As decisões judiciais sobre o canal do Linguado não alteram os planos do DNIT para a duplicação da BR-280 naquele ponto de São Francisco do Sul. Na área do aterro, por onde cruzam a rodovia federal e a linha férrea, está prevista a construção de ponte com duas pistas. Assim, um dos sentidos do tráfego permanece no aterro e o outro, no inverso, é feito com a ponte. O ramal ferroviário fica como está.
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Caso a Justiça tivesse decidido pela abertura, a ponte teria de ter quatro pistas e ainda contar com plataforma ferroviária. E para fazer o trem subir uma estrutura dessas, a ponte teria que contar com 6 km de extensão para permitir o rampeamento das composição, em vez do 1,9 km original.
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Ou seja, o custo inicial de R$ 200 milhões (orçamento de 2010) iria se multiplicar. A ponte só será licitada depois que a obra de duplicação iniciar no trecho entre Araquari e São Francisco do Sul – o governo federal não tem recursos neste momento para autorizar o início dos trabalhos, apenas os lotes em Jaraguá e Guaramirim estão em obras.
Para minimizar os impactos ambientais no Linguado, o DNIT projetou um ponte que passa acima da copa das árvores. Depois de o Surpremo Tribunal Federal negar recurso do Ministério Público Federal, defensor da reabertura do canal, as ações sobre o tema em instâncias passaram a ser arquivadas.