Ainda elevadas, as internações hospitalares provocadas pelos acidentes do trânsito estão caindo em Joinvillena rede pública, mantida pelo SUS. A redução vem sendo observada desde 2012, tanto entre os pacientes moradores de Joinville, quanto entre as pessoas vindas de outras cidades, conforme o Datasus. A tendência se manteve no primeiro semestre, com 527 internações na rede pública devido ao trânsito, sendo 404 residentes em Joinville, uma redução de 23% na comparação com o ano passado. Nos últimos quatro anos, o número de internações caiu de 1,7 mil (2012) para 1,2 mil (2016), também conforme o sistema de informações do Ministério da Saúde. Entre os motivos para a redução, além da óbvia menor violência nos acidentes, pode estar a aborção de parte da demanda pela inciativa privada, ainda que o Hospital Municipal São José atenda à maior parte das vítimas.Os motociclistas, com 34%, e os ciclistas (28%) foram as principais vítimas em 2017, se levadas em conta as internações pelo SUS. No ano passado, houve um recuo de 13% na mortalidade no trânsito em relação ainda a 2015. Ainda assim, foram 88 vítimas fatais. Os dados completos do primeiro semestre sobre mortalidade ainda não estão disponíveis.

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Quanto tem

Surpreso com a informação de saldo remanescente do bloqueio das contas do governo do Estado para pagar os repasses em atraso ao Hospital Infantil de Joinville no final do ano passado, Kennedy Nunes (PSD) vai apresentar pedido de informações junto ao Tribunal de Justiça para saber o montante em recursos bloqueado em ações envolvendo a saúde. No caso do Infantil, foram bloqueados R$ 16 milhões, a pedido do MP.

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¿Está em dia?¿

Só que pouco antes dessa decisão, em dezembro de 2016, o Estado repassou R$ 2,2 milhões. Aí, a Vara da Infância e da Juventude mandou que o hospital ficasse com R$ 13,8 milhões e R$ 2,2 milhões permaneceram bloqueados. Em julho, quando o Estado tentou a liberação desse recurso, o Judiciário perguntou se os repasses estavam em dia. O caso foi submetido ao MP e, na sexta, a promotoria se manifestou. A Justiça deve decidir nos próximos dias.

Convidados

O DCE da Univille realiza nesta terça um encontro com os alunos de direito para abordar a reforma trabalhista e a terceirização. Vai ter gente de fora para dar sua opinião, com Carlito Merss, Ninfo König, Richard Harrison e Rodrigo Bornholdt entre os convidados.

Águas

O sindicato dos trabalhadores na Águas de Joinville quer a intermediação do Ministério Público do Trabalho para tentar reabrir as negociações com o companhia. A empresa oferece 4% em parcelas e a reivindicação é de 6,8% e adoção do plano de cargos e salários. O MPT deve se manifestar nos próximos dias. O sindicato tem assembleia no dia 15 para decidir se entra em greve.

O que pode

Em decisão na sexta, a Justiça aceitou pedido da defesa de João Carlos Gonçalves (PMDB) e não há mais restrição ao ex-vereador para se afastar da comarca. Mas foi mantida a proibição de não poder assumir cargo público. Na operação Blackmail, João Carlos é acusado de tráfico de influência – ele nega irregularidades.

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Vai ficar

No próximo sábado, em convenção, o PSB de Joinville vai manter Rodrigo Coelho na presidência.

Vai mudar

No caso do DEM de Joinville, o ingresso de Sidney Sabel vai provocar mudanças na direção, com o próprio subprefeito de Pirabeiraba assumindo o comando – ou alguém indicado por ele.

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Patrício Destro tem dito por aí que Ninfo König é ¿excelente¿ nome para a disputa majoritária de 2018, seja para governador, vice ou senador. Ninfo não diz nada.

Cobrança

O asfaltamento da Estrada Timbé é outro tema a ser cobrado em relação ao Estado. Entre as demandas junto à Prefeitura, a associação quer mais sinalização na Estrada da Ilha e na Dona Francisca, ensaibramentos de estradas rurais, ampliação da iluminação pública e instalação de pontos de ônibus e sinais turísticos. Até o combate ao borrachudo estará em pauta.

CPI da Saúde

Nesta semanda, o Tribunal de Contas do Estado vai se manifestar sobre a CPI na saúde de Joinville, realizada pela Câmara em 2015 para apurar a falta de medicamentos e a fila das consultas na rede municipal. A CPI foi formada após abertura de comissão processante contra o prefeito Udo Döhler não ter sido aceita pelos vereadores.

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Mais do mesmo

A comissão processante foi sugerida pelo Ministério Público após descumprimento de liminares na área da saúde. Comandada pela base governista, a CPI não trouxe nenhum fato que já não tivesse sido apontado pelo próprio MP. O envio ao TCE do resultado atende a procedimento de praxe.

Aviso ao TCU

O Sindicato dos Operadores Portuários de São Francisco do Sul foi até o Tribunal de Contas da União para pedir providências sobre a possibilidade de o governo do Estado ficar com os recursos do terminal, estimados em R$ 103 milhões (a quantia será reduzida com as obras e os serviços em andamento).

Sem divulgação

O TCU se manifestou na quarta sobre a solicitação, mas o conteúdo da decisão do ministro Bruno Dantos ainda não foi divulgado. O sindicato dos operadores quer o dinheiro sendo usado no próprio porto – a utilização no alargamento da BR-280 seria aceitável pela entidade, segundo o prefeito de São Francisco do Sul, Renato Gama Lobo.

Ações da saúde

O último balanço da Secretaria de Saúde de Joinville sobre o resultado de ações judiciais na área da saúde mostrou disparidade dos resultados dentro do Judiciário. Na Justiça estadual, 79% dos pedidos foram deferidos, com antecipação de tutela (liminar). Na Justiça Federal, ficou em 38%. O resultado deve ocorrer porque os casos de maior urgência vão parar na Justiça estadual. Os índices são de 2016.

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Ainda não saiu

Prevista pelo menos desde 2000, quando foi citada na campanha eleitoral por Luiz Henrique, a ponte entre as ruas Aubé e Plácido Olímpio, ligando os bairros Boa Vista e Bucarein, ainda não foi licitada. Anunciada como ¿iminente¿ pelos governos Carlito e Udo, já trocou de fonte de financiamento e até agora nada. É para sair pelo PAC 2.