Joinville liderou mais uma vez os gastos proporcionais em saúde no ano passado entre as maiores cidades do Estado. Em 2016, a Prefeitura gastou 41% de suas receitas com impostos no setor – o cálculo é feito somente levando em conta a receita tributária e não o orçamento com todas as fontes. O segundo lugar ficou com Criciúma, com 35%. As demais cidades que passaram da barreira dos 30% foram Chapecó e Jaraguá do Sul. As prefeituras de Blumenau, São José, Itajaí, Palhoça e Lages gastaram dentro da faixa entre 20% e 30%. Entre os dez municípios mais populosos, o menor gasto proporcional foi da Prefeitura de Florianópolis, com 19,6%. A Constituição exige investimento mínimo de 15% em saúde. Em outra comparação, Joinville gastou R$ 398 milhões de recursos próprios para atender a 570 mil pessoas, e Florianópolis despendeu R$ 185 milhões com seus 480 mil moradores. Boa parte da diferença a favor da cidade do Norte se explica pelo fato de Joinville bancar um hospital municipal, o São José. A folha de pagamento dos servidores do estabelecimento passa dos R$ 10 milhões mensais. Há duas décadas, a Prefeitura de Joinville tenta dividir a conta da folha com os governos estadual e federal, sem sucesso. Os dados sobre os gastos municipais com saúde foram coletados no Datasus, sistema de informações mantido pelo governo federal.
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R$ 2 milhões
Se tudo será realmente comprado, ainda não se sabe, mas a Prefeitura de Joinville assinou nesta semana contrato de R$ 2 milhões para a compra de britas e outros materiais usados na manutenção de ruas. As subprefeituras andam se queixando da falta de material e a Secretaria de Infraestrutura Urbana admitiu dificuldades para fazer a ¿zeladoria¿ da cidade.
Saldo
Uma das indagações de moradores da Otto Boehm em Joinville é o destino do dinheiro remanescente das obras de macrodrenagem do rio Mathias, afinal, a Prefeitura conseguiu R$ 65 milhões com o governo federal e a empreitada ficará em torno de R$ 50 milhões. De acordo com a Prefeitura, há chance de o recurso ser usado na própria macrodrenagem, em obras complementares não previstas no contrato em andamento.
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Duas equipes
Na lista de sugestões de Ninfo König sobre obras viárias, como pintura da sinalização logo depois do recape, leitor escreve para sugerir reparos imediatos dos buracos abertos para consertos de vazamentos: para cada ocorrência, uma equipe de pavimentação já acompanha quem consertará a rede. Ele cita ainda buracos na Marechal Deodoro e Marquês de Olinda, em trechos recapeados recentemente.
Com recurso
O MP vai recorrer ao Tribunal de Justiça da decisão judicial em Joinville de não conceder liminar para definição imediata de desassoreamento do rio Jaguarão, no Centro da cidade. Há pedidos semelhantes, ainda sem decisão inicial, em relação aos rios Águas Vermelhas e do Braço.
Antes da visita do dia 15
Udo Döhler anda tentando encontro com Raimundo Colombo antes da próxima visita do governador a Joinville, marcada para o dia 15. Os dois dizem que as turbulências da campanha eleitoral são coisa do passado. Até pode ser, mas as cicatrizes permanecem e jamais a relação será como antes. Até porque a necessidade de colaboração política recíproca não existe mais.
Integração
Apontada como imprescindível desde a década passada, pelo menos, a conexão dos sistemas de informação das unidades de saúde municipais de Joinville deve começar em dois meses. Hoje, se um paciente é atendido em um posto, PA ou Hospital São José, seus dados ficam na unidade. Quando ele retorna, está tudo lá, se voltar ao mesmo estabelecimento.
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Redundância
Mas se um paciente atendido em um PA procura um posto, por exemplo, as informações não estão disponíveis. Assim, há repetição de procedimentos, especialmente exames – se o paciente não informar, ninguém no posto tem como saber quais exames ou consultas já foram realizados. Reportagem da RBS TV exibida na sexta mostrou fila de 26 mil exames especializados em Joinville.
Não cumpriu
O descumprimento parcial do termo de acordo fechado em outubro sobre o Centro de Bem Estar Animal está levando o Ministério Público a iniciar execução de sentença contra a Prefeitura de Joinville, em procedimento que poderá levar o município a pagar multa, ainda a ser calculada.
Mais brando
O acordo é produto de ação aberta em 2010. O Ministério Público até conseguiu liminar, mantida pelo Tribunal de Justiça, determinando o recolhimento de todos os animais abandonados nas ruas do município. O termo assinado foi bem mais brando, até porque eventual confinamento dos animais por longo tempo passou a ser considerado maus-tratos.
Queixas
“As denúncias aumentaram¿, diz a promotora Simone Schultz, referindo-se aos casos de animais (atropelados, doentes, criação não autorizada) não atendidos pelo Centro de Bem Estar Animal. O plantão foi ampliado, como previa o acordo, mas melhorias nas instalações (instalações para cavalos e galos de rinhas, por exemplo), ainda não foram feitas, entre outros itens.
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