Está aberta a discussão sobre a passagem do transporte coletivo para 2017. Pelos cálculos das planilhas das empresas de ônibus de Joinville, o custo da tarifa está em R$ 4,01, conforme documentação apresentada nesta semana na Secretaria de Infraestrutura Urbana. Mas isso não significa, por dois motivos, que a passagem antecipada (comprada fora do ônibus) custará esse valor a partir do ano que vem (o mais provável é que, se houver reajuste, ficará abaixo disso).
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Em primeiro lugar, a Seinfra agora vai analisar as planilhas e, por diferença de metodologia, deve chegar a um valor sensivelmente menor. Além disso, os R$ 4 apontados pelas empresas envolvem as passagens antecipada e embarcada, não há diferenciação.
Assim, pode se repetir o que houve no ano passado, quando a passagem embarcada foi jogada para cima para “compensar” um reajuste menor na passagem comprada com antecedência, utilizada pela esmagadora maioria dos usuários. A decisão sobre reajuste do ônibus, se vai ter ou não e em qual percentual, será tomada pela Prefeitura ainda em dezembro, para eventual validade a partir de janeiro de 2017.
Histórico
No ano passado, as planilhas das empresas apontaram tarifa a R$ 3,81 e a Seinfra chegou a R$ 3,78. Gidion e Transtusa foram à Justiça e, em liminar inédita, conseguiram que o reajuste fosse pelas planilhas. Até então, era concedido valor abaixo dos estudos técnicos.
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Na média
A passagem comprada com antecedência ficou em R$ 3,70, abaixo do estipulado pelas duas planilhas porque houve “contrapartida” na embarcada, que pulou para R$ 4,50, a mais cara do País naquele momento. Assim, na média, o reajuste em Joinville em vigor desde o início de 2016 atendeu ao determinado nas planilhas.
Roteiro
A Prefeitura de Joinville mandou projeto para a Câmara para ter permissão para vender espaços publicitários na rota de cicloturismo Dona Francisca. A proposta também prevê sinalização turística. O documento não traz detalhes sobre a rota a ser contemplada.
Pode ser
Na discussão sobre a reforma administrativa, o governo Udo voltará a avaliar se mantém ou não o adicional por tempo de chefia e o triênio para comissionados. Eventual corte só valerá para situações futuras. E aqui vai uma correção em relação à nota de ontem: servidor que ocupa cargos de chefia incorpora 10%, por ano, da diferença entre seu salário-base e o salário de chefe.
Rodízio
A Prever teve negada a liminar em Joinville para a retomada do antigo sistema de rodízio das funerárias. O modelo original previa que se uma empresa fosse escolhida por uma família, ia para o fim da fila entre as quatro funerárias. Esse modelo foi declarado ilegal pelo Tribunal de Justiça há quase dez anos.
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Mudança
Assim, mesmo que a funerária fosse escolhida para um sepultamento, a empresa não perdia a vez na fila. Esse é o modelo defendido pela Prever. Mas em 2016, a lei mudou e o rodízio original voltou a valer. Ao negar a concessão da liminar, a Justiça apontou que a mudança na legislação foi legal. Agora, a Prever vai recorrer ao TJ.
Apuração do MP sobre cursos
Uma das promotorias do Ministério Público em Joinville abriu inquérito civil nesta semana para apurar se não houve participação de vereadores em cursos “falsos”. A apuração é fruto de operação feita em Tijucas pelo MP, com denúncias de irregularidades em cursos.
Saiu…
Para grande surpresa do correligionários, o deputado Mauro Mariani saiu na sexta pela manhã do grupo no WhatsApp do diretório do PMDB de Joinville. De vez em quando dá divergência por ali. Uma tese para a saída seria que o deputado não quis se envolver em discussões sobre as últimas votações no Congresso Nacional.
Agenda do Infantil
Os quatro deputados estaduais com base em Joinville (Dalmo, Darci, Kennedy e Patrício) têm audiência na terça com o governador Colombo e o secretário João Paulo Kleinübing (Saúde) sobre o Hospital Infantil. Em maio, o tema foi debatido na Câmara de Joinville, com presença da comissão de Saúde da Assembleia.
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Ameaça no pronto-socorro
“Não vamos deixar a emergência fechar”, diz Darci de Matos. Com R$ 16 milhões a receber do Estado, o Hospital Infantil está suspendendo o atendimento eletivo e as internações pela central de regulação a partir de segunda. Na quinta, se o impasse não for solucionado, será a vez de fechar o pronto-socorro.
Troia
Marco Tebaldi viu no episódio de atraso nos repasses ao Hospital Infantil um motivo para chamar a eventual oferta da Secretaria de Estado da Saúde ao PSDB como um “cavalo de Troia” devido à falta de recursos. “É morte anunciada”. O deputado também cobra envolvimento da Prefeitura de Joinville em relação à crise do Hospital Infantil, com pressão sobre o Estado.
Prestação de contas
Neste início de dezembro, a Justiça Eleitoral deve concluir a análise das contas de campanhas dos eleitos em Joinville, inclusive as de Udo Döhler.
Diplomação
A diplomação dos eleitos em Joinville será realizada no dia 19. no Juarez Machado.