A escassez de dinheiro para a compra de insumos fez despencar a produção da fábrica de tubos de drenagem da Prefeitura de Joinville. No atual governo, a produção foi retomada com força entre 2013 e 2016 e até dutos de mais de um metro de diâmetro foram distribuídos pela cidade. A opção pela manutenção da fabricação própria foi tomada devido à economia de 35% nos custos em relação aos vendidos no mercado.

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No entanto, desde meados do ano passado, a produção começou a cair e nem 30% da capacidade foram mantidas. Os recursos disponíveis não são suficientes para a compra de brita e pó de brita nas quantidades necessárias. Os tubos de dimensões menores ainda fabricados são distribuídos às subprefeituras. A demada em Joinville é grande por causa das ruas ainda sem drenagem e também porque, nos casos nos quais a limpeza pelo hidrojato não traz resultados, é preciso quebrar a tubulação. A fábrica em Pirabeiraba também produz lajotas.

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Mais tráfego

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Ainda que falte um quilômetro a ser pavimentado, a Estrada Rio do Morro já ganhou um movimento maior de veículos entre Joinville e Araquari, ligando a Monsenhor Gercino à BR-280. Os calçadões no trecho inicial de Joinville se transformaram em ponto de caminhada. O governo do Estado prepara contratação de empresa para conclusão da obra.

Sem licença

Ana Rita Hermes (Pros) conversou com Udo Döhler e descartou a possibilidade de licença na Câmara de Joinville, como chegou a ser espalhado no Legislativo. Ana Rita faz parte da base governista, o que provavelmente não se repetiria com o suplente dela, Cassiano Ucker, do PSB, partido que concorreu em aliança com o Pros.

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Mais apreensões

No domingo, uma só blitz da PM de Joinville na zona Sul, pegou 25 veículos com documentação irregular. Todos foram recolhidos ao depósito. No feriadão, o pessoal do 8º BPM apreendeu 39 veículos na área central e bairros da região Norte. As blitze desse batalhão da PM detiveram14 pessoas no intervalo. As operações diárias foram retomadas em março, após o retorno dos PMs da Operação Veraneio, e vão continuar em Joinville pelos próximos meses.

Mais parcerias

Enquanto defende a concessão do Centreventos, da Cidadela e da Arena, Rodrigo Coelho (PSB) quer parceria para o Mirante do Boa Vista. O acesso aos visitantes continuaria gratuito, exatamente como é hoje, com a empresa que assumisse se encarregando da manutenção e da oferta de serviços, como alimentação.

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Quem quer?

A Prefeitura até estuda a concessão do Centreventos e da Arena, mas é algo para 2018 em diante. O problema até agora é o desinteresse de empresas privadas em assumir os equipamentos. No caso da Expoville, concedida no governo Carlito, o mercado dava sinais de atração pelo parque.

Contatos

Filiado ao PSC, Lioilson Correa tem ligações com deputados de outros partidos. Na esfera estadual, a parceria é com Ismael dos Santos, do PSD. Na federal, o vereador de Joinville mantém contato com Geovânia de Sá (PSDB) – a pedido dele, a deputada federal conseguiu R$ 400 mil para a reforma do Laboratório Central. A ligação com a Assembleia de Deus é comum entre eles.

Para 2018

As novas etapas da reforma da rodoviária de Joinville devem iniciar no começo de 2018. Os projetos estão em fase final e, no segundo semestre, serão lançadas as licitações. Há R$ 2,4 milhões reservados pelo Ipreville para as obras, com possibilidade de alteração nos valores.

Iluminação da Serra

ADR de Joinville e Prefeitura ainda estudam convênio para recuperar a iluminação na serra Dona Francisca (a tarefa é do Estado). Desde o furto de cabos, no final de 2015, em torno de 40% das lâmpadas estão apagadas. ProtestoO Sintraej, o sindicato dos trabalhadores na Águas de Joinville, participará da mobilização nacional de sexta contra as reformas

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Mais atraso

A recente divulgação dos balanços do Ipreville mostram a espera pela Prefeitura de Joinville pelo pagamento da cota única do IPTU de janeiro para bancar débitos previdenciários de novembro e dezembro. Além de deixar de pagar as contribuições patronais, também não foi paga parte das rolagens anteriores e do déficit atuarial. O expediente foi adotado também em 2015.

Na reta final

Em outubro do ano passado, a Prefeitura pagou ao instituto de previdência R$ 4,7 milhões referentes ao déficit atuarial (não se trata de dívida, e sim de dinheiro extra para garantir a viabilidade do Ipreville), às rolagens das contribuições patronais e também a outros acordos. O montante se repetiu em meses anteriores de 2016. Mas em novembro e dezembro, só foram pagos R$ 650 mil em cada um dos meses.

Em dia

Assim, além das contribuições patronais (que não vinham sendo pagas desde julho, débito que chegou a R$ 35 milhões, rolados em janeiro por cinco anos), se somou uma dívida em torno de R$ 8 milhões. Esse montante foi quitado em janeiro, o que permitiu a renovação do certificado de regularidade do Ipreville. No caso das rolagens, a lei permite atraso de até dois meses.

Quase 2 mil

A Prefeitura de Joinville fechou 1.953 acordos de regularização de imóveis desde a primeira versão da Lei Cardozinho, com dispositivo de legalização de construções em troca de pagamento ao município. A última edição da legislação, de 2011, foi considerada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça na semana passada, atendendo ao pedido do Ministério Público.

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Diferença

O Restaurante Popular do Adhemar Garcia não passou das 600 refeições diárias. A unidade do Centro, reaberta ontem com estimativa de servir 550 pessoas, logo chegará a mil, segundo a Prefeitura de Joinville.

Mais PMs

O próximo curso de formação de policiais militares terá duas turmas de 30 alunos cada em Joinville, com treinamento no 8º BPM. As aulas iniciam em maio. Ainda não está definida a lotação dos novos PMs – Joinville espera receber em torno de cem novos profissionais.

Interinidade

Na sexta, o vice-prefeito Nelson Henrique Coelho (PMDB) assume a Prefeitura de Joinville pela primeira vez. O vice ficará de forma interina no cargo durante cinco dias devido à viagem particular de Udo Döhler (PMDB) ao exterior. Caberá a Coelho fazer a reinauguração oficial do Restaurante Popular do Bucarein, reaberto ontem.