Nuclear.
Guarita da Prefeitura
O novo contrato da Prefeitura de Joinville para os serviços de controle de entrada e saída de veículos no estacionamento da sede prevê o pagamento de R$ 94,5 mil à Adej.
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