Uma nova licitação e a possibilidade de participação da Prefeitura em compra do governo do Estado são as opções para tentar atender a grupo de 1.024 pessoas usuárias de determinados tipos de insulinas especiais. Na última concorrência da Secretaria de Saúde de Joinville, concluída no final do mês passado, nenhuma empresa se interessou por três dos nove lotes. Assim, não há como repor os estoques, já zerados, de vários desses tipos de insulinas (ainda não há falta de todos porque a retirada é mensal e há pacientes com medicamentos em casa).

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Um novo pregão foi lançado na segunda-feira para a compra das insulinas especiais, com custo estimado em R$ 5,5 milhões. Em outra frente, o governo do Estado deve incluir a compra de Joinville em pregão estadual. A Prefeitura alega que está tentando a compra para permitir um período de transição, mas a obrigação de fornecimento dos tipos especiais já estaria com o Estado por causa de lei estadual em vigor desde o final de abril.

A Secretaria de Estado da Saúde aponta dificuldades do governo estadual para assumir neste momento, sozinho, uma conta estimada em R$ 50 milhões. Em visita ontem a Joinville, o secretário de Saúde, Vicente Caropreso, citou o demanda das insulinas como ¿prioridade¿. Enquanto isso, há possibilidade de uso de outras insulinas pelos usuários das especiais, caso seja autorizado pelos médicos.

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