Em balanço estatístico de investimentos em Joinville nos últimos anos, a Secretaria de Estado de Segurança Pública citou a ampliação no número de câmeras de vigilância da cidade, de 41 para 141 aparelhos entre 2010 e 2017. Ainda que a cobertura em Joinville tenha mais que triplicado nesse intervalo, por causa do programa Bem Te Vi, não foi alcançado a meta estipulada em 2014.

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Em junho daquele ano, o governo do Estado assinou convênio com a Prefeitura de Joinville, em cerimônia na Acij, para instalação de 200 câmeras digitais, somando-se às 41 analógicas em operação há mais de uma década. Das 200, veio apenas a metade até agora, sem previsão ainda para instalação de mais equipamentos (na lista de 2017, Joinville não aparece as cidades mapeadas para receber mais aparelhos).

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GASTO COM O VALE-ALIMENTAÇÃO

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A ampliação dos valores e das faixas de servidores contemplados levou a despesa da Prefeitura de Joinville com o vale-alimentação a mais que dobrar desde o início de 2013. Naquele ano, até o final de outubro, o custo ficou em R$ 7,8 milhões, em valor corrigido pelo IPCA. Em 2017, no mesmo período, o montante chegou R$ 16,8 milhões.

COMO ANDA

A Antaq perguntou à direção do Porto de São Francisco do Sul sobre a tentativa do governo do Estado de ficar com os R$ 103 milhões (valor de abril, a ser atualizado, a administração anda fazendo novos investimentos no terminal) em caixa. Na resposta, a presidência preferiu alegar o acompanhamento da tramitação na Assembleia do projeto de mudança do modelo de gestão do porto.

O QUE FAZER

A resposta não entrou em detalhes sobre os recursos: só apontou que em caso de “ilegalidades na aplicação do dinheiro”, serão tomadas medidas, nada além disso. É justamente por causa de dúvidas sobre a utilização do caixa (e também sobre o futuro dos cargos de direção) que o relator Darci de Matos (PSD) não leva o projeto a votação.

(Foto: Aldo Brasil / A Notícia)

ATÉ DOMINGO

Pelo cronograma divulgado durante a semana passada pela Águas de Joinville, as obras de saneamento na rua Ottokar Doerffel entre a Gothard Kaesemodel e a Independência, estariam concluídas no domingo. Na tarde de ontem, os trabalhos estavam em andamento. Por causa do serviço, a Ottokar, um dos acessos à BR-101, ficou com interdição parcial nos últimos dias.

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VAI FAZER FERIADÃO?

Em meio a uma semana com feriadão, o Congresso tem temas importantes para serem discutidos nos próximos dias. A Câmara convocou sessão extra para hoje e tem como principal item da pauta a reformulação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que prevê, por exemplo, que o aluno comece a pagar o financiamento logo após terminar o curso. O Senado tem como primeiro item da pauta de votação de terça-feira o polêmico projeto que regulamenta os serviços de transporte particular que usam aplicativos, como Uber e Cabify.

Também está prevista sessão conjunta do Congresso para analisar vetos presidenciais, entre eles, o fim do limite de doações de pessoas físicas a campanhas eleitorais. Diante de tudo isso, a grande questão é se os parlamentares vão aparecer nesta semana ou vão se inspirar no presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que faz um périplo por quatro países com agendas sobre segurança, mas também com tempo livre para turismo. Enquanto isso, Michel Temer deve ter alta hoje, e a expectativa é de quando ele retorna aos trabalhos.

NÃO É TURISMO

Integrante da comitiva da Câmara que está em viagem por Israel, Palestina, Itália e Portugal, incluindo dias sem agenda oficial, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) defendeu a iniciativa à coluna. Argumenta que há encontros com autoridades de Israel e Palestina e que no domingo tiveram reuniões sobre segurança pública.

– O Brasil não é uma ilha, há muito o que aprender no mundo – sentenciou.

TRILHA

Carlos Marun (PMDB-MS) não vai mais cantarolar Benito di Paula. O músico criticou o deputado por este ter feito uma adaptação da canção Tudo Está em seu Lugar para comemorar a vitória de Temer. Marun divulgou um vídeo em que afirma que a atitude de Benito é censura, mas que ele pode ficar tranquilo porque daqui para frente não vai mais cantar a música.

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(Foto: Larissa Pasemann,Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal)

ANTES DO SÁBADO DE SOL

O pôr do sol de sexta, como este fotografado em São Francisco do Sul, parecia antecipar o tempo bom de sábado, com um sol forte que há tempos não aparecia na região. A previsão é de chuva para este início da semana.

APOIO NACIONAL

Agora no comando do PSOL de Joinville, com Adilson Mariano na presidência e Ulrich Beathalter como secretário-geral, a Esquerda Marxista está defendendo a candidatura do professor Nildo Ouriques à Presidência da República. Seria um contraponto à “tendência de toda a esquerda abraçar a campanha ‘Lula 2018 para barrar a direita’”, segundo o grupo.

DE SAÍDA

Fora da assessoria de Marco Tebaldi desde março, Reinaldo Gonçalves também está deixando o PSDB de Joinville.

SEM PRÉVIA

Até agora, em momento algum Udo se disse interessado e muito menos deu algum sinal de que esteja preparando uma transição para o vice Nelson Coelho. Mas também não negou a possibilidade de concorrer nem manifestou apoio a Mauro Mariani. Seja como for, uma prévia entre dois peemedebistas de Joinville (como Pedro Ivo e LHS fizeram em 1986) está descartada: o prefeito quer consenso. Já Mariani tem dito que os interessados devem colocar o nome à disposição.

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O PRAZO

Em até cinco meses, Udo Döhler (PMDB) vai ter que se decidir se pretende ou não concorrer ao governo do Estado. No início de abril, acaba o prazo para a desincompatibili-zação: para disputar o Centro Administrativo, terá de renunciar – como Luiz Henrique fez em abril de 2002, naquela grande festa no Centreventos.

PLANO VIÁRIO

Nas alegações do veto ao projeto de criação de faixas viárias nas ruas Itambé e Telêmeco Borba, no Jardim Iririú, a Prefeitura de Joinville alegou momento de mudança no plano viário da cidade. “A mudança pontual pretendida poderá gerar indigestos reflexos na aplicação sistêmica do plano”, apontou a justificativa.

DESDE 1973

No veto, há ainda as observações de que as duas ruas do projeto de Wilson Paraíba (PSB) não se enquadram no conceito de faixa viária, além da necessidade de “ampla discussão” sobre eventual mudança. Mas, pelo jeito, a atualização do plano viário está em andamento – o atual é de 1973, com determinação de ruas a serem implantadas, duplicadas etc.