Em alta, as despesas judiciais de Joinville com a saúde chegaram a R$ 10,4 milhões no ano passado. O salto de 22% em relação ao ano anterior foi motivado principalmente pelo aumento dos gastos com análogos de insulina e teriparatida (usada no tratamento de osteoporose), cuja compra consumiu mais de R$ 6 milhões e teve o avanço mais significativo na comparação com o ano passado. São quase mil pacientes atendidos nesse grupo por meio de demanda judicial.
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As internações (principalmente psiquiátricas) e acolhimentos ficaram com fatia de R$ 1,7 milhão e os demais pagamentos foram usados em medicamentos, exames, cirurgias e outros procedimentos. A elevação de 22% é avanço real, já descontada a inflação. O montante é referente apenas aos gastos da Secretaria de Saúde de Joinville, há as despesas dos governos estadual e federal. O relatório completo sobre as despesas de saúde de Joinville será divulgado em abril.
Um dos reforços na cobrança pelo atendimento na saúde surgido em Joinvillle foi a instalação da Defensoria Pública de Santa Catarina.
Mais Uber
Mais três liminares foram concedidas na sexta pela Justiça em Joinville e já são pelo menos 29 condutores do Uber livres da fiscalização por transporte irregular e, portanto, sem possibilidade de serem multados. As decisões de agora têm conteúdo semelhante às duas anteriores: o aplicativo não se encaixa no conceito de transporte público e não estaria sujeito às regras de concessão, com os táxis. A Prefeitura pode recorrer.
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Trabalhista
Em conta bruta, 11% dos que saíram do emprego em Joinville acionaram a Justiça do Trabalho no ano passado, afinal, foram 80 mil demissões (com 72,8 mil contratações) e as cinco varas trabalhistas receberam 8,8 mil novas ações. É uma aproximação, afinal, parte das ações vem de demitidos em outros anos.
11%, pelo menos
Além disso, há demitidos em 2016 que devem procurar a Justiça só em 2017. Além disso, entre as 80 mil demissões de Joinville, há os contratos terceirizados, de curta duração, com menores possibilidades de questionamento judicial.
Seja como for, é fato que 11%, pelo menos, de quem deixa o emprego buscam a Justiça do Trabalho.
Desistência
Duas aberturas de ruas que não devem mais se concretizar e são motivo de projetos em análise na Câmara de Joinville deverão ter o aval do Conselho da Cidade em abril. Até porque a continuação da Ministro Calógeras até a Aubé não tem mais como sair e a ligação da Benjamin Constant com a Orestes Guimarães já tem outra via.
Vale de R$ 921
No item principal da campanha salarial, os funcionários da Câmara de Joinville repetem
os servidores da Prefeitura e querem reajuste pela inflação mais 5% de ganho real. Uma diferença está no vale-alimentação: enquanto o pessoal do Executivo quer R$ 680 (equiparação com aÁguas de Joinville), no Legislativo o sonho é receber R$ 921, o mesmo pago pela Câmara de Itajaí). Hoje, o funcionalismo da Prefeitura e da Câmara ganha R$ 286.
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Industrial
A Infraero não adianta datas, nem valores, mas os estudos sobre a instalação de complexo logístico no Aeroporto de Joinville foram citados em balanço publicado na sexta pela empresa. Está previsto aeroporto industrial, terminal de carga e entreposto aduaneiro (regime especial de impostos para exportações e importações).
Os investimentos serão feitos pela empresa vencedora do edital de concessão.
Da Chuva
Fabio Dalonso quer que a água da chuva de construções com mais de 250 metros quadrados, e valem telhados, sacadas, terraços etc., seja canalizada para reservatório específico. O projeto propõe alterar lei de 2006 sobre o reaproveitamento da água em Joinville. Só que tal jamais foi regulamentada e, portanto, não é aplicada.
Triagem do FGTS da chuva
Na segunda, a Prefeitura de Joinville e a Caixa dão detalhes da liberação do FGTS para os atingidos pelas chuvas de janeiro. Estimativas iniciais apontam que até 40 mil pessoas possam fazer o saque, com liberação de R$ 120 milhões. Inicialmente, os interessados vão passar por triagem, trabalho que inicia na semana que vem e deve se estender até o início de maio.
Cotação
Em dado momento, o apoio de Udo Döhler à eleição de Fernando Krelling (PMDB) para a presidência da Câmara colocou o vereador mais votado como o principal cotado para ser o candidato governista em 2020, afinal, o atual prefeito, reeleito, não pode concorrer mais. Krelling ainda está no páreo, mas hoje o nome em alta pelo governo Udo é o de Roque Mattei.
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Sem Cosip
Vereador licenciado, Roque foi renomeado para a Secretaria de Educação já no dia 2 de janeiro, livrando o peemedebista de desgastes como a votação da Cosip (a base aliada anotou a situação). A educação é setor de destaque na administração há vários governos e não tem sido diferente no governo Udo, vitaminada pela expansão na educação infantil.
Distância
Só que ainda faltam mais de três anos para a definição das candidaturas, e, principalmente, há uma eleição no intervalo. Na disputa, Fernando Krelling e Rodrigo Fachini deverão tentar se eleger deputados estaduais. O desempenho deles vai influir nas escolhas de 2020, assim como o resultado da eleição para governador, especialmente se o vitorioso for um peemedebista.
Parceria
Projeto apresentado por Rodrigo Coelho quer abrir a possibilidade de empresas e cidadãos investirem em centros de educação e escolas municipais de Joinville em troca de propaganda institucional. Quem quiser participar, se a proposta for aprovada, poderá bancar obras, serviços, material escolar e equipamentos. Em troca, poderão citar a participação em placas e cartazes na própria instituição.
“Inaceitável”
Darci de Matos considera a possibilidade de adoção de listas fechadas na eleição para deputados como um “golpe”, uma tentativa de envolvidos em escândalos se “esconderem” para conseguir a reeleição. No sistema em estudos, os eleitores votam em partidos e as siglas com mais votos elegem os primeiros nomes inscritos nas filas.
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Na crise
Só que são os partidos que definem a ordem nas filas, isto é, quem vai para os lugares mais à frente, com mais chances de eleição. “É um absurdo querer mudar as regras no meio de uma crise política e econômica”, diz Darci.
Só caciques
Deputado estadual no terceiro mandato, Darci tentará vaga na Câmara dos Deputados em 2018, quando os atuais deputados federais deverão ter preferência em caso de uso da lista fechada. Ainda que a manifestação de Darci por ter sua dose de pragmatismo, a lista fechada realmente tira dos eleitores a chance de votar em candidato específico e reforça o caciquismo, com lideranças definindo quem terá mais chance de eleição.