Depois de demitir 12 mil pessoas entre maio de 2014 e o final do ano passado, a indústria de Joinville conseguiu recuperar 1,1 mil vagas desde janeiro. Ainda é uma retomada tímida, mas pelo menos os cortes foram suspensos, na média do mercado. Os dados divulgados na sexta-feira pelo Ministério do Trabalho apontam a criação de 331 vagas pelas empresas industriais no mês passado.

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O saldo não chegou a deixar em azul o balanço de empregos em Joinville em maio porque os serviços e o comércio demitiram mais ainda: a cidade fechou o mês com 16 vagas a menos. No acumulado do ano, o balanço é positivo, com criação de 595 vagas na cidade.

Se a recuperação da indústria continuar, há chance de retomada da condição de setor com maior número de trabalhadores, status histórico perdido no ano passado. O segmento emprega 71 mil pessoas em Joinville, enquanto que os serviços estão com 72,2 mil – somente o pessoal da iniciativa privada entra na conta.

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Tentativa de auditoria

Se a oposição tivesse conquistado a maioria na CPI sobre as dívidas da Prefeitura de Joinville com o Ipreville, seria tentada a contratação de auditoria sobre os parcelamentos. Como não foi possível, o esforço agora é para convencer o Tribunal de Contas a fazer o trabalho, nem que seja no ano que vem. O instituto cita o certificado de regularização previdenciária como comprovação das contas em dia e dentro da lei.

Mais radares

No lote de 15 novos radares a serem instalados no mês que vem em Joinville, estão previstos aparelhos para a Expedicionário Holz, na Max Colin (em frente ao Ivan Rodrigues) e nos movimentados cruzamentos entre a Getúlio e a Padre Kolb e entre a Marquês de Olinda e a Quinze de Novembro, entre outros pontos. Com o novo lote, serão 71 radares em operação, dos 100 previstos.

Emendas

Nesta semana, será apresentada uma enxurrada de emendas à LOT. Serão pelo menos 40 novas propostas, juntando-se às 82 emendas já enviadas às comissões. O plano inicial da Câmara de Joinville era aprovar a LOT até o final de junho, mas vai ficar para julho, pelo menos. No início do ano, havia meta de colocar prazo- limite para apresentação de emendas, mas não foi adiante.

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Ministro

A Fundação Pró-Rim está entre os dois estabelecimentos a serem visitados em Santa Catarina pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. O convite partiu do médico José Aluísio Vieira, o Dr. Xuxo. O ministro vai conhecer programa de prevenção. Barros é filiado ao PP do Paraná, enquanto que Dr. Xuxo é pré-candidato a prefeito pelo PP em Joinville. Em Florianópolis, ele visita maternidade pública.

Cavalo no CTG

A morte de um cavalo é tema de mais uma controvérsia entre o MP e os organizadores de rodeio no CTG Chaparral. A promotoria está buscando na Justiça aplicar multa de 60 salários mínimos (R$ 52,8 mil), a ser dividida entre o CTG e a Prefeitura de Joinville, responsável pela liberação do rodeio.

Pode ter multa

Os organizadores negam que o cavalo tenha morrido durante as provas: o dono do animal entrou de forma irregular na fazenda e a morte teria ocorrido em acidente ao cruzar um rio. O dono do bicho admitiu. O caso está na Justiça. Há dois meses, o MP quis suspender provas com animais no rodeio.

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Na Agronômica

O governador Raimundo Colombo conversou com o deputado Patrício Destro na apresentação do acordo da dívida, na Casa d?Agronômica, na quinta. Nesta semana, Patrício fará contatos em Joinville para avaliar a possibilidade de concorrer a prefeito.

Ficou com 19

Na atual legislatura, nenhum vereador de Joinville teve coragem de apresentar projeto para aumentar o número de vereadores, como chegou a ser discutido no mandato passado, sem mudança. Pelo tamanho da população, a cidade poderia ter até 25 parlamentares, em vez dos atuais 19.

Até 27

Na próxima legislatura, a ser encerrar em 2020, é possível que Joinville passe da marca dos 600 mil habitantes. E aí entrará na faixa de até 27 vereadores. Mas é “até”, não precisa ter todas as vagas previstas na Constituição.

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A relação de Udo e Mariani

Se Udo Döhler e Mauro Mariani tivessem um entrosamento mais harmonioso, imagina-se o peso que teria a presença de um presidente estadual do PMDB nas negociações para formação das alianças para a eleição de Joinville. Mas está naquela: os dois nunca romperam, mas também não dá para dizer que sejam aliados incondicionais.

De volta

Com uma brecha, como o prazo de 60 dias para a regulamentação do que for considerado serviço funerário, entrou em vigor na sexta a lei sobre o sistema de funerário de Joinville. A legislação retoma o rodízio original. As famílias podem escolher a empresa que quiserem para fazer o sepultamento.

Veto caiu

Só que com a nova regra, a funerária que for escolhida por uma família vai depois para o fim da fila – é preciso definir se há necessidade de regulamentação. Era assim na década passada, mas empresa conseguiu decisão judicial para manter a vez mesmo sendo escolhida. Por causa disso, a Prefeitura vetou dispositivo, mantido pelos vereadores.

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Uma “piada”

O PMDB de Jonville resolveu responder ao PSD, partido que diz estar sendo “copiado” pelos peemedebistas por iniciar reuniões com Udo nos bairros, algo que Darci já faz há tempos; e por exibir faixas com citações. As afirmações do PSD seriam uma “piada”, segundo o vice-presidente Alexandre Brandão.

Desde muito tempo

O PMDB lembra que já fazia encontros, muitos deles comandados por Luiz Henrique, pelos “quatro cantos” de Joinville antes de o PSD existir como partido. Em relação às frases, o PMDB lembra que cita LHS e Ulysses Guimarães, “ícones do PMDB” que serão lembrados para sempre.

Vão sobrevivendo

Até o final do ano passado, havia interesse da Secretaria de Meio Ambiente na análise sobre a substituição das figueiras da Beira-rio. A maioria das entidades participantes do Conselho Municipal do Meio Ambiente concordou com a ideia, com alegação de riscos ao pavimento e à rede de gás natural. Mas a decisão foi de permanência das árvores e, por ora, o debate voltou a adormecer em Joinville.

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Mais médicos em Joinville

Desde o início da década, em 2011, Joinville ganhou 227 médicos, em balanço do Datasus com dados até o mês passado. Assim, para o Ministério da Saúde, são 1,3 mil médicos atuando na cidade. Desse grupo, são 850 atendendo também pelo SUS, praticamente o mesmo número do começo da década.

Uma graça

Marco Tebaldi fez uma brincadeira com Darci de Matos sobre o comportamento dos três vereadores ex-tucanos durante a CPI sobre as dívidas do Ipreville. Fabio Dalonso, hoje no PSD, assinou a abertura da comissão, mas não teria se interessado em fazer parte da CPI.

Viu?

Já Maurício Peixer e Roberto Bisoni, agora filiados ao PR, não assinaram a CPInem entraram nas articulações da oposição para indicar os integrantes da comissão. Darci tem certa influência sobre o PR. Tebaldi teria largado para Darci um “viu como é lidar com eles?”. Os três deixaram o PSDB rompidos com Tebaldi.

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Agenda

Na segunda, antes da posse na Acij, Darci de Matos leva o governador Colombo para café com o bispo Irineu Schrerer. A pauta tratará de ações sociais da Igreja. Na quinta, ao desembarcar no Vila Nova, em Joinville, Colombo tinha Udo e Darci.

Enfim

O bloco PSDB-PPS vai indicar Maycon Cesar para completar a lista de cinco integrantes da CPI sobre a dívida com o Ipreville. O governo tem maioria na composição.

Clandestinidade

Na terça, tem discussão na Câmara de Joinville sobre a possibilidade de ocorrência de transporte escolar clandestino na cidade.

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