A auditoria do TCU sobre as obras de duplicação da BR-280 apontou, com base em dados do DNIT, a necessidade de 447 desapropriações no trecho entre São Francisco e Araquari, o lote ainda sem obras. Só na compra desses imóveis, são necessários R$ 168,8 milhões.

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Indígenas

Além da questão das desapropriações, há também a obrigação de levar adiante o plano básico ambiental indígena, uma despesa de R$ 59 milhões. Ou seja, não há a menor possibilidade de a duplicação começar no lote 1 em 2018, afinal a proposta do orçamento para o ano que vem prevê apenas R$ 32 milhões, insuficientes para os dois lotes em andamento.

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A prioridade

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Nessa escassez de dinheiro, o TCU cobra prioridade em relação ao túnel em construção do morro da Vieira, entre Jaraguá e Schroeder. A obra não pode parar, apontaram os técnicos, porque a construção ainda não tinha a “estabilidade projetada”. Os instrumentos de monitoramento ainda tinha sido instalados de forma completa e faltavam as obras de drenagem.