Neste ano, a crise levou o movimento de passageiros na rodoviária de Joinville a cair 13%. Nesta época do ano, entre Natal e Ano-novo, o terminal atende em torno de 2,5 mil pessoas por dia. Em 2014, a Secretaria de Infraestrutura, administradora da rodoviária, estudou a possibilidade de concessão à iniciativa privada.
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O negócio até poderia atrair empresas interessadas, mas foi constatado que só pegariam o imóvel após ampla reforma – que pode chegar a custar R$ 8 milhões. O dono da rodoviária, o Ipreville, o instituto de previdência municipal, não aprovaria tal investimento (mais vantajoso aplicar no mercado financeiro).
Desde então, são feitas apenas reformas pontuais na estrutura. A concessão não seria lucrativa se a empresa responsável pela gestão tivesse de bancar a reforma. Em 1997, o Ipreville foi obrigado pela Prefeitura a comprar a rodoviária. Em troca, o município paga aluguel mensal de R$ 114 mil.
O que chegou ao TSE
Apenas uma ação envolvendo Udo Döhler na campanha eleitoral de 2016 chegou até agora ao Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília: trata-se de recurso do Facebook contra decisão obtida pela aliança de Udo pela retirada de perfil considerado ofensivo, com pagamento de multa. Há recurso também da rede social em relação a ação apresentada pela coligação de Darci de Matos. As ações voltam a ser analisadas pela Justiça Eleitoral a partir do final de janeiro, depois do recesso.
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Redução
A queda no índice de ICMS de Barra Velha para o ano que vem ficou em 6,5%, próximo do verificado em São Francisco do Sul. A estimativa é de que a cidade ao lado da BR-101 deixe de receber pelo menos R$ 760 mil. Ainda assim, o orçamento é otimista e passou de R$ 88 milhões para R$ 100 milhões.
Aluguel
Tema de polêmica na campanha, a usina de asfalto custa R$ 27 mil mensais à Prefeitura de Joinville sem que seja produzido um metro cúbico de massa asfáltica (é usado como depósito). O montante é referente ao aluguel pago pelo município ao Ipreville, dono do imóvel na rua Concórdia. Foi o próprio município que empurrou a área para o instituto, em 1997, dentro de pacote de imóveis.
Nada
Mais um ano se encerra sem a reforma da ala antiga da escola estadual Germano Timm, em Joinville. A construção é tombada e não está sendo usada há uma década – as aulas são na ala nova do colégio. Há dois anos, o governo do Estado chegou a lançar concorrência para a restauração do espaço interditado, mas logo desistiu.
Dança
A última proposta era a utilização pela Udesc para instalação de curso superior de dança. Neste ano, a universidade alegou que não tinha recursos para bancar a obra e desistiu da empreitada. A ADR de Joinville tenta retomar as conversas com a escola de dança em 2017. Enquanto isso, a ala não utilizada pela escola continua se deteriorando.
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Mais um tempo
Como Vicente Caropreso e Leonel Pavan só decidem na primeira semana do ano se aceitam o convite para participar do governo Colombo, o suspense sobre a volta de Nilson Gonçalves à Assembleia se mantém por mais uns dias.
Sem energia
Em dado momento do temporal de ontem, mais de 76 mil unidades consumidoras chegaram a ficar sem energia elétrica em Joinville, o que ajuda a mostrar o impacto do fenômeno. No início da noite de ontem, vários bairros, em diferentes regiões, continuavam sem energia.
A crise
Em crise, a Prefeitura de São Francisco do Sul cortou a queima de fogos para a virada entre 2016 e 2017. Para o dia 31, estão previstas apresentações na Enseada, em parceria com empresas. No ano passado, só no show pirotécnico, a previsão de gasto era de R$ 75 mil. Havia também outras despesas com a estrutura do Réveillon.
Na mão dos vereadores
Com as subprefeituras, o governo Udo não vai mudar no segundo mandato: a definição dos titulares e demais cargos comissionados é resultado de indicação dos vereadores. Cada sub tem um secretário e dois coordenadores. A exceção é Pirabeiraba, que conta ainda com mais um gerente e dois coordenadores extras.
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Só na suplência
Os três subprefeitos que tentaram uma vaga na Câmara de Vereadores (João Luiz Sdrigotti, Osmar Vicente e Osmari Fritz) ficaram na suplência. Um quarto, Sidney Sabel, tentaria concorrer, mas foi barrado pelo próprio partido na convenção. Sabel e Vicente vão retornar para as subs.
Recorde
Neste ano, as exportações de Araquari chegaram a US$ 215 milhões, até novembro. Até então, o recorde da cidade vizinha de Joinville era de dois anos atrás, com US$ 28 milhões. A maior fatia de 2016, quase US$ 200 milhões, é referente às vendas ao mercado externo de carros fabricados pela BMW. Essa exportação iniciou em junho.
De volta
Em decisão recente, a Justiça derrubou liminar que impedia a retomada pela Prefeitura de Joinville da área usada pela Associação Minerasil desde 2005. A área pertence ao município, estava cedida por meio de permissão de uso e deverá ser usada para a ampliação do aeroporto. No entanto, como a decisão foi em Joinville, a disputa jurídica pode continuar em outras instâncias.
Ajuda
O ex-vereador Lauro Kalfels virou espécie de conselheiro informal do vereador eleito Natanael Jordão (PSDB): até para uma simples conversa com Cláudio Aragão (PMDB) sobre tratativas da mesa diretora, Kalfels, assessor de Marco Tebaldi, acompanha de perto. Natanael deve fechar com a base aliada.
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Sem problema
Sidney Sabel não vê o seu desejo de concorrer a deputado estadual em 2018 como algo que possa atrapalhar sua indicação para a Subprefeitura de Pirabeiraba, base eleitoral de outro possível candidato em 2018, Fernando Krelling, do PMDB. Até porque Sabel diz que muito de sua candidatura dependerá da relação com o governo Udo.
Quente demais
O impressionante calor de ontem fez Joinville retomar, parcialmente, os tempos em que quase não tinha movimento nas ruas no período entre Natal e Ano-novo.